A pouco menos de dois meses da realização das eleições forais e municipais, a Etxerat solicitou à diversas forças políticas o início de uma ronda de contactos com o propósito de «reunir compromissos concretos» em defesa dos direitos das presas e dos presos bascos. Neste «tempo de mudança», os familiares consideram «imprescindível» mudar a política penitenciária vigente. Por isso, segundo fizeram saber anteontem, já estabeleceram contactos com os partidos para que estes encontros se concretizem.
Numa conferência de imprensa que deram em Bilbo, os membros da associação de familiares e amigos Oihane Ozamiz e Natxi Aranburu disseram que a sociedade basca «falou com clareza» sobre esta questão: «Euskal Herria deseja o final de uma política penitenciária que viola direitos e condiciona o futuro deste povo». Para além disso, realçaram o facto de que, através de diferentes iniciativas, a cidadania mostrou o seu «desejo» de acabar com algumas medidas como a dispersão, a aplicação da «pena perpétua», a permanência na prisão de reclusos com doenças graves e incuráveis, ou os casos de isolamento ou solidão dentro das prisões. Os representantes da Etxerat afirmaram que «esta violência política é a maior da Europa».
Em seu entender, a situação dos presos políticos bascos deve estar «marcada a vermelho» nas agendas das distintas forças políticas. «Depositárias da vontade popular das cidadãs e dos cidadãos de Euskal Herria, o seu envolvimento e o das instituições em que participam será sumamente importante para terminar com a política penitenciária vigente», afirmaram. Salientaram também que a «critica» a essas práticas ultrapassou as nossas fronteiras, sendo numerosos os grupos e agentes, inclusive relatores especiais das Nações Unidas, que exigem o seu fim.
Com esta iniciativa, a Etxerat pretende «reunir compromissos concretos» e conhecer «as intenções» de cada partido «para lá das palavras bonitas». No final da ronda de contactos, dará a conhecer publicamente os resultados e compromissos práticos alcançados.
Paragens laborais por Jone Lozano
A paragem de duas horas convocada para quinta-feira ao meio-dia em protesto contra a detenção de Jone Lozano foi «amplamente seguida», de acordo com os seus promotores. Empresas, bares, bancos ou escolas de Leitza e Areso fecharam as suas persianas e os trabalhadores participaram na concentração que decorreu em Leitza. Por causa da presença da Guarda Civil, cerca de 120 pessoas dividiram-se em seis grupos, de forma a que cada grupo não ultrapassasse o limite permitido. Para ontem, às 20h00, foi convocada uma outra concentração.
Também para ontem, estava marcada uma outra mobilização para Algorta (Bizkaia), que visava exigir a libertação de Jone e expressar solidariedade aos seus familiares e amigos. De acordo com o etengabe, essa manifestação foi proibida pelo juiz Eloy Velasco, do tribunal de excepção espanhol, para evitar que fosse cometido o crime de «enaltecimento do terrorismo». (Debekatua izan da Algortan! Debekatua izan da! Debekatua!) No entanto, apesar da proibição, a mobilização teve lugar. Cerca de 120 pessoas reuniram-se num outro local.
Entretanto, o Movimento pró-Amnistia fez saber que Jone Lozano foi conduzida, anteontem ao fim da tarde, ao tribunal especial de Paris, onde foi acusada de oito delitos e recebeu ordem de prisão. Foi encarcerada em Fleury.
Fonte: Gara e Gara / Foto de baixo: ateakireki.com
Exigem o fim dos mandados europeus no campus universitário de Gasteiz
Em protesto contra a aplicação dos mandados europeus detenção, cerca de 70 estudantes participaram numa greve de fome no campus universitário de Gasteiz. Com o jejum de 48 horas, exigiram que se ponha fim a esta prática e reivindicaram a libertação de Aiala Zaldibar, jovem alavesa que participou no protesto de Izpura e que já foi entregue ao Estado espanhol. (Gara)
Numa conferência de imprensa que deram em Bilbo, os membros da associação de familiares e amigos Oihane Ozamiz e Natxi Aranburu disseram que a sociedade basca «falou com clareza» sobre esta questão: «Euskal Herria deseja o final de uma política penitenciária que viola direitos e condiciona o futuro deste povo». Para além disso, realçaram o facto de que, através de diferentes iniciativas, a cidadania mostrou o seu «desejo» de acabar com algumas medidas como a dispersão, a aplicação da «pena perpétua», a permanência na prisão de reclusos com doenças graves e incuráveis, ou os casos de isolamento ou solidão dentro das prisões. Os representantes da Etxerat afirmaram que «esta violência política é a maior da Europa».
Em seu entender, a situação dos presos políticos bascos deve estar «marcada a vermelho» nas agendas das distintas forças políticas. «Depositárias da vontade popular das cidadãs e dos cidadãos de Euskal Herria, o seu envolvimento e o das instituições em que participam será sumamente importante para terminar com a política penitenciária vigente», afirmaram. Salientaram também que a «critica» a essas práticas ultrapassou as nossas fronteiras, sendo numerosos os grupos e agentes, inclusive relatores especiais das Nações Unidas, que exigem o seu fim.
Com esta iniciativa, a Etxerat pretende «reunir compromissos concretos» e conhecer «as intenções» de cada partido «para lá das palavras bonitas». No final da ronda de contactos, dará a conhecer publicamente os resultados e compromissos práticos alcançados.
Paragens laborais por Jone Lozano
A paragem de duas horas convocada para quinta-feira ao meio-dia em protesto contra a detenção de Jone Lozano foi «amplamente seguida», de acordo com os seus promotores. Empresas, bares, bancos ou escolas de Leitza e Areso fecharam as suas persianas e os trabalhadores participaram na concentração que decorreu em Leitza. Por causa da presença da Guarda Civil, cerca de 120 pessoas dividiram-se em seis grupos, de forma a que cada grupo não ultrapassasse o limite permitido. Para ontem, às 20h00, foi convocada uma outra concentração.
Também para ontem, estava marcada uma outra mobilização para Algorta (Bizkaia), que visava exigir a libertação de Jone e expressar solidariedade aos seus familiares e amigos. De acordo com o etengabe, essa manifestação foi proibida pelo juiz Eloy Velasco, do tribunal de excepção espanhol, para evitar que fosse cometido o crime de «enaltecimento do terrorismo». (Debekatua izan da Algortan! Debekatua izan da! Debekatua!) No entanto, apesar da proibição, a mobilização teve lugar. Cerca de 120 pessoas reuniram-se num outro local.
Entretanto, o Movimento pró-Amnistia fez saber que Jone Lozano foi conduzida, anteontem ao fim da tarde, ao tribunal especial de Paris, onde foi acusada de oito delitos e recebeu ordem de prisão. Foi encarcerada em Fleury.
Fonte: Gara e Gara / Foto de baixo: ateakireki.com
Exigem o fim dos mandados europeus no campus universitário de Gasteiz
Em protesto contra a aplicação dos mandados europeus detenção, cerca de 70 estudantes participaram numa greve de fome no campus universitário de Gasteiz. Com o jejum de 48 horas, exigiram que se ponha fim a esta prática e reivindicaram a libertação de Aiala Zaldibar, jovem alavesa que participou no protesto de Izpura e que já foi entregue ao Estado espanhol. (Gara)