As diferenças existem, mas às vezes um sistema político que se denomina a si mesmo democrático adopta comportamentos característicos das ditaduras. Em Euskal Herria sabemos bastante disto, porque andamos há muito tempo a sofrer em “democracia” agressões aos direitos humanos e violações das liberdades elementares que nos recordam as do franquismo.
A perseguição de militantes políticos é simplesmente intolerável e incompatível com a democracia. Numa democracia ninguém é perseguido pelas suas ideias, mas esta criminalização é especialmente grave no caso de pessoas públicas que de um ou outro modo representam um colectivo, e – se é que isso é possível – mais grave ainda quando se trata de pessoas eleitas pelos cidadãos para desempenhar funções institucionais.
Onde fica o sufrágio universal se se impede dezenas de milhares de pessoas de exercerem o direito ao voto ou de se candidatarem livremente? Mais ainda, tem algum cabimento falar de democracia quando as forças policiais irrompem de madrugada pela casa adentro de uma pessoa que assumiu perante a sociedade um trabalho de representação de uma opção eleitoral? Em que se diferenciam estas medidas das adoptadas pelo regime franquista contra a oposição?
A “democracia” espanhola é filha do franquismo e a marca do ADN é especialmente visível quando de Euskal Herria se trata. Uma das manifestações mais dolorosas desta continuidade está nas operações policiais contra pessoas que nada têm a ver com a actividade armada, pessoas que são perseguidas por fazer política.
A perseguição de militantes políticos é simplesmente intolerável e incompatível com a democracia. Numa democracia ninguém é perseguido pelas suas ideias, mas esta criminalização é especialmente grave no caso de pessoas públicas que de um ou outro modo representam um colectivo, e – se é que isso é possível – mais grave ainda quando se trata de pessoas eleitas pelos cidadãos para desempenhar funções institucionais.
Onde fica o sufrágio universal se se impede dezenas de milhares de pessoas de exercerem o direito ao voto ou de se candidatarem livremente? Mais ainda, tem algum cabimento falar de democracia quando as forças policiais irrompem de madrugada pela casa adentro de uma pessoa que assumiu perante a sociedade um trabalho de representação de uma opção eleitoral? Em que se diferenciam estas medidas das adoptadas pelo regime franquista contra a oposição?
A “democracia” espanhola é filha do franquismo e a marca do ADN é especialmente visível quando de Euskal Herria se trata. Uma das manifestações mais dolorosas desta continuidade está nas operações policiais contra pessoas que nada têm a ver com a actividade armada, pessoas que são perseguidas por fazer política.