Representantes de sindicatos, partidos políticos e movimentos sociais anunciaram que vão divulgar os últimos testemunhos de tortura a nível internacional, onde pretendem estabelecer contactos para exigir as medidas e responsabilidades necessárias para acabar com esta prática.
TESTEMUNHO de TORTURA de Beatriz Etxebarria: ing / cas / eus
Agentes políticos, sociais e sindicais compareceram ontem perante a imprensa em Bilbo, onde fizeram saber que irão transmitir os relatos dos quatro detidos na semana passada ao Grupo Internacional de Contacto.
Anunciaram, ainda, a convocatória de concentrações em frente às delegações do Governo espanhol em Bilbo, Gasteiz, Donostia e Iruñea para a próxima segunda-feira.
Os mesmos agentes que na passada sexta-feira tornaram público o compromisso para acabar com a tortura voltaram a reiterá-lo, tendo feito um apelo aos cidadãos para que participem nas mobilizações, ao mesmo tempo que pediram ao Governo espanhol que abandone a política repressiva.
Na conferência de imprensa participaram também familiares dos detidos pela Guarda Civil na semana passada. Jokin Etxebarria, irmão de Beatriz, leu algumas passagens do testemunho que esta deixou escrito sobre a forma como foi tratada durante os cinco dias em que esteve incomunicável.
Após a sua intervenção, os agentes comprometidos com a erradicação da tortura destacaram as agressões, as ameaças, os insultos, a prática do «saco» e a violação sofrida por Beatriz Etxebarria, bem como os ferimentos que Daniel Pastor provocou a si mesmo, para perguntarem: «o que é que pode levar uma pessoa a maltratar-se desta forma. Por que razão se dão como culpados e incriminam os seus companheiros sentimentais e amigos e amigas?».
«A resposta é óbvia: o inferno da tortura», realçaram.
Perante estes factos, exigiram ao Governo espanhol «passos para solucionar o conflito, passos concretos em direcção a um cenário de paz e democracia» e que abandone a política repressiva e as detenções com objectivos políticos.
Fonte: Gara
Declarações de Mariné Pueyo à Info7 Irratia
A edil independentista de Iruñea comenta o modo como foi tratada na sessão de Câmara quando se estava a abordar a questão das torturas e, mais concretamente, os maus tratos sofridos pela sua filha. A militante da esquerda abertzale analisa também as denúncias de tortura feitas pelos quatro últimos detidos na Bizkaia.
TESTEMUNHO de TORTURA de Beatriz Etxebarria: ing / cas / eus
Agentes políticos, sociais e sindicais compareceram ontem perante a imprensa em Bilbo, onde fizeram saber que irão transmitir os relatos dos quatro detidos na semana passada ao Grupo Internacional de Contacto.
Anunciaram, ainda, a convocatória de concentrações em frente às delegações do Governo espanhol em Bilbo, Gasteiz, Donostia e Iruñea para a próxima segunda-feira.
Os mesmos agentes que na passada sexta-feira tornaram público o compromisso para acabar com a tortura voltaram a reiterá-lo, tendo feito um apelo aos cidadãos para que participem nas mobilizações, ao mesmo tempo que pediram ao Governo espanhol que abandone a política repressiva.
Na conferência de imprensa participaram também familiares dos detidos pela Guarda Civil na semana passada. Jokin Etxebarria, irmão de Beatriz, leu algumas passagens do testemunho que esta deixou escrito sobre a forma como foi tratada durante os cinco dias em que esteve incomunicável.
Após a sua intervenção, os agentes comprometidos com a erradicação da tortura destacaram as agressões, as ameaças, os insultos, a prática do «saco» e a violação sofrida por Beatriz Etxebarria, bem como os ferimentos que Daniel Pastor provocou a si mesmo, para perguntarem: «o que é que pode levar uma pessoa a maltratar-se desta forma. Por que razão se dão como culpados e incriminam os seus companheiros sentimentais e amigos e amigas?».
«A resposta é óbvia: o inferno da tortura», realçaram.
Perante estes factos, exigiram ao Governo espanhol «passos para solucionar o conflito, passos concretos em direcção a um cenário de paz e democracia» e que abandone a política repressiva e as detenções com objectivos políticos.
Fonte: Gara
Declarações de Mariné Pueyo à Info7 Irratia
A edil independentista de Iruñea comenta o modo como foi tratada na sessão de Câmara quando se estava a abordar a questão das torturas e, mais concretamente, os maus tratos sofridos pela sua filha. A militante da esquerda abertzale analisa também as denúncias de tortura feitas pelos quatro últimos detidos na Bizkaia.
Entretanto, Irati Tobar, Xabi Irigoien e Iker Elissalde - em primeiro plano na imagem - receberam ontem o apoio de diversos cidadãos em Hendaia, onde prosseguem a greve de fome contra os mandados de detenção europeus e em defesa dos direitos civis e políticos. (Gara)