O Torturaren Aurkako Taldea (TAT) compareceu na quarta-feira num hotel do centro de Bilbau para dar a conhecer o seu parecer relativamente às denúncias de tortura apresentadas por quatro das pessoas detidas pela Ertzaintza em Janeiro em Ondarroa, Gizaburuaga e Aulesti, em especial sobre o caso de Urtza Alkorta Arrizabalaga. Ane Ituiño, advogada e porta-voz da organização, voltou a repetir o que os próprios detidos, as suas famílias e advogados tinham manifestado: «Que estas pessoas foram alvo de tortura, maus tratos e trato cruel» nas mãos da Polícia sob as ordens de Rodolfo Ares.
Ituiño insistiu em que a acusação se fundamenta nas próprias diligências policiais, nos relatórios forenses e nas respostas dadas pela Ertzaintza aos pedidos de informação feitos pelo Ararteko [Defensor do Povo] e um tribunal de Durango. Neste último caso, lembrou a advogada, respondeu-se à juíza que não existiam gravações videográficas dos interrogatórios feitos a Alkorta. Já ao Ararteko foi dito que não lhas podiam facultar pelo facto de haver um processo judicial a decorrer, no qual estavam a ser utilizadas.
A representante da organização que luta contra a prática da tortura salientou que este procedimento «é muito grave», acrescentando que o Departamento do Interior omite o acordo da Câmara de Gasteiz de Dezembro de 2006, à luz do qual está obrigado a gravar os interrogatórios aos detidos sob regime de incomunicação.
«Se aquilo que pretende é que nós deixemos de tornar públicas as denúncias de tortura, o que terá de fazer - referindo-se ao conselheiro Rodolfo Ares - é acabar com o regime de incomunicação, que é um espaço de impunidade que permite que este tipo de tratamento continue a ocorrer».
Com esta mensagem, Ituiño apoiou a forma de proceder do advogado dos detidos, Alfonso Zenon, que levou a Ares a apresentar um queixa por «um crime de calúnias» contra o advogado muskiztarra. Nessa altura, o conselheiro afirmou que «os depoimentos foram feitos com assistência judírica e gravados em vídeo»; há um mês, o Ararteko acusou-o de obstruir a investigação por não apresentar as alegadas provas videográficas que dizia possuir.
Ituiño afirmou que deve atender de uma vez por todas aos pedidos de instâncias internacionais. Criticou ainda o facto de a Ertzaintza não ter cumprido o que o médico forense lhe solicitou, quando pediu que Alkorta fosse atendida até depois do depoimento policial.
Agustín GOIKOETXEA
Fonte: Gara
Mikel Aiestaran, Xumai Matxain e Bittor Gonzalez serão postos em liberdade nos próximos dias
Mikel Aiestaran, Xumai Matxain e Bittor Gonzalez foram detidos no âmbito da operação policial contra a juventude independentista que teve lugar em Novembro último e que se saldou com outras 31 detenções. Mikel Aiestaran é de Villabona, Xumai Matxain de Zaldibia e Bittor Gonzalez de Gasteiz. Todos eles denunciaram maus tratos por parte das forças de segurança espanholas.
Cada qual terá de pagar 18 000 euros de fiança, e espera-se que amanhã mesmo sejam postos em liberdade.
Fonte: askatu.org
Marcam para 12 de Agosto a decisão sobre o mandado europeu contra Garikoitz Ibarluzea
Decorreu na quarta-feira, no Tribunal de Westminster, a audiência para examinar o mandado europeu emitido pelas autoridades espanholas contra Garikoitz Ibarluzea, preso em Londres em Março deste ano. A defesa exigiu a sua libertação devido às irregularidades existentes no pedido, sendo que existem três formulados pela Audiência Nacional de forma diferente. A decisão será dada a conhecer a 12 de Agosto. Entretanto, às portas do tribunal um protesto pedia a libertação do jovem de Ibarra (Gipuzkoa).
Fonte: Gara
Ataque fascista contra a Branka Kultur Elkartea
Ituiño insistiu em que a acusação se fundamenta nas próprias diligências policiais, nos relatórios forenses e nas respostas dadas pela Ertzaintza aos pedidos de informação feitos pelo Ararteko [Defensor do Povo] e um tribunal de Durango. Neste último caso, lembrou a advogada, respondeu-se à juíza que não existiam gravações videográficas dos interrogatórios feitos a Alkorta. Já ao Ararteko foi dito que não lhas podiam facultar pelo facto de haver um processo judicial a decorrer, no qual estavam a ser utilizadas.
A representante da organização que luta contra a prática da tortura salientou que este procedimento «é muito grave», acrescentando que o Departamento do Interior omite o acordo da Câmara de Gasteiz de Dezembro de 2006, à luz do qual está obrigado a gravar os interrogatórios aos detidos sob regime de incomunicação.
«Se aquilo que pretende é que nós deixemos de tornar públicas as denúncias de tortura, o que terá de fazer - referindo-se ao conselheiro Rodolfo Ares - é acabar com o regime de incomunicação, que é um espaço de impunidade que permite que este tipo de tratamento continue a ocorrer».
Com esta mensagem, Ituiño apoiou a forma de proceder do advogado dos detidos, Alfonso Zenon, que levou a Ares a apresentar um queixa por «um crime de calúnias» contra o advogado muskiztarra. Nessa altura, o conselheiro afirmou que «os depoimentos foram feitos com assistência judírica e gravados em vídeo»; há um mês, o Ararteko acusou-o de obstruir a investigação por não apresentar as alegadas provas videográficas que dizia possuir.
Ituiño afirmou que deve atender de uma vez por todas aos pedidos de instâncias internacionais. Criticou ainda o facto de a Ertzaintza não ter cumprido o que o médico forense lhe solicitou, quando pediu que Alkorta fosse atendida até depois do depoimento policial.
Agustín GOIKOETXEA
Fonte: Gara
Mikel Aiestaran, Xumai Matxain e Bittor Gonzalez serão postos em liberdade nos próximos dias
Mikel Aiestaran, Xumai Matxain e Bittor Gonzalez foram detidos no âmbito da operação policial contra a juventude independentista que teve lugar em Novembro último e que se saldou com outras 31 detenções. Mikel Aiestaran é de Villabona, Xumai Matxain de Zaldibia e Bittor Gonzalez de Gasteiz. Todos eles denunciaram maus tratos por parte das forças de segurança espanholas.
Cada qual terá de pagar 18 000 euros de fiança, e espera-se que amanhã mesmo sejam postos em liberdade.
Fonte: askatu.org
Marcam para 12 de Agosto a decisão sobre o mandado europeu contra Garikoitz Ibarluzea
Decorreu na quarta-feira, no Tribunal de Westminster, a audiência para examinar o mandado europeu emitido pelas autoridades espanholas contra Garikoitz Ibarluzea, preso em Londres em Março deste ano. A defesa exigiu a sua libertação devido às irregularidades existentes no pedido, sendo que existem três formulados pela Audiência Nacional de forma diferente. A decisão será dada a conhecer a 12 de Agosto. Entretanto, às portas do tribunal um protesto pedia a libertação do jovem de Ibarra (Gipuzkoa).
Fonte: Gara
Ataque fascista contra a Branka Kultur Elkartea
A sociedade cultural «Branka», de Getxo, recebeu a visita indesejada dos falangistas, que tiveram a «fineza» de deixar um «presente».
Quando iam abrir o espaço da associação, os membros da Branka, depararam com um frango sem cabeça pendurado na porta. Vinha ainda embrulhado num papel com os dizeres: «Esto es un regalo de Falange, Cuidado» [Ver fotos]
Parece que, com o calor de certos acontecimentos desportivos, os fascistas andam de peito inchado e a lançar ameaças a torto e a direito contra todo o tipo de grupos culturais, políticos, etc.
Quando iam abrir o espaço da associação, os membros da Branka, depararam com um frango sem cabeça pendurado na porta. Vinha ainda embrulhado num papel com os dizeres: «Esto es un regalo de Falange, Cuidado» [Ver fotos]
Parece que, com o calor de certos acontecimentos desportivos, os fascistas andam de peito inchado e a lançar ameaças a torto e a direito contra todo o tipo de grupos culturais, políticos, etc.
Fonte: boltxe.info
