Patxo, que viu a sua pena de prisão ser aumentada em treze anos, sofre actualmente de uma «grave situação» de isolamento.
Nas mobilizações, que decorreram na sexta e no sábado, salientou-se o facto de que o respeito pelos direitos dos presos ajudará a tornar possível o processo democrático. Salientou-se ainda o carácter «urgente e prioritário» da resolução das situações extremas por que passam os perseguidos políticos bascos.
Lembraram que 31 deles são da Alde Zaharra e que cinco - Joseba Artola, Fernando del Olmo, German Urizar, Luis Angel Galarza e Andoni Ugalde - estão presos há mais de três décadas.
Destacaram, neste contexto, a importância da mobilização popular: «Precisamos da activação e organização permanente dos cidadãos e do povo».
«Na fase política que estamos a iniciar, lançar uma grande onda a favor dos presos terá uma grande importância, de forma a pressionar os estados», afirmaram os organizadores destas mobilizações.
Fonte: Gara / Foto: askatu.org
Gorka Diez de Ulzurrun saiu em liberdade
Gorka Diez de Ulzurrun, preso político natural de Antsoain (Nafarroa), foi posto em liberdade anteontem, depois de ter passado seis anos na cadeia e cumprido integralmente a pena a que foi condenado por ligação a grupo armado.Foi detido em 2005 pela Guarda Civil e submetido ao regime de incomunicação, durante o qual, afirmou, foi torturado. Ao longo destes anos, conheceu a realidade da dispersão, tendo estado nas prisões de Aranjuez, Villabona e Valhadolide.
Fonte: askatu.org
Diversas mobilizações para denunciar as últimas detenções no Estado francês
Em Urduña (Bizkaia), Donostia e Gasteiz houve manifestações. Em Plentzia (Bizkaia), cerca de 100 pessoas participaram numa concentração para reclamar a libertação de Aletxu e dos restantes detidos. (askatu.org)
Entretanto, os quatro detidos na quinta-feira em Willencourt (Estado francês) - Urko Labaka, Mikel Oroz, Iban Sáez de Jauregi y Alejandro Zobaran - foram transferidos para a capital francesa, de acordo com informações difundidas por meios de comunicação espanhóis. Os quatro alegados militantes da ETA terão sido levados directamente para instalações da Subdirecção Antiterrorista (SDAT), situada em Levallois Perret, nos arredores de Paris.
De acordo com o procedimento habitual, nestes casos a Polícia tem quatro dias para proceder a pesquisas no terreno e prosseguir com os interrogatórios, pelo que os detidos continuam incomunicáveis, sem poder estabelecer contacto com um advogado de confiança. Só no final dessas 96 horas devem ser presentes a um juiz.
Notícia completa: Gara / Mais informação: Gara
Entretanto, os quatro cidadãos bascos já foram presentes a um juiz, que lhes deu ordem de prisão. Alejandro Zobaran e Iban Saez de Jauregi foram encarcerados em La Santé; Urko Labaka e Mikel Oroz, em Fresnes.
Notícia completa: Gara / Mais informação: Gara
Entretanto, os quatro cidadãos bascos já foram presentes a um juiz, que lhes deu ordem de prisão. Alejandro Zobaran e Iban Saez de Jauregi foram encarcerados em La Santé; Urko Labaka e Mikel Oroz, em Fresnes.