Itxaso Torregrosa e Karmelo Landa foram os porta-vozes da conferência de imprensa massiva que hoje de manhã teve lugar em Donostia, na qual estiveram presentes as pessoas imputadas no processo 35/02 - conhecido como o das «herrikos» - e no processo contra 40 jovens independentistas detidos na operação de 2009. Ambos os julgamentos têm início em Outubro na Audiência Nacional espanhola.
Os porta-vozes afirmaram que, recorrendo aos processos judiciais, o Estado espanhol procura bloquear «o caminho para a paz à força». «Querem que o conflito se perpetue, para que nada mude e, assim, manterem a actual composição do Estado», referiram.
Insistiram que o Estado espanhol enfrenta uma crise profunda a nível económico, institucional e de modelo territorial, e que, na sua «extrema debilidade», não tem vontade de oferecer ao povo basco «qualquer solução democrática».
Sublinharam que, face a esta situação, os imputados se vão empenhar inteiramente em alcançar um cenário de «plenas possibilidades democráticas» para «ganhar o futuro que a ampla maioria» deste país necessita.
Neste sentido, fizeram um apelo à sociedade civil e às instituições para que construam um muro popular e façam frente a estes ataques frontais, e fizeram saber que no dia 26 de Outubro se irá realizar uma manifestação em Bilbo com o lema «Erasoen gainetik, Euskal Herria aurrera!» [Para lá dos ataques, o País Basco avante]. [Ver, na sequência: 200 bascos à espera de julgamento] / Fonte: naiz.info
Ver também: «Urriko epaiketak "garai berria irekitzeko erabakiari eraso frontala" dela salatu dute» (Berria)
sábado, 29 de junho de 2013
Manifestação em Bilbo contra os julgamentos de Outubro
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