O dossiê interno da Guarda Civil que indica como se deve agir e interrogar os detidos na operação levada a cabo no passado dia 14 de Abril contra advogados e perseguidos políticos comprova a existência de equipas de interrogatórios, a «própria existência de interrogatórios ilegais» e que o tratamento que é dado aos detidos visa alcançar as auto-incriminações, segundo afirmou um grupo de advogados bascos.
Os advogados Miguel Castells, Iñigo Iruin, Alvaro Reizabal, Ainhoa Baglietto, Kepa Landa, Josemari Elosua, Alfonso Zenon e Jone Goirizelaia deram hoje uma conferência de imprensa no Colegio de Abogados de Gipuzkoa para avaliar o documento interno da Guarda Civil encontrado na sequência de uma das buscas efectuadas na operação de 14 de Abril, no qual se refere o modo de efectuar as detenções, as buscas e os interrogatórios.
Em nome de todos eles, Ainhoa Baglietto disse que o dossiê, cuja existência foi confirmada pela Guarda Civil, comprova que nos dispositivos e nas acções «antiterroristas» existem «zonas francas de legalidade, espaços policiais autónomos com ausências de controlo judicial real e efectivo».
Baseando-se na sua experiência e nas declarações dos seus clientes, os advogados afirmaram considerar que o que se inclui nesse documento não é algo de isolado, mas que «faz parte» da acção da Guarda Civil.
Baglietto afirmou que se constata que «existem equipas de interrogatórios, a própria existência de interrogatórios ilegais» e que o tratamento que é dado aos detidos visa alcançar «os depoimentos auto-incriminatórios».
Depois de sublinhar que se trata de um documento «muito importante», fez um apelo à área do Direito e à sociedade em geral para que o denunciem e evitem a repetição de situações como as que são descritas no dossiê.
Fonte: Gara
Os advogados Miguel Castells, Iñigo Iruin, Alvaro Reizabal, Ainhoa Baglietto, Kepa Landa, Josemari Elosua, Alfonso Zenon e Jone Goirizelaia deram hoje uma conferência de imprensa no Colegio de Abogados de Gipuzkoa para avaliar o documento interno da Guarda Civil encontrado na sequência de uma das buscas efectuadas na operação de 14 de Abril, no qual se refere o modo de efectuar as detenções, as buscas e os interrogatórios.
Em nome de todos eles, Ainhoa Baglietto disse que o dossiê, cuja existência foi confirmada pela Guarda Civil, comprova que nos dispositivos e nas acções «antiterroristas» existem «zonas francas de legalidade, espaços policiais autónomos com ausências de controlo judicial real e efectivo».
Baseando-se na sua experiência e nas declarações dos seus clientes, os advogados afirmaram considerar que o que se inclui nesse documento não é algo de isolado, mas que «faz parte» da acção da Guarda Civil.
Baglietto afirmou que se constata que «existem equipas de interrogatórios, a própria existência de interrogatórios ilegais» e que o tratamento que é dado aos detidos visa alcançar «os depoimentos auto-incriminatórios».
Depois de sublinhar que se trata de um documento «muito importante», fez um apelo à área do Direito e à sociedade em geral para que o denunciem e evitem a repetição de situações como as que são descritas no dossiê.
Fonte: Gara