Um grupo de antigos futebolistas da Real Sociedad, de Donostia, e do Athletic Club, de Bilbo, decidiram disputar um jogo amigável no sábado passado, 30 de Dezembro, ao meio-dia, na localidade biscainha de Lekeitio. Com isso, pretendiam solidarizar-se com a situação do colectivo de presos políticos bascos e fazer um apelo à participação na mobilização de 12 de Janeiro em Bilbo.
Depois, a AVT, dizendo-se «ultrajada», moveu-se no sentido de que a partida amigável fosse proibida, mas sem sucesso: os ex-jogadores do Athletic e da Real Sociedad marcaram um grande golo à política penitenciária, com o evento a constituir um enorme êxito, vivido num extraordinário ambiente por centenas de pessoas.
O Herrira pode afirmar sem medo de se enganar que as suas reivindicações são as do povo, as de Euskal Herria. No dia 12, muitos milhares estarão em Bilbo para dizer aos estados espanhol e francês que deixem de violar os direitos das presas e dos presos bascos. / Mais fotos: boltxe.info
Marchas às prisões de Martutene e Zaballa pela liberdade dos presos doentes
Ontem, centenas de pessoas participaram na marcha organizada pelo Herrira até à prisão de Martutene, onde reivindicaram a libertação dos presos políticos com doenças graves e incuráveis.
A marcha era constituída por duas colunas: uma partiu do Tribunal de Atotxa, em Donostia, e a outra de Hernani, chegando a Martutene por volta do meio-dia. Entre os participantes, estavam a deputada no Parlamento de Gasteiz Marian Beitialarrangoitia (EH Bildu) e as vereadoras donostiarras Nora Galparsoro e Nekane Burutaran (Bildu).
Uma vez ali, realizou-se um acto em que intervieram familiares dos presos doentes José Ángel Biguri e Gotzone López de Luzuriaga e que contou com actuações musicais. Nele, fez-se um convite à participação na manifestação convocada pelo movimento popular para o próximo dia 12 em Bilbo.
Em declarações à comunicação social, Nagore García, porta-voz do Herrira, disse que esta marcha se junta à que cerca de 150 pessoas realizaram no sábado passado até à prisão de Zaballa, onde se encontra o preso basauritarra Txus Martin. Reivindicaram fundamentalmente duas coisas: «a libertação dos presos que têm doenças graves e incuráveis e o fim da dispersão». / Ver: naiz.info
Entrevista aos Habeas Corpus
O grupo madrileno Habeas Corpus refere-se ao caso de Alfon, jovem de Vallecas que se encontra na prisão desde a última greve geral, e dá o seu apoio à mobilização de 12 de Janeiro em Bilbo.
A entrevista foi gravada no Hatortxu Rock, festival solidário com os presos políticos bascos, em Atarrabia (Nafarroa). / Fonte: lahaine.org