O Supremo Tribunal espanhol absolveu cinco jovens da comarca de Lea Artibai, que foram acusados de distribuir a publicação Zutabe, da ETA, criticando duramente a demora e a inconsistência da sentença subjacente à sua condenação pela Audiência Nacional espanhola, em 2007. Descreve como «desolador» o conteúdo probatório e considera não existir qualquer elemento objectivo que corrobore as declarações policiais, que os imputados atribuem à tortura a que foram submetidos em sede policial.
O magistrado insiste no pedido de 8 anos de prisão para os donostiarras
A Procuradoria da Audiência Nacional espanhola mantém o seu pedido de oito anos de prisão para os 17 jovens independentistas donostiarras que têm estado a ser julgados no tribunal de excepção pela alegada militância na organização juvenil Segi, ilegalizada pelo Supremo Tribunal espanhol. Os advogados de defesa, por seu lado, solicitaram a livre absolvição de todos, embora seja só na audiência de quarta-feira, com a qual deve findar o julgamento, que irão apresentar as alegações finais.
Os 17 donostiarras, que vestem as características T-shirts encarnadas a favor da independência, afirmaram que o processo judicial «não passa de um julgamento político do qual não querem fazer parte», pelo que se recusaram a responder às perguntas da Procuradoria.
Em Igeldo, junto a Donostia, um grupo de pessoas fez questão de manifestar a sua solidariedade para com estes jovens no sábado passado, ao mesmo tempo que apelaram à continuidade do trabalho da juventude em prol da independência.
Ver: Gara e askatu.org
Agirregabiria, «de ânimo forte, mas fisicamente frágil» ao cumprir um mês em greve de fome
Na quinta-feira, faz um mês desde que o jovem Arkaitz Agirregabiria deu início a uma greve de fome por tempo indefinido na prisão francesa de Bourg-en-Bresse. Com isso, pretende acabar com o isolamento a que está submetido, e o seu pai, que o visitou na sexta-feira passada, afirmou ao Gara que ele se encontra «forte do ponto de vista anímico, mas fisicamente muito em baixo».
Apesar de tudo, o jovem de Santutxu mantém a intenção de levar o protesto por diante, segundo o seu pai. «Para ele é bem claro que possui determinados direitos e está disposto a lutar até às últimas consequências», afirma.
Para além de Agirregabiria, há neste momento mais quatro presos em greve de fome no Estado francês: Mikel Karrera, que se encontra em isolamento na prisão de Rennes-Vezin e iniciou a greve de fome a 27 de Junho; Maite Aranalde, que iniciou o jejum pelas mesmas razões no dia 1 de Julho na prisão de Poitiers-Vivone; e, mais recentemente, Joseba Fernandez e Mattin Olzomendi, no dia 3 de Julho, também em Poitiers-Vivone, em solidariedade com Maite.
Notícia completa: Gara e Gara
A dispersão penitenciária provoca num novo acidente
Dois familiares do preso político Txema Matanzas sofreram um acidente de viação quando se dirigiam para a prisão de Topas, no domingo passado. A viatura sofreu danos consideráveis e os ocupantes tiveram de ser levados para o hospital, em virtude das feridas e hematomas que apresentavam.No entanto, na parte da tarde conseguiram fazer a visita a Txema, tendo depois apanhado um táxi para regressar a Euskal Herria.
Fonte: askatu.org
EGHAM com os presos políticos
EHGAM, o colectivo de gays e lésbicas basc@s, mobilizou-se no fim-de-semana passado pelos direitos das presas e dos presos bascos, tal como se pode ver nestas fotos, relativas a uma mobilização em Gasteiz.
O facto de outros colectivos se associarem a estas mobilizações não será porventura alheio a todo um trabalho de consciencialização e de mobilização a favor dos direitos dos presos que a Etxerat tem vindo a desenvolver. Foi esse o caso do EGHAM, que expressou a sua solidariedade e o seu carinho para com os presos.
Fotos: Ainara R. / Fonte: boltxe.info