Itsaso Urtiaga denunciou maus tratos psicológicos na presença do juiz Fernando Grande-Marlaska, que a mandou seguir em liberdade sem fiança. Horas antes, Iraitz Gesalaga tinha sido encarcerado em função de um mandado europeu emitido contra ele. O jovem tinha localizado um aparelho de seguimento no seu veículo, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia.
Apresentam um documento a reclamar o fim do regime de incomunicação
Iraitz Gesalaga e Itsaso Urtiaga foram presos na madrugada de terça-feira em Ziburu (Lapurdi) e Zarautz (Gipuzkoa), respectivamente, um dia depois de a ETA ter declarado um cessar-fogo permanente, geral e verificável. O Ministério espanhol do Interior apressou-se a dizer que as detenções constituíram um «golpe importante para a ETA» e lançou graves acusações, sobretudo contra Gesalaga, que acusou de ser «o informático e responsável de segurança» da organização armada. A reacção dos meios franceses foi muito mais comedida, tendo colocado os dois detidos «num segundo nível» dentro da organização armada.
Permaneceram ambos incomunicáveis e não se soube nada deles até ontem. De acordo com informações avançadas pelo Movimento pró-Amnistia, Itsaso Urtiaga foi presente a tribunal incomunicável, situação em que esteve desde a sua detenção por parte da Guarda Civil. Na presença do juiz Fernando Grande-Marlaska, afirmou ter sido submetida a maus tratos psicológicos.
O juiz mandou-a seguir em liberdade sem fiança. No entanto, a jovem terá de comparecer no tribunal quinzenalmente e não pode abandonar o Estado espanhol.
Gesalaga foi conduzido ontem de manhã à presença do magistrado do Ministério Público – nem sequer o transferiram para Paris –, tendo sido depois encarcerado numa prisão próxima de Toulose. Foi-lhe comunicado o mandado europeu emitido pelas autoridades espanholas, que será examinado na próxima segunda-feira em Pau.
Semanas antes da sua detenção, o jovem tinha descoberto um aparelho para efeitos de seguimento e controlo no seu automóvel e preparava-se para apresentar queixa. «Sabia que estava a ser alvo de vigilância policial e, ainda assim, fazia uma vida pública», sublinhou o Movimento pró-Amnistia.
Fonte: Gara / Mais info: aqui
Bertsularien Lagunak solidária com Iraitz Gesalaga
Na manhã do dia 11 de Janeiro, a Polícia francesa procedeu à detenção de Iraitz Gesalaga em sua casa, em Ziburu. Ao mesmo tempo, a sua companheira era presa em Zarautz, no âmbito de uma operação empreendida pela Polícia espanhola. A associação Bertsularien Lagunak Elkartea refere num comunicado que o jovem trabalhava no seio dessa associação: «Enviamos a Iraitz a nossa solidariedade e o nosso apoio. Queremos que Iraitz esteja ao nosso lado, para poder prosseguir o seu trabalho.» A associação indica que, durante a detenção, a Polícia apreendeu inúmeros documentos e material informático que lhe pertencia. A Bertsularien Lagunak pede à Polícia que lhos devolva. Para além disso, tem havido concentrações de apoio tanto em Ziburu como em Zarautz.
Béatrice MOLLE
Fonte: Lejpb-EHko_kazeta
AN absolveu 14 donostiarras acusados de formar «um grupo de kale borroka»
A Audiência Nacional espanhola absolveu os catorze donostiarras julgados no final do ano passado no tribunal especial, acusados de pertencer a «um grupo que se dedicava à kale borroka entre 1996 e 2000». Neste litígio, algumas pessoas tinha sido constituídas arguidas pelo mero facto de pertencerem à Junta Directiva da Herria, uma herriko taberna situada na Alde Zaharra da capital guipuscoana. O.L.
Ver: Gara
Mikel Totorika e Haritz Petralanda, em liberdade sob fiança
A Audiência Nacional espanhola decretou liberdade sob fiança de 30 000 euros para Mikel Totorika e para Haritz Petralanda, de Sestao e Zamudio (Bizkaia). Foram ambos detidos no final de Novembro de 2009, no âmbito da operação policial levada a cabo contra jovens independentistas. Totorika esteve desde então na prisão de Soto del Real e Petralanda na de Aranjuez.
Fonte: Gara
Ataramiñe: cadernos de literatura 07, 08 e 09 disponíveis na Internet
Os volumes 07, 08 e 09 dos cadernos Ataramiñe, que reúnem a literatura nascida na prisão e no desterro, encontram-se disponíveis na Internet em formato pdf. O volume 10 encontra-se à venda nos locais habituais.
Fonte: askatu.org
Apresentam um documento a reclamar o fim do regime de incomunicação
Iraitz Gesalaga e Itsaso Urtiaga foram presos na madrugada de terça-feira em Ziburu (Lapurdi) e Zarautz (Gipuzkoa), respectivamente, um dia depois de a ETA ter declarado um cessar-fogo permanente, geral e verificável. O Ministério espanhol do Interior apressou-se a dizer que as detenções constituíram um «golpe importante para a ETA» e lançou graves acusações, sobretudo contra Gesalaga, que acusou de ser «o informático e responsável de segurança» da organização armada. A reacção dos meios franceses foi muito mais comedida, tendo colocado os dois detidos «num segundo nível» dentro da organização armada.
Permaneceram ambos incomunicáveis e não se soube nada deles até ontem. De acordo com informações avançadas pelo Movimento pró-Amnistia, Itsaso Urtiaga foi presente a tribunal incomunicável, situação em que esteve desde a sua detenção por parte da Guarda Civil. Na presença do juiz Fernando Grande-Marlaska, afirmou ter sido submetida a maus tratos psicológicos.
O juiz mandou-a seguir em liberdade sem fiança. No entanto, a jovem terá de comparecer no tribunal quinzenalmente e não pode abandonar o Estado espanhol.
Gesalaga foi conduzido ontem de manhã à presença do magistrado do Ministério Público – nem sequer o transferiram para Paris –, tendo sido depois encarcerado numa prisão próxima de Toulose. Foi-lhe comunicado o mandado europeu emitido pelas autoridades espanholas, que será examinado na próxima segunda-feira em Pau.
Semanas antes da sua detenção, o jovem tinha descoberto um aparelho para efeitos de seguimento e controlo no seu automóvel e preparava-se para apresentar queixa. «Sabia que estava a ser alvo de vigilância policial e, ainda assim, fazia uma vida pública», sublinhou o Movimento pró-Amnistia.
Fonte: Gara / Mais info: aqui
Bertsularien Lagunak solidária com Iraitz Gesalaga
Na manhã do dia 11 de Janeiro, a Polícia francesa procedeu à detenção de Iraitz Gesalaga em sua casa, em Ziburu. Ao mesmo tempo, a sua companheira era presa em Zarautz, no âmbito de uma operação empreendida pela Polícia espanhola. A associação Bertsularien Lagunak Elkartea refere num comunicado que o jovem trabalhava no seio dessa associação: «Enviamos a Iraitz a nossa solidariedade e o nosso apoio. Queremos que Iraitz esteja ao nosso lado, para poder prosseguir o seu trabalho.» A associação indica que, durante a detenção, a Polícia apreendeu inúmeros documentos e material informático que lhe pertencia. A Bertsularien Lagunak pede à Polícia que lhos devolva. Para além disso, tem havido concentrações de apoio tanto em Ziburu como em Zarautz.
Béatrice MOLLE
Fonte: Lejpb-EHko_kazeta
AN absolveu 14 donostiarras acusados de formar «um grupo de kale borroka»
A Audiência Nacional espanhola absolveu os catorze donostiarras julgados no final do ano passado no tribunal especial, acusados de pertencer a «um grupo que se dedicava à kale borroka entre 1996 e 2000». Neste litígio, algumas pessoas tinha sido constituídas arguidas pelo mero facto de pertencerem à Junta Directiva da Herria, uma herriko taberna situada na Alde Zaharra da capital guipuscoana. O.L.
Ver: Gara
Mikel Totorika e Haritz Petralanda, em liberdade sob fiança
A Audiência Nacional espanhola decretou liberdade sob fiança de 30 000 euros para Mikel Totorika e para Haritz Petralanda, de Sestao e Zamudio (Bizkaia). Foram ambos detidos no final de Novembro de 2009, no âmbito da operação policial levada a cabo contra jovens independentistas. Totorika esteve desde então na prisão de Soto del Real e Petralanda na de Aranjuez.
Fonte: Gara
Ataramiñe: cadernos de literatura 07, 08 e 09 disponíveis na Internet
Os volumes 07, 08 e 09 dos cadernos Ataramiñe, que reúnem a literatura nascida na prisão e no desterro, encontram-se disponíveis na Internet em formato pdf. O volume 10 encontra-se à venda nos locais habituais.
Fonte: askatu.org