Os jovens navarros julgados em Novembro na Audiência Nacional espanhola acusados de pertencer à Segi disseram ontem que «a única sentença» admissível é a absolvição e continuam a afirmar que foram torturados durante o período em que estiveram detidos.
Assim o fizeram, em conferência de imprensa, quatro dos nove jovens julgados - dois dos quais continuam em prisão preventiva. O MP pediu dez anos de prisão para uma das imputadas e oito anos para os restantes, pelo crime de «integração em organização terrorista».
Ontem, relataram o «inferno» da tortura que viveram após a sua detenção, em 2008 - uma estratégia que visava a sua incriminação ou a de terceiros -, e o da prisão preventiva, a que sete deles foram submetidos, e que durou mais de três anos em seis dos casos.
Perante tudo isto, e depois de reafirmarem que são acusados «por fazerem política», avisaram que «a única sentença» que irão admitir «é a absolvição» - a sentença será conhecida nos próximos dias.
No acto, também estiveram presentes os representantes do Eleak Asier Biurrun e Expe Iriarte, que consideram que estes jovens viveram um «julgamento político».
Afirmaram ainda que a «criminalização» da opção política dos jovens vai «contra a vontade da maioria da sociedade deste povo, que deseja um cenário de paz e normalização em que todos os direitos de todas as pessoas sejam respeitados». Fonte: GaraNotícia mais desenvolvida: «Imputados por pertença à Segi e ao Ekin afirmam que "a única sentença possível é a absolvição"» (ateakireki.com)
Prossegue a acção de apoio a Ekaitz Samaniego em Gasteiz
Um grupo de pessoas solidárias com Ekaitz Samaniego continuam encerradas na paróquia de Santa María, em Gasteiz. A iniciativa, que começou na segunda-feira e se prolonga até sábado, inclui diversas actividades programadas, cujo objectivo é denunciar o caso do jovem gasteiztarra, condenado a oito anos de prisão pela sua militância na Segi e que pode ser encarcerado a qualquer momento.
Na terça-feira, às 12h00, cerca de cinquenta pessoas deslocaram-se até à paróquia onde decorre a acção de protesto. Entre estes, havia representantes de organizações como a Etxerat, Egin Dezagun Bidea, Víctimas del 3 de marzo e Ahaztuak, e ainda cidadãos que foram detidos, processados, encarcerados ou torturados, segundo informou o colectivo Plazara!.
Entre as «visitas» havia ainda pessoas imputadas nos processos judiciais contra o Batasuna, a Askapena, as «Herriko tabernas», a Segi ou o D3M. Todos eles assinaram o documento de adesão às exigências propostas pela iniciativa Plazara!. Samaniego, por seu lado, explicou os pormenores da sua situação e agradeceu a solidariedade aos participantes. / Notícia completa: Gara / Ver também: gazteiraultza.info e ekaitzetxean
A justiça é igual para todos? Vamos ver a «Angela, Bihotzetako erregina» [Ângela, rainha de Copas] lá na sua Auzitegi Nazionala... / Fonte: gazteiraultza.info