Prosseguindo a série de actividades de intercâmbio político e de experiências com organizações populares argentinas, activistas solidários da organização basca Askapena participaram - no sábado passado - num acto organizado pelo Movimiento Asambleas del Pueblo, a Frente de Acción Revolucionaria e o movimento Torre, todos eles membros dos Euskal Herriaren Lagunak (secção argentina).
A actividade contou com a presença de muito público e de activistas das diversas organizações convocantes, que se interessaram pela situação que Euskal Herria atravessa e deram o seu apoio à luta pela liberdade dos mais de 700 presos e presas políticos bascos.
Os militantes da Askapena fizeram um relatório pormenorizado sobre a história da luta do povo basco desde que, em 1512, o Reino de Castela invadiu o Reino de Navarra, ultrajando assim a sua soberania territorial. «No próximo ano assinalam-se 500 anos sobre a luta que temos vindo a travar desde então pela nossa independência», referiu Jon Mikel, um dos oradores. Em seguida, destacou o papel importantíssimo da língua na construção da identidade basca, salientando o facto de se tratar de uma língua muito antiga e de não ter nada a ver com nenhuma das de raiz latina.
Mais adiante passaram-se em revista as batalhas contemporâneas travadas pelo povo basco, sobretudo a partir do confronto com o franquismo, que mostrou como o fascismo e os seus satélites tentaram - sem êxito - dominar a resistência basca.
Falou-se também do surgimento da organização Euskadi ta Askatasuna, em 1959, e do modo como o Movimento de Libertação Nacional Basco se foi formando. Relativamente às definições ideológicas e aos limites de qualquer proposta emancipadora, o militante da Askapena disse: «Para nós é claro que não existe libertação nacional sem socialismo, e afirmamo-lo tendo em conta que em vários países do Terceiro Mundo se deram processos independentistas que, com o tempo, não romperam com os laços de dependência, que permanecem». E afirmou: «A esquerda abertzale tornou-se, com a sua forma de acção, no pior pesadelo para o projecto imperialista e de direita do Estado espanhol».
Notícia completa: askapena.org via boltxe.info
A actividade contou com a presença de muito público e de activistas das diversas organizações convocantes, que se interessaram pela situação que Euskal Herria atravessa e deram o seu apoio à luta pela liberdade dos mais de 700 presos e presas políticos bascos.
Os militantes da Askapena fizeram um relatório pormenorizado sobre a história da luta do povo basco desde que, em 1512, o Reino de Castela invadiu o Reino de Navarra, ultrajando assim a sua soberania territorial. «No próximo ano assinalam-se 500 anos sobre a luta que temos vindo a travar desde então pela nossa independência», referiu Jon Mikel, um dos oradores. Em seguida, destacou o papel importantíssimo da língua na construção da identidade basca, salientando o facto de se tratar de uma língua muito antiga e de não ter nada a ver com nenhuma das de raiz latina.
Mais adiante passaram-se em revista as batalhas contemporâneas travadas pelo povo basco, sobretudo a partir do confronto com o franquismo, que mostrou como o fascismo e os seus satélites tentaram - sem êxito - dominar a resistência basca.
Falou-se também do surgimento da organização Euskadi ta Askatasuna, em 1959, e do modo como o Movimento de Libertação Nacional Basco se foi formando. Relativamente às definições ideológicas e aos limites de qualquer proposta emancipadora, o militante da Askapena disse: «Para nós é claro que não existe libertação nacional sem socialismo, e afirmamo-lo tendo em conta que em vários países do Terceiro Mundo se deram processos independentistas que, com o tempo, não romperam com os laços de dependência, que permanecem». E afirmou: «A esquerda abertzale tornou-se, com a sua forma de acção, no pior pesadelo para o projecto imperialista e de direita do Estado espanhol».
Notícia completa: askapena.org via boltxe.info