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No âmbito destas jornadas, no sábado, 25 de Maio, deu-se a palavra a Euskal Herria, numa mesa-redonda em que a associação Etxerat e o movimento Herrira puderam expressar abertamente aquilo que representam, quais são as suas motivações e que actividades desenvolvem. Neste fórum concorrido, foi possível ver a empatia para com as presas/os, refugiadas/os políticas/os bascas/os, bem como o desejo de conhecimento da realidade que eles e os seus familiares e amigos vivem.
No início da mesa-redonda, os organizadores deram as boas-vindas a todos, e os EHL (Amigos do País Basco) e a Plataforma de Solidariedade com Euskal Herria deram a conhecer de forma breve o trabalho que se faz em Madrid.
À mesa-redonda, seguiu-se uma almoço, preparado pelos organizadores, durante o qual foi possível continuar a partilhar conhecimentos e impressões.
Mais tarde, foi exibido um documentário sobre Iñigo Cabacas - que impressionou a assistência -, sobre factos ocorridos numa jornada de celebração futebolística em Bilbo que a Ertzaintza acabaria por transformar num dia fatídico.
Antes de se passar à parte lúdica do final destas jornadas anti-repressivas, que incluía jantar e concertos musicais, ouviu-se o testemunho das pessoas afectadas pelas montagens policiais conhecidas como «caso 4F» (Barcelona, 2006) e «caso 25S» (Madrid, 2012) - uma das quais sofreu maus tratos brutais enquanto esteve na esquadra e foi posteriormente condenada a uma longa pena de prisão. / Fonte: askapena.org via lahaine.org