terça-feira, 22 de março de 2011

Pessoas que afirmaram ter sido torturadas apelam à participação na manifestação deste domingo, em Iruñea


Cidadãs e cidadãos navarros que afirmam ter sido submetidos a torturas deram ontem uma conferência de imprensa, na qual referiram que «a denúncia, o compromisso social e a mobilização são as únicas ferramentas que possuímos face a um Estado que não quer desterrar a tortura da sua prática política». Por isso, aplaudiram todas as iniciativas contra a tortura que foram lançadas nos últimos meses e, mais concretamente, o Fórum Cívico contra a Tortura «Esteban Muruetagoiena», que diversos agentes políticos, sindicais e sociais decidiram organizar (Iruñea, 25 e 26 Março). «Estaremos ali, aderimos a esta iniciativa, e pedimos à sociedade basca que lance muitas outras iniciativas até conseguirmos erradicar definitivamente a tortura».
«Nós também queremos dar o nosso contributo para esta tarefa - acrescentaram -, e por isso fazemos um apelo à participação na manifestação que convocámos para este domingo, 27 de Março. Partiremos às 12h00 da Estação de Autocarros, e passaremos pelo quartel da Guarda Civil e pela Delegação do Governo para lhes exigir que deixem de torturar as pessoas, que deixem de reprimir este povo, que abandonem as armas e se atrevam a enfrentar democraticamente o independentismo basco, sem torturas, sem detenções, sem violência, sem ameaças, sem imposições».
Notícia completa: ateakireki.com (inclui os testemunhos de tortura de Iker Moreno, Iñigo González, Xabier Beortegi e Patxi Arratibel)

Laureano Ortega continua isolado em Puerto-III após o enfarte de miocárdio
O Socorro Rojo denunciou a situação do preso biscainho dos GRAPO Laureano Ortega. Permanece na prisão de Puerto de Santa María-III, em Cádis, e isolado, apesar do enfarte agudo que sofreu. A sua família, de Portugalete (Bizkaia), pôde visitá-lo no sábado, depois de enfrentar múltiplos entraves, e encontrou-o «bem», mas com dores no peito e em situação de esgotamento. Para além disto, «após a visita, ao recusar-se a ser despido por inteiro - de forma humilhante e sem raquete -, foi punido com dois dias de isolamento absoluto».
Fonte: Gara

O preso Aitor Garcia, livre
O preso donostiarra Aitor Garcia ficou livre ontem de manhã, depois de passar quase dez anos na prisão, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia. Na sexta-feira, foi extraditado pelo Estado francês, passou o fim-de-semana na prisão de Soto del Real e ontem foi presente a um juiz, na Audiência Nacional, que o mandou seguir em liberdade.
Garcia foi detido pela Polícia francesa em 9 de Maio de 2003, por alegada ligação à ETA. Foi condenado a doze anos de prisão. Ao longo de todos estes anos foi passando por diversas prisões francesas, entre as quais Clairvaux e La Santé. Em 2009, foi entregue ao Estado espanhol por um período de três meses.
Fonte: Berria

Udaberrian... / Na Primavera...

Não à pena perpétua! / 13 500 dias longe de casa / 13 500 dias de luta

Euskal Herria, Primavera de 2011
Movimento pró-Amnistia de Euskal Herria