Cerca de 200 personalidades catalãs de diferentes áreas subscreveram a «Declaração pela Paz e a Democracia», com a vontade de poder contribuir, a partir da Catalunya, «para a consolidação de um processo que vivemos com esperança».
[País Basc] Declaración por la paz y la democracia / Declaració per la pau i la democràcia (1,2 MB) (declaração e signatários)
Os signatários da «Declaración por la Paz y la Democracia» consideram que na actual situação de «desaparecimento efectivo da violência» é chegado o momento de pôr na mesa «o restabelecimento da normalidade democrática e do respeito pelos princípios universais dos Direitos Humanos no País Basco».
Na sua opinião, a Catalunya «não pode ficar à margem dos esforços imprescindíveis para que todos os povos possam defender a totalidade dos seus direitos e liberdades democráticas sem restrições no quadro da União Europeia».
Consideram «inaceitável» a «utilização política da Justiça para limitar direitos constitucionais elementares», e afirmam que, «se o Estado espanhol mantiver a sua posição imobilista no conflito basco, tornar-se-á cada vez mais evidente a sua obstinada recusa em aceitar o direito a decidir sobre o seu futuro».
Por isso, reclamam ao Estado espanhol «a restauração da normalidade democrática» em Euskal Herria, com o «restabelecimento dos direitos de expressão, de manifestação e de participação política», bem como a «adopção de medidas de normalização jurídica no âmbito policial e penitenciário».
O manifesto foi apresentado ontem ao meio-dia na sede do Col.legi de Periodistes de Catalunya, em Barcelona. Entre os seus promotores encontram-se o jornalista Antoni Batista, o economista Arcadi Oliveres, o jurista August Gil Matamala, a advogada Gemma Calvet, o ex-presidente do Òmnium Cultural Jordi Porta, o ex-vice-presidente da Generalitat Jospe-Lluís Carod Rovira, a advogada Roser Ràfols, Gabriela Serra, membro do movimento pacifista, e Jordi Muñoz, do movimento antimilitarista.
Fonte: Gara