Jovens com direito a futuro. Irati TOBAR
Faz parte de uma juventude preparada, dinâmica e comprometida com o seu tempo. E também perseguida pela sua actividade política. A Polícia espanhola tentou prendê-la, mas ela fugiu. Permaneceu escondida cinco meses e apareceu em Ipar Euskal Herria com mais sete jovens do Sul, com a protecção de responsáveis políticos, sociais e sindicais do lugar. Apesar disso, os seus companheiros foram detidos em função dos mandados europeus emitidos por Madrid. Hoje cumpre o sétimo dia em greve de fome em Hendaia – com dois vereadores de Lapurdi que a estão a apoiar – para denunciar a perseguição de independentistas em ambos os lados da fonteira.
Texto: Fermin MUNARRIZ • Fotografias: Lander FDEZ. ARROYABE
VER entrevista: Gara
Mobilizações pelos direitos civis e políticos
Imagem da kalejira convocada pelo Movimento pelos Direitos Civis de Euskal Herria, com o lema «Herritarrok gure eskubiedak. Herritarok kalera». A sede do PSN-PSOE, o Parlamento de Iruñea, a esquadra da Polícía espanhola, a prisão e o Palácio da Justiça foram as paragens efectuadas ao longo da manifestação, na qual se exigiu o cumprimento dos direitos civis pendentes.
Essa mesma exigência foi apresentada também em frente aos tribunais de Bilbo, Donostia e Gasteiz. (kaosenlared.net) / Notícia mais completa: Gara / Fotos: ekinklik.org
Grande-Marlaska abre um novo processo à advogada Arantza Zulueta
Arantza Zulueta aproveitou na sexta-feira a sua participação nas Jornadas sobre Criminalização da Denúncia e o Direito à Defesa, que decorriam até ontem no Colégio de Advogados da Bizkaia por iniciativa do Behatokia, para fazer saber que na quarta-feira passada agentes da Guarda Civil foram a sua casa para lhe entregar uma ordem de notificação do Tribunal Central de Instrução número 3 da Audiência Nacional.
A advogada disse que conseguiu saber que a sua notificação, como imputada, resulta de um novo processo movido contra ela pelo magistrado Fernando Grande-Marlaska, o mesmo que lhe deu ordem de prisão após a sua detenção, a 14 de Abril de 2010, e que rejeitou o recurso posterior. Zulueta afirmou que se encontra em liberdade provisional graças à pressão de organizações de advogados e da Sala Penal da AN. Ressaltou ainda o facto de este processo ser secreto, o que a coloca numa situação de «falta de defesa» e, de acordo com o pouco que foi possível saber, é uma ramificação do primeiro que foi movido contra ela.
Pouco depois de Arantza Zulueta ter tornado público este novo processo, o Behatokia fez questão de manifestar o seu apoio à advogada, «cuja detenção e posterior encarceramento - recordaram - foi uma das razões que geraram a nossa preocupação e a necessidade de realizar» as jornadas. Consideraram que «se trata de um novo ataque ao direito à defesa e um novo intento de criminalizar o seu trabalho de denúncia de violação de direitos dos seus defendidos».
Na sua intervenção, Zulueta considerou que este novo processo que a Audiência Nacional lhe move se enquadra numa «espiral repressiva imparável», em que o Estado espanhol arremete contra os defensores dos presos políticos bascos e os seus direitos fundamentais. Insistiu na ideia de que o do Governo espanhol mantém uma «aposta de guerra», num momento político em que se procura uma solução política para o conflito em Euskal Herria.
Não se esqueceu de mencionar a grave campanha mediática contra a solidariedade para com os perseguidos políticos e quem os defende, que antecedeu as detenções de oito advogados bascos, um dos quais - Joseba Agudo - permanece encarcerado.
Agustín GOIKOETXEA
Fonte: Gara
Faz parte de uma juventude preparada, dinâmica e comprometida com o seu tempo. E também perseguida pela sua actividade política. A Polícia espanhola tentou prendê-la, mas ela fugiu. Permaneceu escondida cinco meses e apareceu em Ipar Euskal Herria com mais sete jovens do Sul, com a protecção de responsáveis políticos, sociais e sindicais do lugar. Apesar disso, os seus companheiros foram detidos em função dos mandados europeus emitidos por Madrid. Hoje cumpre o sétimo dia em greve de fome em Hendaia – com dois vereadores de Lapurdi que a estão a apoiar – para denunciar a perseguição de independentistas em ambos os lados da fonteira.
Texto: Fermin MUNARRIZ • Fotografias: Lander FDEZ. ARROYABE
VER entrevista: Gara
Mobilizações pelos direitos civis e políticos
Imagem da kalejira convocada pelo Movimento pelos Direitos Civis de Euskal Herria, com o lema «Herritarrok gure eskubiedak. Herritarok kalera». A sede do PSN-PSOE, o Parlamento de Iruñea, a esquadra da Polícía espanhola, a prisão e o Palácio da Justiça foram as paragens efectuadas ao longo da manifestação, na qual se exigiu o cumprimento dos direitos civis pendentes.
Essa mesma exigência foi apresentada também em frente aos tribunais de Bilbo, Donostia e Gasteiz. (kaosenlared.net) / Notícia mais completa: Gara / Fotos: ekinklik.org
Grande-Marlaska abre um novo processo à advogada Arantza Zulueta
Arantza Zulueta aproveitou na sexta-feira a sua participação nas Jornadas sobre Criminalização da Denúncia e o Direito à Defesa, que decorriam até ontem no Colégio de Advogados da Bizkaia por iniciativa do Behatokia, para fazer saber que na quarta-feira passada agentes da Guarda Civil foram a sua casa para lhe entregar uma ordem de notificação do Tribunal Central de Instrução número 3 da Audiência Nacional.
A advogada disse que conseguiu saber que a sua notificação, como imputada, resulta de um novo processo movido contra ela pelo magistrado Fernando Grande-Marlaska, o mesmo que lhe deu ordem de prisão após a sua detenção, a 14 de Abril de 2010, e que rejeitou o recurso posterior. Zulueta afirmou que se encontra em liberdade provisional graças à pressão de organizações de advogados e da Sala Penal da AN. Ressaltou ainda o facto de este processo ser secreto, o que a coloca numa situação de «falta de defesa» e, de acordo com o pouco que foi possível saber, é uma ramificação do primeiro que foi movido contra ela.
Pouco depois de Arantza Zulueta ter tornado público este novo processo, o Behatokia fez questão de manifestar o seu apoio à advogada, «cuja detenção e posterior encarceramento - recordaram - foi uma das razões que geraram a nossa preocupação e a necessidade de realizar» as jornadas. Consideraram que «se trata de um novo ataque ao direito à defesa e um novo intento de criminalizar o seu trabalho de denúncia de violação de direitos dos seus defendidos».
Na sua intervenção, Zulueta considerou que este novo processo que a Audiência Nacional lhe move se enquadra numa «espiral repressiva imparável», em que o Estado espanhol arremete contra os defensores dos presos políticos bascos e os seus direitos fundamentais. Insistiu na ideia de que o do Governo espanhol mantém uma «aposta de guerra», num momento político em que se procura uma solução política para o conflito em Euskal Herria.
Não se esqueceu de mencionar a grave campanha mediática contra a solidariedade para com os perseguidos políticos e quem os defende, que antecedeu as detenções de oito advogados bascos, um dos quais - Joseba Agudo - permanece encarcerado.
Agustín GOIKOETXEA
Fonte: Gara