Sentenças como a que absolve os processados da Udalbiltza costumam levar aqueles que gerem a repressão a fazer declarações do tipo «isto mostra que a justiça funciona» e «Espanha é um Estado garantista».
Num Estado, a Justiça funciona quando não é possível alguém estar indiciado durante oito anos sem que haja uma única prova que sustente as acusações. Porque não estamos a falar da existência ou não de uma impressão digital numa pistola, mas de um processo judicial com uma vintena de arguidos acusados de pertencer à ETA sem que exista qualquer relação pessoal entre eles e a ETA nem entre a associação a que pertencem e a ETA.
Com esta absolvição, não se fez justiça, pôs-se fim a uma injustiça que começou em 2003. Não é a mesma coisa.
Iñaki IRIONDO
Fonte: Gara
«Satisfacción en Euskal Herria tras la absolución de los electos de Udalbiltza», de Iñaki IRIONDO (Gara)
«Errugabetzat jo dituzte Udalbiltza eta auzipetuak» (Berria)
A Udalbiltza e os arguidos são considerados inocentes
«"Udalbiltza est un projet nationaliste mais pas terroriste" estime l'Audience nationale», de Giulano CAVATERRA (Lejpb-EHko_kazeta)