Numa conferência em que estiveram presentes numerosos órgãos de comunicação, em Bilbo, Marian Beitialarrangotia e Txelui Moreno, acompanhados por outros representantes da esquerda abertzale, encarregaram-se de transmitir as reflexões desta força política (em euskara e castelhano, respectivamente) sobre as reacções suscitadas pela declaração da ETA, cuja importância e alcance reiteraram, na medida em que, ao declarar um cessar-fogo permanente, geral e verificável, «responde ao que foi proposto por agentes internacionais e pelo Acordo de Gernika».
Neste contexto, pediram ao Governo espanhol, «a outra parte» à qual os signatários do Acordo se dirigem, que «dê passos na construção de um cenário democrático».
Em relação à resposta do Governo espanhol, consideram que é possível notar «duas sensações: a privada, na qual se percebe que é uma decisão com grande importância e peso, e a pública, que pretende continuar a manter a bola no campo da esquerda abertzale, procurando uma rápida amortização do conteúdo da declaração da ETA».
Não se esqueceram das «cabmbalhotas» que deram na segunda-feira, quando, ao terem conhecimento do comunicado, destacaram a sua importância, para depois desviarem as atenções com a discussão dos termos utilizados, «procurando assim fragilizar o seu conteúdo e potencial».
Salientaram, neste contexto, como se sentem «incómodos» aqueles que estão «instalados na confrontação» e que PP e PSOE «têm medo» de transmitir à sociedade espanhola a importância da declaração da ETA.
Mostraram-se decepcionados com o discurso do presidente do EBB do PNV, Iñigo Urkullu, tendo referido que a formação política jeltzale «não pode manter uma equidistância desta natureza neste momento histórico, dando cobertura aos sectores que alimentam o imobilismo».
Disseram, assim, «não entender como é que o PNV não é mais exigente e interpelativo com o Governo», em vez de «estar de forma permanente e exclusivamente apontado em direcção à esquerda abertzale».
A esquerda abertzale manifestou a sua disposição para trabalhar com os representantes internacionais envolvidos na busca de uma solução para o conflito e considerou «positiva» a reacção conjunta dos signatários de Gernika, tendo reiterado o seu «compromisso» com a materialização de todos os conteúdos dessa declaração.
Fonte: Gara
Notícia mais desenvolvida aqui.
Ver também:
«Avaliação da declaração da ETA e respostas», de Ezker Abertzalea
Neste contexto, pediram ao Governo espanhol, «a outra parte» à qual os signatários do Acordo se dirigem, que «dê passos na construção de um cenário democrático».
Em relação à resposta do Governo espanhol, consideram que é possível notar «duas sensações: a privada, na qual se percebe que é uma decisão com grande importância e peso, e a pública, que pretende continuar a manter a bola no campo da esquerda abertzale, procurando uma rápida amortização do conteúdo da declaração da ETA».
Não se esqueceram das «cabmbalhotas» que deram na segunda-feira, quando, ao terem conhecimento do comunicado, destacaram a sua importância, para depois desviarem as atenções com a discussão dos termos utilizados, «procurando assim fragilizar o seu conteúdo e potencial».
Salientaram, neste contexto, como se sentem «incómodos» aqueles que estão «instalados na confrontação» e que PP e PSOE «têm medo» de transmitir à sociedade espanhola a importância da declaração da ETA.
Mostraram-se decepcionados com o discurso do presidente do EBB do PNV, Iñigo Urkullu, tendo referido que a formação política jeltzale «não pode manter uma equidistância desta natureza neste momento histórico, dando cobertura aos sectores que alimentam o imobilismo».
Disseram, assim, «não entender como é que o PNV não é mais exigente e interpelativo com o Governo», em vez de «estar de forma permanente e exclusivamente apontado em direcção à esquerda abertzale».
A esquerda abertzale manifestou a sua disposição para trabalhar com os representantes internacionais envolvidos na busca de uma solução para o conflito e considerou «positiva» a reacção conjunta dos signatários de Gernika, tendo reiterado o seu «compromisso» com a materialização de todos os conteúdos dessa declaração.
Fonte: Gara
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Ver também:
«Avaliação da declaração da ETA e respostas», de Ezker Abertzalea