«O sindicalismo basco independentista acompanha plenamente a esquerda abertzale na sua exigência de aprofundamento da via política para alcançar a independência e o socialismo», referiu o dirigente da mesa nacional da central sindical basca LAB, Jagoba Zulueta, que participou este sábado num acto bastante participado no espaço que as Asambleas del Pueblo possuem no bairro de San Telmo, em Buenos Aires.
O acto, convocado pelos Euskal Herriaren Lagunak (a secção argentina das Amigas e Amigos do Povo Basco), foi apresentado pelo membro das Asambleas, Rubén Saboulard, e pelo jornalista Carlos Aznárez, que se congratularam com a possibilidade de ouvir as opiniões dos lutadores associativos bascos do sindicato LAB. «Estamos aqui reunidos, no mesmo dia em que o imperialismo ianque e os seus títeres da União Europeia voltam a bombardear um povo (em alusão à Líbia), e repudiamos a atitude do governo espanhol, que é agente activo deste novo massacre e, por outro lado, subjuga o povo basco», referiu Aznárez.
Zulueta descreveu com clareza a história do sindicalismo basco independentista e do importante crescimento que o LAB conheceu no último ano, ganhando diversas eleições sindicais.
No que diz respeito à crise capitalista, que provoca em cada um dos países da Europa maiores quotas de desemprego, cortes nas pensões, criando um cenário cada vez mais deprimente para os trabalhadores, Zulueta disse que o LAB enfrenta cada uma destas manobras dos poderosos com a mobilização permanente e a batalha ideológica.
Salientou ainda que a maioria sindical basca (a coordenação na luta entre o LAB, o sindicato nacionalista ELA e três sindicatos mais pequenos) representa uma parte importante nos avanços que se estão a verificar em Euskal Herria, de forma a alcançar cada uma das reivindicações de classe que estão por concretizar.
Também afirmou que a investida do Governo espanhol contra a esquerda revolucionária demonstra que «estamos no bom caminho», sobretudo porque «deixa em evidência a impotência» daqueles que não conseguem derrotar o desejo de liberdade do povo basco.
O dirigente sindical falou da situação das presas e dos presos bascos, entre os quais há vários filiados no LAB, e que sofrem a dispersão por prisões de Espanha e França, a tortura e a cumplicidade vergonhosa de juízes e magistrados espanhóis, que os condenam sem qualquer tipo de provas.
No final da sua exposição, teve lugar um animado debate em que intervieram, além do público presente, várias referências de organizações sociais argentinas que trabalham no âmbito da solidariedade com o povo basco e que fazem parte dos Euskal Herriaren Lagunak.
Zulueta agradeceu as acções de apoio «à nossa luta, que é a daqueles que não se dobram perante a prepotência colonial» e reafirmou que «nem a repressão nem as torturas nos irão afastar do caminho para a independência e o socialismo, para podermos viver numa Euskal Herria livre.»
Fonte: boltxe.info
O acto, convocado pelos Euskal Herriaren Lagunak (a secção argentina das Amigas e Amigos do Povo Basco), foi apresentado pelo membro das Asambleas, Rubén Saboulard, e pelo jornalista Carlos Aznárez, que se congratularam com a possibilidade de ouvir as opiniões dos lutadores associativos bascos do sindicato LAB. «Estamos aqui reunidos, no mesmo dia em que o imperialismo ianque e os seus títeres da União Europeia voltam a bombardear um povo (em alusão à Líbia), e repudiamos a atitude do governo espanhol, que é agente activo deste novo massacre e, por outro lado, subjuga o povo basco», referiu Aznárez.
Zulueta descreveu com clareza a história do sindicalismo basco independentista e do importante crescimento que o LAB conheceu no último ano, ganhando diversas eleições sindicais.
No que diz respeito à crise capitalista, que provoca em cada um dos países da Europa maiores quotas de desemprego, cortes nas pensões, criando um cenário cada vez mais deprimente para os trabalhadores, Zulueta disse que o LAB enfrenta cada uma destas manobras dos poderosos com a mobilização permanente e a batalha ideológica.
Salientou ainda que a maioria sindical basca (a coordenação na luta entre o LAB, o sindicato nacionalista ELA e três sindicatos mais pequenos) representa uma parte importante nos avanços que se estão a verificar em Euskal Herria, de forma a alcançar cada uma das reivindicações de classe que estão por concretizar.
Também afirmou que a investida do Governo espanhol contra a esquerda revolucionária demonstra que «estamos no bom caminho», sobretudo porque «deixa em evidência a impotência» daqueles que não conseguem derrotar o desejo de liberdade do povo basco.
O dirigente sindical falou da situação das presas e dos presos bascos, entre os quais há vários filiados no LAB, e que sofrem a dispersão por prisões de Espanha e França, a tortura e a cumplicidade vergonhosa de juízes e magistrados espanhóis, que os condenam sem qualquer tipo de provas.
No final da sua exposição, teve lugar um animado debate em que intervieram, além do público presente, várias referências de organizações sociais argentinas que trabalham no âmbito da solidariedade com o povo basco e que fazem parte dos Euskal Herriaren Lagunak.
Zulueta agradeceu as acções de apoio «à nossa luta, que é a daqueles que não se dobram perante a prepotência colonial» e reafirmou que «nem a repressão nem as torturas nos irão afastar do caminho para a independência e o socialismo, para podermos viver numa Euskal Herria livre.»
Fonte: boltxe.info