Ex-porta-vozes de ICV, EE, EA, HB, EH e PNV na Câmara Municipal de Bilbo subscreveram uma declaração de apoio aos 22 imputados e imputadas no processo contra a Udalbiltza, na qual se mostram «extremamente preocupados» pelo facto de fazer uma acusação de terrorismo por actividades que têm a ver com o exercício da representação dos cidadãos.
Jon Nicolás (EE), José Manuel Uribarri (EA), Jon Aritz Bengoetxea (EA), Tasio Erkizia (HB), Josu Barandika (HB), Ameli Ortiz (HB), Karlos Rodríguez (HB), Marta Pérez (EH) e Juan Carlos Loidi (PNV) tornaram público na sexta-feira o texto - também subscrito por Andoni Rekagorri (ICV), que não esteve presente - numa conferência de imprensa em que também participaram Ibon Arbulu e Lander Etxebarria, ex-porta-vozes na CM de Bilbau e arguidos no processo contra a instituição nacional.
Tendo em vista o começo iminente do julgamento, os ex-porta-vozes quiseram olhar para trás e recordar os motivos que conduziram à construção da Udalbiltza, no dia 18 de Setembro de 1999. Os fundamentos iam desde a afirmação da existência de Euskal Herria como nação e a sua projecção a nível internacional; à ajuda no seu processo de estruturação política e na sua construção nacional e ao avanço no processo de inter-relação construtiva entre municípios de todos os territórios.
Cinco princípios que, no entender dos dos ex-porta-vozes bilbaínos, são «plenamente legítimos». Consideraram, assim, que é «contrário à democracia e à autonomia municipal» tentar criminalizar cargos eleitos municipais por terem dinamizado o trabalho da Udalbiltza; «tudo isso independentemente da apreciação política que cada um de nós faça sobre esse trabalho», afirmaram.
O manifesto subscrito exige ao Estado espanhol que retire a acusação, que solicita entre 10 e 15 anos de prisão para cada um dos imputados e a dissolução definitiva da Assembleia da Udalbiltza, bem como do Consórcio Udalbiltza e do Fundo Basco de Coesão e Desenvolvimento.
Por último, lembraram que no próximo sábado haverá uma manifestação em Bilbau para denunciar o início deste julgamento. Fizeram ainda um apelo especial aos habitantes da capital biscainha para que participem na mobilização.
Apoio em Baiona
Vários eleitos abertzales, membros da instituição nacional, apoiados por agentes sociais cujos projectos foram subsidiados pela instituição basca, convocaram para sábado uma concentração em frente ao Consulado de Espanha em Baiona, na qual participaram cerca de 80 pessoas. Na quinta-feira, dia em que arranca o julgamento, em Madrid, haverá uma concentração, às 18h00, em Hazparne (Lapurdi).
Notícia completa: Gara
Jon Nicolás (EE), José Manuel Uribarri (EA), Jon Aritz Bengoetxea (EA), Tasio Erkizia (HB), Josu Barandika (HB), Ameli Ortiz (HB), Karlos Rodríguez (HB), Marta Pérez (EH) e Juan Carlos Loidi (PNV) tornaram público na sexta-feira o texto - também subscrito por Andoni Rekagorri (ICV), que não esteve presente - numa conferência de imprensa em que também participaram Ibon Arbulu e Lander Etxebarria, ex-porta-vozes na CM de Bilbau e arguidos no processo contra a instituição nacional.
Tendo em vista o começo iminente do julgamento, os ex-porta-vozes quiseram olhar para trás e recordar os motivos que conduziram à construção da Udalbiltza, no dia 18 de Setembro de 1999. Os fundamentos iam desde a afirmação da existência de Euskal Herria como nação e a sua projecção a nível internacional; à ajuda no seu processo de estruturação política e na sua construção nacional e ao avanço no processo de inter-relação construtiva entre municípios de todos os territórios.
Cinco princípios que, no entender dos dos ex-porta-vozes bilbaínos, são «plenamente legítimos». Consideraram, assim, que é «contrário à democracia e à autonomia municipal» tentar criminalizar cargos eleitos municipais por terem dinamizado o trabalho da Udalbiltza; «tudo isso independentemente da apreciação política que cada um de nós faça sobre esse trabalho», afirmaram.
O manifesto subscrito exige ao Estado espanhol que retire a acusação, que solicita entre 10 e 15 anos de prisão para cada um dos imputados e a dissolução definitiva da Assembleia da Udalbiltza, bem como do Consórcio Udalbiltza e do Fundo Basco de Coesão e Desenvolvimento.
Por último, lembraram que no próximo sábado haverá uma manifestação em Bilbau para denunciar o início deste julgamento. Fizeram ainda um apelo especial aos habitantes da capital biscainha para que participem na mobilização.
Apoio em Baiona
Vários eleitos abertzales, membros da instituição nacional, apoiados por agentes sociais cujos projectos foram subsidiados pela instituição basca, convocaram para sábado uma concentração em frente ao Consulado de Espanha em Baiona, na qual participaram cerca de 80 pessoas. Na quinta-feira, dia em que arranca o julgamento, em Madrid, haverá uma concentração, às 18h00, em Hazparne (Lapurdi).
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