quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A mãe de um prisioneiro basco teve um ataque de ansiedade num locutório de Fleury-Mérogis, denunciou a Askatasuna


Em comunicado, o movimento Askatasuna denunciou um incidente que ocorreu no sábado passado na prisão de Fleury-Mérogis, no âmbito da visita a quatro prisioneiros políticos bascos por parte das suas famílias. «Nós exigimos respeito pelos direitos dos prisioneiros políticos bascos e dos seus familiares, a começar pelo direito a ser socorrido em caso de urgência», indicam os seus membros. Em causa, a lentidão na intervenção dos funcionários na altura em que a mãe de Iker Akarregi teve uma crise de ansiedade, depois de ter passado muito tempo à espera [fechada numa cabine] de poder visitar o seu filho. As famílias souberam depois que a demora, perto de uma hora, se ficou a dever «ao acosso de um funcionário», que tinha tentado impor revistas suplementares aos quatro prisioneiros. «Exigimos o fim da impunidade dos guardas», acrescentam.
A imagem refere-se a uma concentração solidária com o País Basco, que teve lugar no dia seguinte, domingo, em Paris: visava defender a resolução política do conflito, apoiar os presos políticos bascos e manifestar solidariedade a Aurore Martin, repudiando o mandado europeu de que foi alvo.
Fonte: Lejpb-EHko_kazeta / Ver também: Gara

Recepção em Laudio a Patxi Abad, depois de sete anos preso em prisões espanholas
Cerca de 300 pessoas participaram no domingo na recepção a Patxi Abad, que permaneceu sete anos preso em várias prisões espanholas. Depois de recordar os prisioneiros de Laudio (Araba) que continuam encarcerados, o próprio Abad fez um apelo à continuidade da mobilização pela liberdade de Euskal Herria. Depois das boas-vindas, houve uma manifestação para exigir o repatriamento dos presos políticos bascos.
Notícia completa: Gara

Haimar Altuna, em liberdade
O preso político Haimar Altuna Ijurko saiu ontem em liberdade, depois de passar quase seis anos na prisão e um dia depois de ter sido julgado. O ibartarra foi detido pela Polícia francesa em Março de 2005 e passou cinco anos na prisão no Estado francês - acusado de ligação à ETA-, tendo sido extraditado o ano passado. Desde então esteve nos cárceres de Soto del Real e de Huelva. Anteontem, foi julgado na Audiência Nacional espanhola, tendo o magistrado da acusação pedido uma pena adicional de oito anos de cadeia. Ontem, saiu em liberdade.
Fonte: Gara