Os secretários-gerais do ELA, Adolfo Txiki Muñoz, e do LAB, Ainhoa Etxaide, deram hoje uma conferência de imprensa em Gasteiz, juntamente com os restantes sindicatos e agentes sociais que convocaram a Greve Geral de 30 de Maio, para fazer um balanço da jornada de luta, tendo-se mostrado satisfeitos com a ampla adesão.
A greve foi «um ponto de viragem», pois serviu para denunciar as «políticas ultraliberais dos governos, a destruição de emprego ou a falta de protecção social», mas também para «impulsionar um modelo social para Euskal Herria».
Neste sentido, anunciaram que no dia 14 de Junho se irá realizar a segunda assembleia para definir a Carta de Direitos Sociais de Euskal Herria, um documento que incluirá as bases de um modelo social próprio, e fizeram um apelo a todas as organizações que desejam uma mudança para que dêem o seu contributo. A primeira assembleia teve lugar a 25 de Maio em Eibar (Gipuzkoa). / Ver: naiz.info e LAB
O LAB propõe criação de acordo laboral ao nível de Euskal Herria e estabelecimento das bases da negociação colectiva
Depois de considerar esgotada a via iniciada pelo Governo de Gasteiz, a secretária-geral do LAB, Ainhoa Etxaide, e a secretária de Acção Sindical e Negociação Colectiva, Garbiñe Aranburu, deram conta do trabalho realizado no último ano e meio pelo sindicato para fazer frente às várias reformas laborais, bem como da luta que tem vindo a ser travada no âmbito da negociação colectiva.
Para tal, apresentaram um dossier em que se inclui uma cronologia dos últimos ataques à Negociação Colectiva, os objectivos e consequências dessas medidas e a importância de um quadro próprio para Euskal Herria. Este documento será enviado a instituições, forças políticas e empresários. [Na sequência, ver texto (em castelhano).]
Declarações da secretária-geral, Ainhoa Etxaide (euskaraz)
Fonte: LAB Sindikatua