A sentença do julgamento da Udalbiltza ficar-se-á a conhecer dois meses e meio depois de concluída a audiência oral. O presidente do tribunal, Javier Gómez Bermúdez, notificou a defesa de que a sentença se tornará pública no dia 20 de Janeiro de manhã. Não chamou a Madrid os 21 bascos que foram julgados, nem os advogados, pois a sentença ser-lhes-á comunicada por correio electrónico.
Alguns dos arguidos deram ontem uma conferência de imprensa em Donostia, acompanhados por dezenas de agentes sociais, políticos e sindicais e membros da iniciativa Bai Udalbiltzari, que os apoiou ao longo de todo o processo.
Maribi Ugarteburu, em nome dos processados, disse que, perante a aproximação da sentença, têm uma «mescla de sensações». «Estamos nervosos, porque depois de sete anos e meio de processo a nossa liberdade e o nosso futuro estão em jogo», confessou.
No entanto, apesar do nervosismo, também estão «tranquilos e serenos», pois sentem-se «muito orgulhosos pelo trabalho realizado como eleitos e como membros da Udalbiltza, que desenvolveram em defesa de todos os direitos democráticos», e porque os passos que deram na altura foram dados «com a total convicção» de que um instrumento como a instituição nacional «seria muito valioso no caminho para a paz e a democracia».
Os arguidos sentem-se esperançados porque no julgamento «ficou clara» a legitimidade da instituição nacional e foi demonstrada «de cima abaixo» a falsidade das acusações. Lembraram, contudo, que «mesmo com o julgamento ganho, falta a sentença, e isso não está nas nossas mãos».
Concentrações em frente às Câmaras Municipais no dia 19
Ugarteburu fez referência ao cessar-fogo declarado pela ETA como «um passo positivo e significativo», e destacou a necessidade de «ir acumulando passos» na resolução do conflito. Sublinhou a «contribuição simples» da Udalbiltza para alcançar esse objectivo e, «agora que julgamos que se aproxima a luz ao fim do túnel», sentem-se «orgulhosos» pelo caminho empreendido.
Os processados pediram aos cidadãos que se concentrem em frente aos Municípios no dia 19 de Janeiro, véspera da leitura da sentença, com o lema «Udalbiltza aske, justizia = absoluzioa».
Fonte: Gara
Alguns dos arguidos deram ontem uma conferência de imprensa em Donostia, acompanhados por dezenas de agentes sociais, políticos e sindicais e membros da iniciativa Bai Udalbiltzari, que os apoiou ao longo de todo o processo.
Maribi Ugarteburu, em nome dos processados, disse que, perante a aproximação da sentença, têm uma «mescla de sensações». «Estamos nervosos, porque depois de sete anos e meio de processo a nossa liberdade e o nosso futuro estão em jogo», confessou.
No entanto, apesar do nervosismo, também estão «tranquilos e serenos», pois sentem-se «muito orgulhosos pelo trabalho realizado como eleitos e como membros da Udalbiltza, que desenvolveram em defesa de todos os direitos democráticos», e porque os passos que deram na altura foram dados «com a total convicção» de que um instrumento como a instituição nacional «seria muito valioso no caminho para a paz e a democracia».
Os arguidos sentem-se esperançados porque no julgamento «ficou clara» a legitimidade da instituição nacional e foi demonstrada «de cima abaixo» a falsidade das acusações. Lembraram, contudo, que «mesmo com o julgamento ganho, falta a sentença, e isso não está nas nossas mãos».
Concentrações em frente às Câmaras Municipais no dia 19
Ugarteburu fez referência ao cessar-fogo declarado pela ETA como «um passo positivo e significativo», e destacou a necessidade de «ir acumulando passos» na resolução do conflito. Sublinhou a «contribuição simples» da Udalbiltza para alcançar esse objectivo e, «agora que julgamos que se aproxima a luz ao fim do túnel», sentem-se «orgulhosos» pelo caminho empreendido.
Os processados pediram aos cidadãos que se concentrem em frente aos Municípios no dia 19 de Janeiro, véspera da leitura da sentença, com o lema «Udalbiltza aske, justizia = absoluzioa».
Fonte: Gara