Faltou o toque final à festa do futebol basco. No regresso de Euskal Herria ao relvado, equipa e adeptos deram tudo o que tinham para celebrar uma jornada perfeita mas, pela primeira vez em seis anos, acabaram a noite com a derrota no marcador. Responsabilidade de uma selecção tunisina competitiva e, acima de tudo, bastante eficaz. Os bascos mereceram outro final, pelo jogo e pelas ocasiões criadas [ouvimo-lo na Euskadi Irratia], mas o acerto esteve exclusivamente do lado da esquadra norte-africana.
Amaia U. LASAGABASTER / VER: GaraVer crónica: «Algo tão característico daqui como o sirimiri também se juntou à festa», de Manex ALTUNA (Gara)
Euskal Herria voltou a viver um ambiente de festa que nem a chuva conseguiu impedir. É que algo tão característico da nossa terra como é o sirimiri também se fez sentir no jogo de San Mamés, que presenciou uma grande atmosfera, na qual pessoas de todas as idades pediram em uníssono a oficialização das selecções bascas.Fotos: Reivindicação da oficialização da selecção (Berria)
Fotos: «Indarrak bilduz, Ofizialtasuna» (SareAntifaxista)
«Milhares de pessoas reclamam a oficialização das selecções bascas nas ruas de Bilbo» (Gara)
Antes da partida entre Euskal Herria e a Tunísia, milhares de pessoas que se tinham juntado no Arenal bilbaíno deslocaram-se até ao estádio de San Mamés em manifestação. Ao princípio da tarde, a Esait tinha procedido à leitura de um comunicado no Arenal, num acto em que estiveram presentes numerosos desportistas e agentes de diversas áreas. Afirmaram que, «enquanto nação, temos direito a ter uma selecção basca».
«Histoire mouvementée d’une sélection», de Marc DUFRECHE (Lejpb)
Ambiente em San Mamés e hino «basco». Vídeos: 1 / 2 / 3
A Tunísia venceu o jogo por 2-0, com os golos a serem apontados por Msakni (66 min) e Chadly (82 min).