Oihana Agirre foi ontem julgada na Audiência Nacional espanhola, acusada de ser «dirigente» da Askatasuna, numa audiência em que a Procuradoria manteve o pedido de 12 anos de prisão e a Asociación Víctimas del Terrorismo (AVT) pediu uma pena de 13 anos de prisão.
A advogada da donostiarra, Ainhoa Baglietto, pediu a sua absolvição. A advogada disse ao Gara que as duas provas apresentadas em tribunal para sustentar a acusação contra Agirre são a documentação apreendida em sua casa, que a donostiarra disse não lhe pertencer, e a sua participação numa conferência de imprensa.
Baglietto salientou o facto de no julgamento ter ficado demonstrado que o movimento pró-amnistia é composto por familiares e perseguidos políticos, e que denunciar a violação de direitos dos presos políticos bascos não constitui um delito.
A advogada destacou ainda que a Procuradoria não apresentou um único argumento que justificasse o pedido de doze anos. Segundo indicou, as acusações contra Agirre «baseiam-se na prova pericial realizada pelos polícias, em que apontam Oihana Agirre como responsável de Gipuzkoa ou de uma secção de trabalho desse mesmo herrialde, o que, tomando como base sentenças anteriores sobre as Gestoras, daria lugar a um pedido de 8 anos, mas nunca de doze e treze anos», precisou.
A advogada da donostiarra, Ainhoa Baglietto, pediu a sua absolvição. A advogada disse ao Gara que as duas provas apresentadas em tribunal para sustentar a acusação contra Agirre são a documentação apreendida em sua casa, que a donostiarra disse não lhe pertencer, e a sua participação numa conferência de imprensa.
Baglietto salientou o facto de no julgamento ter ficado demonstrado que o movimento pró-amnistia é composto por familiares e perseguidos políticos, e que denunciar a violação de direitos dos presos políticos bascos não constitui um delito.
A advogada destacou ainda que a Procuradoria não apresentou um único argumento que justificasse o pedido de doze anos. Segundo indicou, as acusações contra Agirre «baseiam-se na prova pericial realizada pelos polícias, em que apontam Oihana Agirre como responsável de Gipuzkoa ou de uma secção de trabalho desse mesmo herrialde, o que, tomando como base sentenças anteriores sobre as Gestoras, daria lugar a um pedido de 8 anos, mas nunca de doze e treze anos», precisou.
Notícia completa: Gara / Na foto, concentração de apoio a Oihana.
Em memória de Aitor Elortza, homenagem no 5.º aniversário da sua morte
Aitor Elortza Unanue (Paris, 1960 - Baiona, 2006)
Aitor envolveu-se ainda jovem na luta popular por uma Euskal Herria livre e justa. Tornou-se membro dos Comandos Autónomos Anticapitalistas. Em 1979, com 19 anos de idade, foi para Ipar Euskal Herria, escapando à perseguição policial. Mas também ali a sua vida seria marcada pela militância, a perseguição policial, as detenções e a falta de estabilidade. Foi para o México e, depois de regressar, esteve novamente na prisão. Viria a falecer em sua casa, doente, no dia 16 de Janeiro de 2006.
Em Junho desse ano, foi-lhe prestada uma homenagem no Portu Zaharra de Algorta (Bizkaia) e as suas cinzas foram lançadas ao mar. Fotos: aqui e aqui
Fonte: etengabe
Em memória de Aitor Elortza, homenagem no 5.º aniversário da sua morte
Aitor Elortza Unanue (Paris, 1960 - Baiona, 2006)
Aitor envolveu-se ainda jovem na luta popular por uma Euskal Herria livre e justa. Tornou-se membro dos Comandos Autónomos Anticapitalistas. Em 1979, com 19 anos de idade, foi para Ipar Euskal Herria, escapando à perseguição policial. Mas também ali a sua vida seria marcada pela militância, a perseguição policial, as detenções e a falta de estabilidade. Foi para o México e, depois de regressar, esteve novamente na prisão. Viria a falecer em sua casa, doente, no dia 16 de Janeiro de 2006.
Em Junho desse ano, foi-lhe prestada uma homenagem no Portu Zaharra de Algorta (Bizkaia) e as suas cinzas foram lançadas ao mar. Fotos: aqui e aqui
Fonte: etengabe