Mattin Olzomendi e Peio Irigoien encontram-se na prisão há um ano, e o comité de Beskoitze organizou um conjunto de iniciativas em sua defesa, que decorreram no sábado passado em Hazparne (Lapurdi). Assim, à tarde cerca de 700 pessoas participaram numa manifestação que percorreu as ruas do centro da localidade e cujo lema era «Mattin, Peio eta beste euskal preso politikoen alde» (Por Mattin, Peio e demais presos políticos bascos). À mobilização seguiram-se aperitivos no gaztetxe Ttattola e, para concluir a jornada solidária, houve noitada de concertos com as bandas Borrokan (Bera), Izate (Donibane) e Piarres (Itsasu).
No dia 30 de Março de 2010, a Polícia francesa deteve oito pessoas em Lapurdi. Depois de estarem alguns dias incomunicáveis, seis deles saíram em liberdade e dois foram encarcerados. Irigoien encontra-se na prisão de Nanterre, a 750 km de Beskoitze, e Olzomendi, por seu lado, «conheceu três prisões diferentes num só ano». Primeiro, esteve na de Meaux, depois foi transferido para a de Poitiers, encontrando-se agora na de Chateauroux, a 536 km de Beskoitze.Notícia completa e mais fotos: kazeta.info
Afirmam que Mikel Oroz não foi tratado correctamente a uma ferida no braço
O Movimento pró-Amnistia fez saber na segunda-feira que Mikel Oroz, detido a 10 de Março último em Willencourt com mais três alegados militantes da ETA, não «recebeu o tratamento correcto», depois de ter ficado ferido no braço esquerdo durante a sua detenção. Oroz já denunciou a ocorrência à juíza Laurence Le Vert. Na esquadra, um médico suturou a ferida com nove pontos, mas ele queixou-se, dizendo que precisava de mais. Ao ser transferido para Liancourt, o médico desta prisão admitiu que «a ferida precisava de mais pontos», mas já era tarde. O organismo anti-repressivo afirmou que o médico «ficou surpreendido» ao saber que Oroz não tinha sido levado para o hospital. (Gara)Maite Aranalde e Saioa Sanchez, em isolamento
Maite Aranalde Ijurko e Saioa Sanchez Iturregi foram castigadas depois de terem participado num protesto na prisão de Poitiers. Foram para o mitard no dia 22 de Março e só de lá saem no dia 4 de Abril. (askatu.org)
Todos os partidos representados no Município de Bera (Ezker Abertzalea, EA, Aralar e PNV) subscreveram a seguinte nota de imprensa:
No Acordo de Gernika, assumido por múltiplos agentes de Euskal Herria, afirma-se, entre outras coisas: «o desaparecimento de todo o tipo de ameaças, pressões, perseguições, detenções e torturas contra qualquer pessoa por motivo de actividade ou ideologia política».
Em Bera, nestes últimos tempos multiplicam-se as ameaças, as pressões e as perseguições, que incidem precisamente nos jovens da localidade, efectuadas pela Guarda Civil.
O último episódio grave ocorreu a Aritz Arbelaitz, que foi agarrado com violência pela Guarda Civil à entrada de sua casa e, entre outra coisas, foi despido, enquanto o agrediam com as armas. E, enquanto isto ocorria, não deixavam que a sua companheira entrasse em casa.
Afirmamos que é necessário fazer desaparecer todas as manifestações de violência da Guarda Civil e, do mesmo modo, fazemos questão de o denunciar à opinião pública, para que situações repressivas como esta não se voltem a repetir.
Fonte: lahaine.org (Nota: a tradução da nota de imprensa da CM de Bera é da ASEH; qualquer erro, naturalmente, é também da nossa responsabilidade.)