quinta-feira, 29 de julho de 2010

A Etxerat vai levar a defesa do direito dos presos até às praias e estradas


Numa conferência de imprensa em Donostia, a Etxerat deu a conhecer as novas iniciativas que tem preparadas para os próximos dias.
Periko Estonba e Lurdes Zabalegi lembraram que existem actualmente 710 presos políticos, quase todos fora de Euskal Herria, a uma distância média superior a 700 km de suas casas.
Desde que a política de dispersão começou a ser aplicada em força, morreram 21 presos políticos e 16 familiares e amigos perderam a vida na estrada. Por outro lado, há ainda a realidade das «despesas impressionantes que a dispersão política representa» e que consideram uma forma de «chantagem». Por ano, «representa qualquer coisa como 15 milhões de euros», afirmaram.
Para denunciar a política penitenciária e exigir que os presos bascos, senhores de todos os seus direitos, sejam repatriados, virão para as estradas de Euskal Herria no sábado, 31 de Julho, entre as 12h00 e as 13h00.
Depois, no dia 1 de Agosto, realizarão uma concentração em Loiola, para interpelar os representantes do Governo de Lakua que nessa ocasião visitam a basílica.
Por fim, no dia 8 de Agosto, a defesa dos direitos dos presos chegará às praias, numa iniciativa que irá decorrer entre as 12h00 e as 13h00.
Os representantes da Etxerat pediram aos cidadãos bascos que participem nas mobilizações, «porque é hora de manifestar solidariedade e de compromisso».
Fonte: etxerat.info e Gara

Iniciativas recentes em defesa dos direitos dos presos
No sábado passado, realizou-se o Amnistia Eguna em Azpeitia (Gipuzkoa), no âmbito das festas locais, uma jornada solidária com os presos políticos em que participaram mais de 70 associações e cerca de 500 pessoas.
Também em defesa dos direitos presos políticos e dos refugiados, no domingo ao fim da tarde cerca de 250 pessoas participaram numa manifestação em Zornotza (Bizkaia). Fizeram o percurso com velas na mão, enquanto os familiares de presos e refugiados levavam uma faixa. No final, atearam fogo a uma cela de cartão, fazendo ouvir «espetxeak apurtu».
Fonte: askatu.org e askatu.org

A Ertzaintza andou em Villabona a remover símbolos a favor dos presos
Segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia, a Ertzaintza andou ontem de manhã pelas ruas de Villabona (Gipuzkoa) a remover cartazes e faixas alusivos à solidariedade com os presos, que se vêem em grande quantidade nesta altura, em virtude de estarem a decorrer as festas da localidade.
O Movimento pró-Amnistia criticou de forma veemente a atitude que a Ertzaintza está a ter este Verão, reprovando o facto de andarem no ambiente das festas e nos espaços festivos de armas ao ombro, «conscientes de que dessa forma podem gerar graves consequências».
Crêem que esta ocorrência é «especialmente grave» em Villabona, quando esta semana vai fazer um ano que faleceu o vice-presidente da Câmara Remi Ayestaran. No entender desta organização, «não é nenhum acaso que os ertzainas se andem a pavonear pelas ruas de Villabona precisamente esta semana».
Fonte: Gara
Por outro lado, o Movimento pró-Amnistia fez saber que a presença da Guarda Civil junto ao monte Txindoki (Gipuzkoa) tem sido «constante e asfixiante». Andam «para cima e para baixo de metralhadora ao ombro», tendo-se cruzado com diversos montanhistas. De acordo com a organização anti-repressiva, já identificaram e interrogaram algumas destas pessoas, e também já fizeram sentir a sua presença na localidade próxima de Larraitz, onde a «Guarda Civil anda a identificar e interrogar diversos cidadãos».
Fonte: Berria

Transferências de presos bascos nas prisões francesas
Os presos políticos bascos que estiveram em greve de fome em prisões do Estado francês como forma de luta contra a situação de isolamento foram transferidos nos últimos dias.
Arkaitz Agirregabiria, que levou a cabo uma greve de fome de 33 dias na prisão de Bourg-en-Bresse, foi levado para a prisão de Bordéus, onde se encontram outros presos bascos; Saioa Sanchez foi transferida para Poitiers; Maite Aranalde, Eñaut Aramendi e Mattin Olzomendi foram levados para Chateauroux; Mikel Karrera, para Poitiers Vivonne.
Fonte: askatu.org e askatu.org

Gaizka Likona, Asier Coloma e Carlos Renedo, extraditados há duas semanas
Estes jovens escaparam à operação policial de Novembro contra a juventude independentista e passaram a viver em Lapurdi, até que foram detidos, a 6 de Maio. Depois de alguns adiamentos, o Tribunal de Pau deu luz verde à entrega que tinha sido solicitada pelas autoridades espanholas. Os jovens foram extraditados há duas semanas.
Fonte: askatu.org