domingo, 27 de março de 2011

O Movimento pró-Amnistia pede que se «aumente a pressão» pelos direitos dos presos

Mais de 200 pessoas participaram em Gasteiz num acto que se enquadra na libertação, em Abril, dos presos políticos que há mais tempo estão encarcerados: José Mari Sagardui, Gatza, e Jon Agirre.
O Movimento pró-Amnistia pediu ontem, na capital alavesa, que «se aumente a mobilização e a pressão» a favor dos direitos que assistem ao Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK). O apelo foi feito no decorrer de um acto no qual participaram mais de 200 pessoas e em que foram evocadas as figuras de Jose Mari Sagardui, na prisão há trinta anos, e Jon Agirre, que também já atingiu a trintena de anos na cadeia. Trata-se dos presos políticos bascos mais veteranos.
Os porta-vozes do Movimento pró-Amnistia leram um documento em que se salienta o facto de ambos os prisioneiros, que vão ser postos em liberdade esta Primavera, «regressarem às suas terras sem terem perdido a dignidade».
No texto denuncia-se «a cruel política penitenciária» de que são alvo as pessoas que integram o EPPK sendo reclusos da ETA. Depois de realçar que o Acordo de Gernika «lançou as bases do processo democrático», acrescenta-se que chegou «o momento de tornar realidade» os conteúdos desse pacto, pelo que, no que se refere à política prisional, se deve pôr fim à dispersão, se devem libertar os presos com doenças graves e aqueles que cumpriram as suas penas, e deve respeitar escrupulosamente todos os direitos dos prisioneiros.
Amnistia
No manifesto insiste-se na ideia de que «a amnistia será o resultado do processo democrático», e que se entende por amnistia «que os presos e exilados estejam em casa e que as razões que os levaram a estar presos e exilados estejam ultrapassadas».
De forma a alcançar todos estes objectivos, o Movimento pró-Amnistia pediu que se «aumente a mobilização e a pressão a favor dos presos em todas as terras e bairros». Nesta linha, anunciaram mobilizações para os próximos meses.
Fonte: Gara

Grande apoio aos presos políticos na última sexta-feira do mês
Na última sexta-feira de Março, houve dezenas e dezenas de protestos pelos direitos dos presos, entre os quais se destacaram os de Gasteiz (625 pessoas), Bilbo (470; 120 na Sabin Etxea e 350 no Arriaga) e Iruñea (328), os de Orereta (265), Hernani (225) e Ondarroa (202), bem como o de Eltziego, por ser a primeira vez (32). [Aupa, Errioxa!]
Houve também concentrações em Elorrio (137), Oiartzun (185), Zarautz (175), Bermeo, Zizur e Arrigorriaga (35), Gernika (76), Usurbil (92), Mendaro (21), Beasain (65), Sopela (50), Durango (130), Lasarte e Villabona (75), Urnieta (40), Etxarri-Aranatz (71) ou Donostia (180).
Ainda em Urretxu-Zumarraga (96), Zuia (30), Abanto (28), Galdakao (130), Otxandio (65), Lesaka (48), Gaztelu (19), Barakaldo (90), Pasai Antxo (70), Lezo (42), Pasai Donibane (33), Ikaztegieta (10), Mundaka (19), Ugao (38), Orio (32), Lazkao (80), Elgeta (20), Lekeitio (115), Legorreta (16), Zaldibia (73), Aulesti (82), Munitibar (28), Deba (47), Busturia (30), Azkoitia (96), Agurain (38), Ordizia (55), Soraluze (66), Ibarra (72), Getaria (32), Sondika (12), Urduña (46), Amezketa (20), Arratia (60) o Lizarra (52).
A lista abrange quase todo o território basco e prossegue com Alegi (12), Trintxerpe (40), Laudio (92), Agoitz (32), Irunberri (25), Elgoibar (62), Barañain (52), Irun (60), Gares (30), Zalla (30), Ermua (36), Lezama (11), Bermeo (35), Berriz (22), Leitza (70), Irurtzun (29), Altsasu (69), Erromo (87), Lizartza (43), Leioa (10), Bera (24), Amurrio (40), Muskiz (13), Iurreta (32), Usansolo (18), Lemoiz (13), Trapagaran (31), Zaldibar (39) e Zornotza (100). Os dados recolhidos mostram, assim, que a última sexta-feira de Março de 2011 foi uma das mais prolixas no que a manifestações de apoio aos presos bascos diz respeito.
Fonte: Gara

Pela libertação dos estudantes presos, subida ao monte Olarizu
Na quinta-feira, 36 pessoas partiram do campus universitário de Gazteiz com destino ao monte Olarizu, participando assim numa marcha que visava reclamar a libertação dos estudantes presos. Na imagem, a foto que tiraram no local para enviar aos presos. Houve ainda um almoço e jogos.
Klasean nahi ditugulako, etxean nahi ditugulako, presoak etxera!
Porque os queremos nas aulas, porque os queremos em casa, os presos para casa!
Askatasunaren bidean ikasle presoak klasera!
No caminho da liberdade, os presos para as aulas!
IKER, SAIOA, ZURIÑE, AIALA eta XALBA KLASERA!
Fonte: askatu.org