segunda-feira, 19 de julho de 2010

Acto em memória do histórico líder da EAE-ANV Seber Ormaza, em Bermeo


No sábado, em Bermeo, foi prestada uma homenagem póstuma a Seber Ormaza, histórico militante abertzale e presidente da EAE-ANV durante vários anos, que faleceu em Fevereiro último. Ali, destacaram a sua honestidade política e sua luta incansável pela liberdade de Euskal Herria.

Dezenas de pessoas participaram em Bermeo, no sábado, no acto em memória do histórico militante ekintzale e presidente de ANV durante vários anos Seber Ormaza, que faleceu no dia 9 de Fevereiro deste ano. Os seus companheiros fizeram questão de recordar o exemplo de Ormaza enquanto militante pela liberdade de Euskal Herria e de glosar a sua figura como dirigente da força política. No acto, em que participaram destacados militantes da esquerda abertzale como Tasio Erkizia, Periko Solabarria ou o ex-preso político Angel Alcalde, foram também homenageados os seus familiares.

Durante a intervenção política realizada no decorrer da homenagem simples, lembraram a trajectória militante de Ormaza à frente da EAE-ANV, bem como o seu labor quando foi mahaikide do Herri Batasuna ou representante nas Juntas pela esquerda abertzale. Apontaram-no ainda como um dos principais impulsionadores da recuperação da memória histórica do país.

Entrando em detalhes, referiram como Seber Ormaza desconfiava sempre do PNV mas, por outro lado, «paralelamente a essa desconfiança, com qualquer abertzale honesto, estivesse onde estivesse, manifestava sempre a necessidade do trabalho em comum, acima dos interesses partidários». Exemplo disso é uma frase que muito usou: «Primeiro a pátria e depois o partido» («Lehenengo aberria eta gero alderdia»).

Assim, na intervenção mostraram-se seguros de que Seber Ormaza ficaria muito contente com o acordo subscrito entre a esquerda abertzale e o Eusko Alkartasuna e com iniciativas como a Independentistak ou a Adierazi EH, «cujo fito é o de defender a necessidade de um Estado basco e o respeito pelos direitos, passando por cima dos interesses partidários».

Fonte: Gara