A tensão entre o PP e a esquerda abertzale marca a abertura iminente do período de sessões parlamentares em Madrid. O veto ao grupo parlamentar da Amaiur deixou sozinho o partido de Rajoy, e a decisão de não dialogar mergulha-o em contradições. O PP recorre a uma velha receita unionista para tentar mostrar músculo e, sobretudo, ganhar tempo. / Ramón SOLA
VER: Gara
A Amaiur recorre do veto e acusa o PP de «ter medo do confronto de ideias»
Ver também:
«Aiete, acampamento-base para a busca da paz e da liberdade», de Iñaki IRIONDO (Gara)
Foi na Casa da Paz de Aiete, transformada em acampamento-base da busca da normalização desde a Conferência Internacional, que decorreu há apenas dois meses. Não foi por acaso que Rufi Etxeberria deu voz e cara ao reconhecimento do sofrimento que as múltiplas violências, também a da ETA, provocaram, e manifestou o seu pesar aos familiares dos falecidos e aos directamente afectados. A AVT desatou a falar de «aparências» e o PP a exigir pedidos de desculpas. [Como era de esperar, de resto.]
Sugestão de leitura:
«Journalisme au rabais pour la fin de l’ETA», de Jean Sebastien MORA (michelcollon.info)
Contrevérités, anachronismes, parti-pris ou black-out complet, lorsque la dernière organisation clandestine d’Europe déposent les armes, la crise qui touche la presse française ressurgit de plus belle. [De grande relevo, por certo, não só para aqueles que se interessam pelo chamado «conflito basco» - e pela tradicional atitude negacionista-repressiva francesa -, como também pelo fenómeno do «jornalismo & etc. e tal».]