A marcha, que se iniciou no meio de intenso frio nos cinemas Golem às 17h40, era presidida por uma grande pancarta levada por signatários do Acordo de Gernika e na qual se afirmava em euskara «En el camino de la paz. Soluciones democráticas. No más detenciones» [Bake bidean, aterabide demokratikoak orain, atxiloketa gehiagorik ez!].
Atrás dela, uma outra levada pelos familiares dos detidos na operação de terça-feira, em que se lia «Aski da. Nunca más».
Os manifestantes exibiram reproduções da capa do Acordo de Gernika – «Bake bidean. Aterabide demokratikoen akordioa» –, exigiram a libertação dos detidos e denunciaram a prática da tortura.
«Atxilotuak askatu» e «Aquí se tortura como en la dictadura» foram duas das palavras de ordem mais ouvidas numa tarde em que os quatro detidos que ainda permaneciam incomunicáveis foram presentes a tribunal.
Ao deixarem de estar incomunicáveis, e após um primeiro contacto com a sua advogada, todos eles afirmaram ter sido torturados pela instituição militar.
Já ontem, os dois jovens que tinham estado incomunicáveis nas mãos da Guarda Civil e que foram presentes a tribunal, Iker Moreno e Xabier Beortegi, afirmaram ter sido submetidos a tortura.
Jovens ataviados com caixas representando câmaras de televisão fizeram uma paródia em defesa do Apurtu, que foi recebida com aplausos pelos manifestantes.
Aposta no processo
Em declarações anteriores à manifestação, a autarca de Hernani, Marian Beitialarrangoitia, lançou três mensagens: «quem acreditar que com esta atitude vai afastar a esquerda abertzale um só milímetro do caminho empreendido, está muito enganado; em segundo lugar, a esquerda abertzale, confrontada com mais repressão, responderá com mais processo democrático; e, em terceiro lugar, afirmamos que quem insistir numa atitude violenta irá ter Euskal Herria pela frente». A representante da esquerda abertzale denunciou também a forma como os detidos e os seus familiares foram tratados.
O secretário-geral do EA, Pello Urizar, afirmou que, «por mais tentativas que o Governo espanhol e o Estado espanhol façam para bloquear este processo, não o irão conseguir, porque os cidadãos bascos vão dinamizá-lo até que se torne uma realidade».
Da parte do Aralar, Patxi Zabaleta referiu que «o esforço que temos de fazer para a paz é o esforço que temos de fazer também para a normalização democrática, e a aplicação da lei antiterrorista, das jurisdições especiais e estas detenções deixam claro que falta muito para a normalização».
Oskar Matute disse que a Alternatiba está «a favor do caminho da paz e das soluções democráticas e, consequentemente, quer alçar a voz contra as operações políticas encobertas sob o manto das detenções e que não são mais que obstáculos evidentes no processo iniciado em Euskal Herria».
Fonte: Gara
«Milaka lagunek salatu dute Espainiaren jarrera, Iruñean» (Berria)
Milhares de pessoas protestaram contra a atitude de Espanha, em Iruñea
Atrás dela, uma outra levada pelos familiares dos detidos na operação de terça-feira, em que se lia «Aski da. Nunca más».
Os manifestantes exibiram reproduções da capa do Acordo de Gernika – «Bake bidean. Aterabide demokratikoen akordioa» –, exigiram a libertação dos detidos e denunciaram a prática da tortura.
«Atxilotuak askatu» e «Aquí se tortura como en la dictadura» foram duas das palavras de ordem mais ouvidas numa tarde em que os quatro detidos que ainda permaneciam incomunicáveis foram presentes a tribunal.
Ao deixarem de estar incomunicáveis, e após um primeiro contacto com a sua advogada, todos eles afirmaram ter sido torturados pela instituição militar.
Já ontem, os dois jovens que tinham estado incomunicáveis nas mãos da Guarda Civil e que foram presentes a tribunal, Iker Moreno e Xabier Beortegi, afirmaram ter sido submetidos a tortura.
Jovens ataviados com caixas representando câmaras de televisão fizeram uma paródia em defesa do Apurtu, que foi recebida com aplausos pelos manifestantes.
Aposta no processo
Em declarações anteriores à manifestação, a autarca de Hernani, Marian Beitialarrangoitia, lançou três mensagens: «quem acreditar que com esta atitude vai afastar a esquerda abertzale um só milímetro do caminho empreendido, está muito enganado; em segundo lugar, a esquerda abertzale, confrontada com mais repressão, responderá com mais processo democrático; e, em terceiro lugar, afirmamos que quem insistir numa atitude violenta irá ter Euskal Herria pela frente». A representante da esquerda abertzale denunciou também a forma como os detidos e os seus familiares foram tratados.
O secretário-geral do EA, Pello Urizar, afirmou que, «por mais tentativas que o Governo espanhol e o Estado espanhol façam para bloquear este processo, não o irão conseguir, porque os cidadãos bascos vão dinamizá-lo até que se torne uma realidade».
Da parte do Aralar, Patxi Zabaleta referiu que «o esforço que temos de fazer para a paz é o esforço que temos de fazer também para a normalização democrática, e a aplicação da lei antiterrorista, das jurisdições especiais e estas detenções deixam claro que falta muito para a normalização».
Oskar Matute disse que a Alternatiba está «a favor do caminho da paz e das soluções democráticas e, consequentemente, quer alçar a voz contra as operações políticas encobertas sob o manto das detenções e que não são mais que obstáculos evidentes no processo iniciado em Euskal Herria».
Fonte: Gara
«Milaka lagunek salatu dute Espainiaren jarrera, Iruñean» (Berria)
Milhares de pessoas protestaram contra a atitude de Espanha, em Iruñea
Isto é democracia!?
Democracia para Euskal Herria!
«"O saco", ameaças de violação e eléctrodos e pedido de ajuda»
Alguns dos tormentos relatados por Iñigo González, Gorka Zabala, Jon Patxi Arratibel e Gorka Mayo, os últimos quatro detidos pela Guarda Civil a serem presentes a tribunal, e que o Movimento pró-Amnistia deu a conhecer. Foram todos encarcerados, acusados de «integração em organização terrorista». Ver: Gara e Gara
Democracia para Euskal Herria!
«"O saco", ameaças de violação e eléctrodos e pedido de ajuda»
Alguns dos tormentos relatados por Iñigo González, Gorka Zabala, Jon Patxi Arratibel e Gorka Mayo, os últimos quatro detidos pela Guarda Civil a serem presentes a tribunal, e que o Movimento pró-Amnistia deu a conhecer. Foram todos encarcerados, acusados de «integração em organização terrorista». Ver: Gara e Gara