
No dia 21 de Dezembro de 1978, um artefacto colocado na parte de baixo do carro acabou com a vida de um dos militantes com maior significado na história da ETA, como o reconhece a própria organização armada no seu último Zutabe, o 113, publicado na última Primavera.
O nome de Argala continuou ligado à actualidade informativa também nos últimos anos. Arnaldo Otegi foi processado e condenado por participar num acto em sua memória. E a Câmara Municipal de Arrigorriaga (Bizkaia) foi obrigada, pela Audiência Nacional espanhola, a mudar o nome da praça dedicada a Argala.
Neste aniversário, o Gara apresenta um documento inédito: um vídeo da saída de Beñaran e de mais onze refugiados da ilha de Yeu, onde se encontravam confinados, em Fevereiro de 1977. É a primeira vez que se divulgam imagens não fotográficas de Argala. / Fonte: Gara
Imágenes inéditas de Argala en el aniversario de su muerte from Gara Bideoak on Vimeo.
Ver também:
«Argala assassinado há 33 anos», de Red Vasca Roja e Boltxe Kolektiboa
Em mais um aniversário do seu assassinato pelos serviços para-policiais espanhóis, reproduzimos um texto de Argala que a dada altura foi editado pelo colectivo Red Vasca Roja para a sua edição electrónica, intitulado «Autobiografía política». O texto referido foi publicado pela primeira vez em francês, como prólogo à obra de Jokin Apalategi, Nationalisme et question nationale au Pays Basque 1830-1976. PNV, ETA, ENBATA, publicada pela Elkar em Baiona, em 1977. Posteriormente, a obra seria traduzida para castelhano (também pela Elkar, em 1979), e na capa figurava a indicação «Prólogo de José Miguel Beñaran Ordeñana». É esta versão traduzida do prólogo em castelhano que aqui se apresenta.
VER: boltxe.info