Um grupo de pessoas associou-se este domingo à homenagem que o grupo ecologista Eguzki anualmente tributa à militante ecologista Gladys del Estal, morta há 34 anos em Tutera (Nafarroa) quando participava numa manifestação antimilitarista e contra a energia nuclear. Durante a forte repressão que se abateu sobre a mobilização, Gladys foi atingida por um tiro disparado à queima-roupa por um militar da Guarda Civil.
Tal como os organizadores do acto tinham afirmado, embora jamais esqueçam a forma como Gladys foi morta, a melhor homenagem que lhe pode ser feita é recordá-la como viveu, e tal é indissociável da sua luta ecologista e contra a energia nuclear. Assim, o acto de homenagem, que decorreu no Gladys Enea Parkea, em Donostia, centrou-se no protesto contra a central nuclear de Garoña e os planos da Nuclenor e do Governo espanhol para lhe prolongar a existência.
Depois de umas palavras emotivas e do aurresku de honra, o acto terminou, sempre com o protesto antinuclear muito presente. 34 anos depois do seu assassinato, a luta por um mundo e uma Euskal Herria desnuclearizada continua. / Ver: boltxe.info / Vídeo: Homenagem a Gladys del Estal em Donostia (Eskunabarrak)
Ontem, 3 de Junho, dia em que se assinalava o aniversário da morte de Gladys, realizou-se uma outra homenagem em Tutera (Nafarroa). (Ver texto em ateakireki.com)
Ver também: «XXXIV aniversario del asesinato de Gladys del Estal en Tutera» (Ahaztuak 1936-1977 via Sanduzelai Leningrado)