segunda-feira, 17 de junho de 2013

Marchas às prisões de Córdova e de Herrera de la Mancha, contra a doutrina 197/2006

Há cerca de uma semana (dias 7, 8 e 9 de Junho), 35 pessoas de Azpeitia (Gipuzkoa, EH) participaram numa iniciativa solidária com o preso político seu conterrâneo Juan Karlos Arruti, Paterra, e contra a doutrina 197/2006 (conhecida como «doutrina Parot»). O autocarro partiu da localidade guipuscoana na sexta-feira e chegou à prisão de Córdova (Andaluzia) no sábado de manhã (dia 8). No local, os presentes manifestaram a sua solidariedade a Paterra e entregaram 1400 assinaturas contra a «doutrina Parot» ao director da prisão. Antes de regressarem a Azpeitia, no domingo de manhã, os bascos ainda deram um passeio pela parte antiga de Córdova.

Paterra cumpriu na íntegra a pena a que foi condenado há quase quatro anos - a 10 de Setembro de 2009 -, mas em Fevereiro do ano seguinte o Supremo Tribunal espanhol decidiu aplicar-lhe a doutrina 197/2006, prolongando-lhe a pena até Setembro de 2019.

Para o comité local do Herrira, «é impossível que os estados continuem a defender esta política penitenciária na Europa, porque vai contra os direitos humanos e porque nos afasta da solução que este povo quer para o longo conflito político». / Ver: uztarria.com / Ver também: herrira.org

Marcha a Herrera de la Mancha
A «doutrina Parot» foi aplicada a três presos da região guipuscoana de Goierri Garaia - Gonzalo Rodriguez (Ezkio-Itsaso), Kepa Solana (Legazpi) e Juani Delgado (Legazpi) -, e, em solidariedade com estes presos, o Herrira da comarca organizou três marchas às prisões onde eles se encontram.
A primeira foi ao cárcere de Herrera de la Mancha (Castela-a-Mancha), onde está o preso Gonzalo Rodriguez, e nela participaram 16 pessoas. Foram identificados pela Guarda Civil, que lhes apagou algumas imagens gravadas em vídeo (com a desculpa de que a prisão aparecia nas imagens), mas puderam prosseguir com a acção solidária. / Fonte: naiz.info

As Juntas de Araba pedem a libertação dos três presos alaveses gravemente doentes
As Juntas Gerais de Araba aprovaram a moção apresentada por Bildu, EB e PNV sobre a situação dos presos alaveses com doenças graves.
O texto solicita, «por razões humanitárias e no estrito cumprimento da legalidade vigente», a libertação dos presos gravemente doentes Gotzone López de Luzuriaga, José Ángel Biguri e José Ramón López de Abetxuko.
Pede ainda que, até à sua libertação, sejam transferidos para prisões próximas da sua terra de origem, «para que possam receber uma correcta assistência médica e aliviar, na medida do possível, o seu sofrimento, bem como o dos seus familiares e próximos».
A moção será enviada ao Tribunal Central de Vigilância Penitenciária da Audiência Nacional espanhola. O texto foi aprovado com os votos dos três grupos proponentes. O PSE absteve-se e o PP votou contra. / Fonte: naiz.info via arabakoHerrira