No domingo, centenas de famílias desafiaram o frio e a chuva e participaram na Festa da Escola Pública Basca / Euskal Eskola Publikoa, organizada pela Confederação de Pais e Mães (EHIGE) e que decorreu em Murgia (Araba). A comunidade educativa aproveitou a realização da 22.ª edição da festa para protestar contra os cortes na Educação e contra a LOMCE, gritando palavras de ordem e exibindo faixas.
No local, estiveram políticos e representantes institucionais, como a conselheira da Educação de Lakua, Cristina Uriarte, o deputado do EH Bildu Juanjo Agirrezabala, ou a antiga conselheira da Educação, Isabel Celaá (PSE).
Os organizadores da festa congratularam-se com a presença das instituições na cerimónia de abertura, mas exigiram-lhes que solucionem os problemas que as escolas rurais de Zuia, município de Araba de que Murgia é a capital, têm de enfrentar.
Os organizadores expressaram ainda a sua preocupação com as consequências dos cortes na Educação e com a aprovação da LOMCE, uma lei que, segundo afirmaram, «não acrescenta nada, é um retrocesso, propõe uma escola vertical de posso e mando» e que foi feita de «costas voltadas para a comunidade educativa».
Ontem, a Ehige agradeceu o trabalho da comunidade educativa de Zuia, da Câmara Municipal, dos patrocinadores e dos colaboradores para que esta edição da festa fosse «um êxito».
As próximas «festas» são a festa anual das «Eskola Txikiak» [escolas das pequenas terras] de Gipuzkoa, a 9 de Junho em Olaberria (Gipuzkoa), e a Festa das escolas públicas bilingues de Ipar Euskal Herria, a 16 de Junho em Sara (Lapurdi). / Ver: naiz.info e Gara
Vídeo do sindicato LAB contra a lei LOMCE
A propósito da LOMCE ou Ley Orgánica para la Mejora de la Calidad Educativa, também chamada «Ley Wert», ver: «Aprobada la LOMCE, otra razón para la desobediencia» (Gara)