A Polícia francesa prendeu hoje de manhã a arrasatearra Lorea Zeziaga no seu local de trabalho – a ikastola Oihana –, em Baiona, e o gasteiztarra Alejo Moreno em Azkaine.
Nos últimos anos, a arrasatearra trabalhou na capital de Lapurdi, levando um modo de vida normal. Precisou de fugir da sua terra para o México, tendo regressado há algum tempo a Euskal Herria. Desde então, passou a viver em Baiona.
Zeziaga actuou durante algum tempo como porta-voz do Colectivo de Refugiados Políticos Bascos, e também o fez no Movimento Pró-Amnistia.
Alejo Moreno, em Azkaine
O gasteiztarra Alejo Moreno, por seu lado, foi preso em Azkaine. De manhã, quando saía para comprar pão, duas pessoas aproximaram-se dele, à paisana, e levaram-no detido.
Moreno é um dos processados no caso «Jarrai-Haika-Segi» e viveu em Lapurdi nos últimos anos. Foi pai há pouco tempo.
Mobilizações
Para denunciar as detenções, hoje à tarde haverá uma concentração na praça de Azkaine, às 19h.
Em Baiona, haverá outra concentração às 18h30, em frente à Herriko Etxea [Casa do Povo].
Em Arrasate, por seu lado, realizar-se-á uma assembleia na praça Seber Altube, às 19h30.
Denúncia
O Movimento Pró-Aministia veio denunciar a “perseguição contínua” aos refugiados políticos e situou as detenções de cidadãos bascos “no âmbito da cruzada dos Estados francês e espanhol contra o independentismo basco”.
Exigiu o direito dos refugiados a viverem livres em Euskal Herria e apelou à participação nas mobilizações.