Periko Solabarria, Portugalete (Bizkaia) * E.H.
«Victor queria fazer crescer uma flor, mas duas balas feriram-no de morte quando distribuía folhas para a greve de 1975, e plantamos outra».
Bizkaia, 20 de Janeiro de 1975
Portugalete uma manhã um grito, um grito sulca os ventos são seis da manhã mataram um companheiro. Víctor, chamava-se Víctor dizem que era muito jovem e operário, quem terá morto mãe um filho da nossa terra, dizem que fazia uma coisa que era proibido fazer, que lançava folhas pedindo liberdades para o povo, dizem que morreu a sangrar pelas costas e pelo peito, que a sangue frio e com balas lhe atravessaram o corpo, diz-me mãe por que é assim, porque assassinam trabalhadores quando pedem liberdade e defendem os seus direitos, mãe deixa-me ir vingar a morte de um companheiro, mãe deixa-me ir vingar um filho da nossa terra.
Víctor, Víctor agora descansa, o teu esforço bastou, nascerão mais comunistas à luz da tua lembrança.
Sare Info:
Oroimena, duintasuna eta borroka!
Memória, dignidade e luta!
Fonte: SareAntifaxista
Nota: editamos os textos que traduzimos sempre que o achamos pertinente; neste caso, julgámos que devíamos respeitar o texto tal e qual como se apresentava