A Mesa do Congresso rejeitou o recurso apresentado pela Amaiur contra a impossibilidade de ter grupo parlamentar próprio com os votos do PP e a abstenção do PSOE e da CiU, pelo que a coligação irá ficar no Grupo Misto. Xabier Mikel Errekondo anunciou que vão recorrer para o Tribunal Constitucional, tendo referido que a decisão de vetar o grupo evidencia «o medo que o PP tem do confronto político».
Xabier Mikel Errekondo fez uma avaliação da decisão da Mesa do Congresso espanhol acompanhado pelos outros seis deputados da coligação. Anunciou que vão recorrer para o Tribunal Constitucional e referiu que «se cumpriram as previsões mais pessimistas», segundo informa o correspondente do Gara em Madrid, Alberto Pradilla.
Para o porta-voz da Amaiur, trata-se de uma «decisão negacionista» que reflecte «uma posição única e exclusivamente política, sem base jurídica», que «evidencia o medo que o PP tem do confronto político» e é «um sinal de fragilidade».
Seja como for, Errekondo destacou que o grupo parlamentar «não é mais que um instrumento de trabalho» e que «o objectivo final é ultrapassar o conflito político» e alcançar o reconhecimento de Euskal Herria como nação.
Neste sentido, considerou «imprescindível» que «o barco do PP levante amarras do confronto e vire na direcção correcta, pois é um agente necessário».
Cuadra tomou posse
Sabino Cuadra assumiu hoje as suas funções de deputado no Congresso, acatando a Constituição espanhola por imperativo legal, em euskara. / Notícia completa: Gara
Cospedal (PP), sobre a Amaiur: «Há alguns deputados no Congresso que preferíamos que aqui não estivessem» (kaosenlared.net)
A secretária-geral do PP e presidente de Castilla-La Mancha, María Dolores de Cospedal, manifestou o seu repúdio pela presença da Amaiur no Parlamento, afirmando que «há alguns deputados no Congresso que preferíamos que aqui não estivessem». «Democracia» em estado puro. [Ou chamem-lhe outros nomes.]