A Polícia francesa carregou, ontem de manhã, sobre diversos cidadãos bascos que se concentraram à entrada do Tribunal de Pau para protestar contra a aplicação dos mandados europeus de detenção. Para além de diversos feridos, há ainda a registar, de acordo com a kazeta.info, as detenções de pelo menos duas pessoas: Txomin Catalogne e Txomin Iriart-Urruty. Para ontem às 19h00 estavam convocadas concentrações de protesto em Larzabale e Kanbo.
Isto ocorreu num dia em que, dos oito jovens independentistas que estiveram encerrados em Izpura, três ficaram a conhecer a decisão do tribunal e outros três viram o processo examinado.
Bergoi Madernaz, Aitziber Plazaola e Beñat Lizeaga, que tinham sido julgados na quinta-feira passada, viram ontem aprovada a extradição, mas, como interpuseram recurso, vão continuar na prisão.
Por outro lado, os jovens independentistas Jazint Ramirez, Xalba Ramirez e Endika Perez também foram conduzidos ao mesmo tribunal, para que o mandado emitido contra eles por Madrid fosse examinado.
Por fim, foi teve lugar a apreciação do mandado europeu emitido contra o tolosarra Jon Goio, detido na semana passada em Bidaxune. No decorrer da audiência, o magistrado do MP solicitou a extradição, enquanto a defesa se mostrou contrária à sua entrega às autoridades espanholas. O tribunal acabou por decidir mantê-lo na prisão, pelo menos até 22 do corrente, só então tomando uma decisão definitiva.
Entretanto, em Hendaia, a jovem independentista Irati Tobar e os vereadores abertzales Iker Elissalde e Xabi Irigoien, de Hendaia e Beskoitze, respectivamente, prosseguem a greve de fome contra os mandados de detenção europeus, que já iniciaram há mais de uma semana.
Fonte: Gara e kazeta.info
Ver também: «O comissário europeu dos Direitos Humanos alerta para possíveis abusos nos mandados europeus de detenção» (Gara)
Uma moção contra os mandados de detenção europeus discutida em Senpere
Na segunda-feira à noite, em Senpere (Lapurdi), foi apresentada em sessão de Câmara uma moção que aborda a questão dos mandados europeus de detenção respeitantes a oito jovens da Segi. Para os redactores desta moção, os oito jovens correm risco de prisão no Estado espanhol por «terem expressado publicamente as suas opiniões políticas». O texto alude ainda ao risco de «torturas» que os jovens bascos poderiam correr. Por fim, a moção condena firmemente «a violência» exercida sobre os eleitos durante a detenção destes jovens. Condenação que também foi feita em Ustaritz, onde o grupo da oposição municipal Unis à Gauche emitiu um comunicado em que os eleitos consideram que estas «processos são chocantes e contrárias aos princípios dos direitos do homem.» Os Unis à gauche pedem, «tal como no caso de Aurore Martin», o abandono dos mandados de detenção europeus respeitantes aos oito da Segi. Exigem também aos estados francês e espanhol que «se envolvam» num «processo político e democrático».
Fonte: Lejpb-EHko_kazeta
Isto ocorreu num dia em que, dos oito jovens independentistas que estiveram encerrados em Izpura, três ficaram a conhecer a decisão do tribunal e outros três viram o processo examinado.
Bergoi Madernaz, Aitziber Plazaola e Beñat Lizeaga, que tinham sido julgados na quinta-feira passada, viram ontem aprovada a extradição, mas, como interpuseram recurso, vão continuar na prisão.
Por outro lado, os jovens independentistas Jazint Ramirez, Xalba Ramirez e Endika Perez também foram conduzidos ao mesmo tribunal, para que o mandado emitido contra eles por Madrid fosse examinado.
Por fim, foi teve lugar a apreciação do mandado europeu emitido contra o tolosarra Jon Goio, detido na semana passada em Bidaxune. No decorrer da audiência, o magistrado do MP solicitou a extradição, enquanto a defesa se mostrou contrária à sua entrega às autoridades espanholas. O tribunal acabou por decidir mantê-lo na prisão, pelo menos até 22 do corrente, só então tomando uma decisão definitiva.
Entretanto, em Hendaia, a jovem independentista Irati Tobar e os vereadores abertzales Iker Elissalde e Xabi Irigoien, de Hendaia e Beskoitze, respectivamente, prosseguem a greve de fome contra os mandados de detenção europeus, que já iniciaram há mais de uma semana.
Fonte: Gara e kazeta.info
Ver também: «O comissário europeu dos Direitos Humanos alerta para possíveis abusos nos mandados europeus de detenção» (Gara)
Uma moção contra os mandados de detenção europeus discutida em Senpere
Na segunda-feira à noite, em Senpere (Lapurdi), foi apresentada em sessão de Câmara uma moção que aborda a questão dos mandados europeus de detenção respeitantes a oito jovens da Segi. Para os redactores desta moção, os oito jovens correm risco de prisão no Estado espanhol por «terem expressado publicamente as suas opiniões políticas». O texto alude ainda ao risco de «torturas» que os jovens bascos poderiam correr. Por fim, a moção condena firmemente «a violência» exercida sobre os eleitos durante a detenção destes jovens. Condenação que também foi feita em Ustaritz, onde o grupo da oposição municipal Unis à Gauche emitiu um comunicado em que os eleitos consideram que estas «processos são chocantes e contrárias aos princípios dos direitos do homem.» Os Unis à gauche pedem, «tal como no caso de Aurore Martin», o abandono dos mandados de detenção europeus respeitantes aos oito da Segi. Exigem também aos estados francês e espanhol que «se envolvam» num «processo político e democrático».
Fonte: Lejpb-EHko_kazeta
