O preso político Ikoitz Arrese, detido na operação contra jovens independentistas de Outubro último, devia depor anteontem em tribunal, em virtude da queixa que apresentou por tortura após a sua detenção. O porta-voz da Ikasle Abertzaleak foi levado até ao tribunal de instrução de Colmenar Viejo algemado e, quando a sua advogada pediu aos guardas civis que lhe retirassem as algemas, estes recusaram-se. O magistrado aceitou a recusa da instituição militar e Arrese não quis depor nestas circunstâncias, como depois o TAT faria saber.
Fonte: Gara
Jordi Grau foi encarcerado ontem de manhã em Soto del Real
Jordi Grau esteve até ontem detido e incomunicável nas mãos da Ertzaintza, acusado de participar numa acção de sabotagem em Karrantza (Bizkaia) em 2006. Ontem de manhã, foi presente a tribunal - AN espanhola - e afirmou ter sido tratado de forma correcta, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia.
Uma semana depois de Urtzi Azpiroz, jovem de 33 anos, ter sido encarcerado, acusado de participação numa acção de kale borroka em 2002 em Andoain (Gipuzkoa), na quarta-feira a Ertzaintza deteve Jordi Grau, de 32 anos e natural de Karrantza, por alegada participação numa acção de sabotagem em Artzentales em 2006, colocando um artefacto explosivo junto à sucursal do BBK que não chegou a explodir.
O Movimento pró-Amnistia fez saber que a Ertzaintza, além de deter o habitante de Karrantza, também efectuou buscas em duas casas nessa localidade biscainha, bem como no bar em que o jovem trabalha. Ao todo, perto de onze horas de buscas. Nesse mesmo dia, 80 pessoas concentraram-se em Karrantza em protesto contra a detenção.
Em relação às provas de ADN que a Polícia dirigida por Rodolfo Ares afirma possuir, o movimento anti-repressivo avisou que a Ertzaintza está recolher amostras de ADN nas terras e bairros de Gipuzkoa, Araba e Bizkaia para depois as usar em operações semelhantes.
Fonte: Gara e askatu.org
Os jovens julgados por uma inscrição pintada contra o TGV negam as acusações
Começou ontem na Audiência Nacional espanhola o julgamento de três jovens acusados de fazer uma inscrição contra o TGV em Julho de 2009 - Nahia Iglesias, Nerea Zuloaga e Markel Mendizabali - e para os quais o MP espanhol pediu, entre outras coisas, três anos de prisão. Os jovens, por seu lado, refutaram essa acusação e também a de pertencerem à Segi.
Notícia completa: Berria
O vereador de Kanpetzu Jon Basterra denunciou esta quinta-feira a presença policial asfixiante e permanente que se tem sentido nos últimos tempos em Kanpetzu (Araba), e que aumentou nos últimos dias. Assim, disse que, além dos controlos que fazem na estrada, os agentes policiais irrompem pelo centro da localidade, identificando os transeuntes.
Fonte: Gara