quinta-feira, 1 de julho de 2010

Arkaitz Agirregabiria há 22 dias em greve de fome


Arkaitz Agirregabiria iniciou a greve de fome no dia 8 de Junho e o seu estado de saúde agravou-se. De acordo com o Movimento pró-Amnistia, "a sua condição clínica está a piorar, mas ele dá sinais de querer manter a greve até que a sua situação de isolamento termine."
Foi detido no dia 20 de Maio em Baiona e passou quatro dias incomunicável, antes de ser encarcerado em Fleury. Pouco depois, foi levado para a cadeia de Borg-en Bresse, sendo colocado em isolamento.
Na mesma operação foi detido Mikel Karrera, que, depois de passar quatro dias incomunicável, foi encarcerado.
Inicialmente, levaram-no para Fresnes; mas depois foi encarcerado em Rennes-Vezin, onde, no domingo, deu início a uma greve de fome, também contra a situação de isolamento em que se encontra.
Asier Aranguren, por seu lado, começou uma greve de fome no dia 15 de Junho, em virtude de estar prestes a concluir o cumprimento da pena a que foi condenado no Estado francês e correndo assim o risco de ser expulso para o Estado espanhol, o que pode implicar incomunicabilidade e de tortura. Através da greve, manifesta-se contra a expulsão e pelo direito a viver livre em Euskal Herria.
Fonte: Gara

O Ararteko acusa Ares de «não colaborar» nas investigações sobre maus tratos a detidos
O Ararteko (Defensor do Povo) acusou na segunda-feira passada o Departamento do Interior dirigido por Rodolfo Ares de «falta de colaboração» por não facultar a esta instituição o visionamento das gravações e de outro tipo de documentos relacionados com o tempo de permanência em instalações da Ertzaintza de vários detidos numa «operação policial contra a ETA».

A instituição dirigida por Iñigo Lamarca pronunciou-se desta forma numa resolução datada de 15 de Junho, que teve origem numa queixa por maus tratos a pessoas detidas em regime de incomunicabilidade por parte da Ertzaintza, apresentada no dia 27 de Janeiro por familiares de várias pessoas detidas nos municípios de Ondarroa, Mutriku e Gizaburuaga.
Os familiares, e posteriormente alguns detidos, denunciaram perante o Ararteko que durante os interrogatórios a que foram submetidos se tinham verificado agressões, posturas forçadas e ameaças, tal como se refere no relatório. O Ararteko solicitou a abertura de uma investigação interna e que lhe fosse facultado o visionamento das gravações do tempo de permanência dos detidos na esquadra. O Departamento do Interior de Lakua recusou-se alegando que se trata de um assunto «a aguardar decisão judicial».
Fonte: Gara