Embora a repressão tenha incidido mais em Iruñea [Pamplona], os diversos corpos policiais também tentaram silenciar a solidariedade com os prisioneiros políticos em muitos outros municípios bascos. Para além disso, e segundo informou ontem o Movimento Pró-Amnistia, no dia 17 de Dezembro um jovem foi detido na capital navarra pela Polícia espanhola. Ainda assim, as marchas e as concentrações de apoio aos presos bascos sucederam-se por todo o país.
Tanto a Polícia espanhola como a Ertzaintza tentaram colocar entraves às mostras de solidariedade com os presos políticos bascos durante os últimos dias. Se em Iruñea chegaram até a confiscar um cabaz de Natal no bairro de Errotxapea, além de identificarem e baterem nos participantes em diversos actos, em Zumaia há relatos de uma incursão nocturna de agentes da Polícia autonómica num edifício em que está a decorrer um jejum em defensa dos direitos dos presos bascos.
O Movimento Pró-Amnistia criticou com veemência os vários episódios de repressão policial verificados nos últimos dias. E ontem fez saber que a 23 de Dezembro um polícia municipal da capital navarra atingiu um cliente num bar de Donibane, sem dizer sequer uma palavra, e que no dia 26 a Polícia espanhola carregou sobre dezenas de pessoas que participavam no já conhecido agrupamento coral do bairro da Txantrea, em apoio aos presos políticos bascos.
Cargas, espancamentos e identificações
Nesse mesmo dia, a Polícia espanhola entrou no bar Ezpala, situado no bairro iruindarra de Iturrama, onde identificou os 50 clientes que ali se encontravam na altura, atingiu um jovem na cara a soco, retirou as fotografias de diversos presos políticos e levou um mealheiro.
Anteontem, identificaram ainda um grupo de pessoas no bairro de Errotxapea que vendiam rifas para o cabaz de Natal que se sorteia com o intuito de aliviar as despesas geradas pela dispersão. De acordo com o Movimento Pró-Amnistia, os polícias confiscaram o cabaz de Natal, e fizeram saber às pessoas identificadas que iriam ser denunciadas e multadas por “venda ilegal”.
Detidos em Iruñea e Bermeo
Para além disso, informou que no dia 17 de Dezembro um jovem de Olatz foi detido em Iruñea pela Polícia espanhola, sob acusação de participar nos incidentes que ocorreram no funeral do pai do ex-preso político Aitor Torrea.
A Polícia acusa-o de “um delito de tentativa de atentado à autoridade, ameaças e resistência grave”, segundo acrescentaram.
Por outro lado, adiantaram ao GARA que dois agentes da Ertzaintza à paisana detiveram às 7h dois jovens de Bermeo, a quem acabaram por acusar, usando como argumentação um controlo de alcoolémia, de um “delito de exaltação ao terrorismo e desacatos às autoridade”.
Não obstante, as concentrações e as marchas solidárias com os presos bascos sucederam-se na maior parte dos municípios bascos. Assim, na sexta-feira foram 47 os que se concentraram em Berango e 60 ontem, 60 em Berriz, 45 em Elgoibar, 30 em Areso, 500 pessoas em Lasarte, 120 em Antsoain, 150 em Zornotza, 250 em Arratia, 100 em Agoitz, 80 em Burlata e 46 no bairro iruindarra de Donibane.
Fonte: Gara
Tanto a Polícia espanhola como a Ertzaintza tentaram colocar entraves às mostras de solidariedade com os presos políticos bascos durante os últimos dias. Se em Iruñea chegaram até a confiscar um cabaz de Natal no bairro de Errotxapea, além de identificarem e baterem nos participantes em diversos actos, em Zumaia há relatos de uma incursão nocturna de agentes da Polícia autonómica num edifício em que está a decorrer um jejum em defensa dos direitos dos presos bascos.
O Movimento Pró-Amnistia criticou com veemência os vários episódios de repressão policial verificados nos últimos dias. E ontem fez saber que a 23 de Dezembro um polícia municipal da capital navarra atingiu um cliente num bar de Donibane, sem dizer sequer uma palavra, e que no dia 26 a Polícia espanhola carregou sobre dezenas de pessoas que participavam no já conhecido agrupamento coral do bairro da Txantrea, em apoio aos presos políticos bascos.
Cargas, espancamentos e identificações
Nesse mesmo dia, a Polícia espanhola entrou no bar Ezpala, situado no bairro iruindarra de Iturrama, onde identificou os 50 clientes que ali se encontravam na altura, atingiu um jovem na cara a soco, retirou as fotografias de diversos presos políticos e levou um mealheiro.
Anteontem, identificaram ainda um grupo de pessoas no bairro de Errotxapea que vendiam rifas para o cabaz de Natal que se sorteia com o intuito de aliviar as despesas geradas pela dispersão. De acordo com o Movimento Pró-Amnistia, os polícias confiscaram o cabaz de Natal, e fizeram saber às pessoas identificadas que iriam ser denunciadas e multadas por “venda ilegal”.
Detidos em Iruñea e Bermeo
Para além disso, informou que no dia 17 de Dezembro um jovem de Olatz foi detido em Iruñea pela Polícia espanhola, sob acusação de participar nos incidentes que ocorreram no funeral do pai do ex-preso político Aitor Torrea.
A Polícia acusa-o de “um delito de tentativa de atentado à autoridade, ameaças e resistência grave”, segundo acrescentaram.
Por outro lado, adiantaram ao GARA que dois agentes da Ertzaintza à paisana detiveram às 7h dois jovens de Bermeo, a quem acabaram por acusar, usando como argumentação um controlo de alcoolémia, de um “delito de exaltação ao terrorismo e desacatos às autoridade”.
Não obstante, as concentrações e as marchas solidárias com os presos bascos sucederam-se na maior parte dos municípios bascos. Assim, na sexta-feira foram 47 os que se concentraram em Berango e 60 ontem, 60 em Berriz, 45 em Elgoibar, 30 em Areso, 500 pessoas em Lasarte, 120 em Antsoain, 150 em Zornotza, 250 em Arratia, 100 em Agoitz, 80 em Burlata e 46 no bairro iruindarra de Donibane.
Fonte: Gara
