A Ertzaintza deteve quatro pessoas e identificou várias outras em Zornotza, onde esta manhã foram assinadas as actas de expropriação dos terrenos afectados pelo TGV.
Dezenas de pessoas concentraram-se bem cedo numa pequena praça situada próxima do edifício municipal Zornotza Aretoa, onde os proprietários dos terrenos afectados pelo Comboio de Alta Velocidade (TGV) assinaram as actas de expropriação.
A rua que dá acesso a esse recinto foi cortada pela Ertzaintza, para impedir a passagem aos cidadãos que se opõem ao TGV.
Depois do protesto, que se prolongou durante quase uma hora, um grupo de pessoas cortou o trânsito e atravessou contentores em duas ruas da localidade biscainha, de acordo com a informação difundida pela EFE, que cita fontes do Departamento do Interior do Governo de Lakua.
As agências espanholas referem que nos incidentes que ocorreram posteriormente a Ertzaintza procedeu à detenção de quatro pessoas, sob a acusação de “desordem pública”.
Entretanto, de acordo com informações veiculadas pela Ertzaintza, as quatro pessoas detidas esta manhã em Zornotza por um suposto delito de desordem pública já se encontram em liberdade, ainda que na condição de se apresentarem ao juiz sempre que tal lhes seja solicitado.
A AHT Gelditu! dará uma conferência de imprensa esta tarde
A plataforma AHT Gelditu! de Zornotza denunciou a atitude “agressiva” da Polícia autonómica e convocou uma conferência de imprensa para esta tarde, às 17h30, para dar a conhecer o sucedido.
Fonte: Gara
Placas de cimento na linha do TGV a norte de Baiona
O TGV que faz o trajecto entre Hendaia e Paris sofreu esta noite um acidente ligeiro provocado por umas placas de cimento que tinham sido colocadas nas vias, ao que parece, de propósito, de acordo com as primeiras investigações.
Segundo fez saber a Kazeta.info, o acidente ocorreu pelas 21h, junto à localidade de Ondres, a norte de Baiona, nas Landas.
Fontes da SNCF adiantaram esta manhã que ninguém ficou ferido e que só a parte dianteira do comboio foi afectada, tendo sido possível retomar a marcha um quarto de hora depois do percalço e de os empregados da companhia terem retirado as placas e verificado que a linha estava desimpedida. A SNCF apresentou uma queixa no tribunal de Dax.
Fonte: Gara