A tensão irá aumentando à medida que o desapego a Espanha for desbravando o seu caminho.
Os acontecimentos de Poyales del Hoyo, onde o autarca do PP desenterrou para voltar a enterrar numa vala comum fuzilados da guerra de 36 sem informar as suas famílias, servem ao autor para construir uma obra coral que retrata a Espanha «negra, submissa e atroz». Conjugando a letra «p», analisa a política espanhola e os seus políticos, a imprensa e outros comportamentos da «Espanha poyalesca». Finalmente, perante esse panorama, dirige a sua análise para o significado que as eleições de 20 de Novembro têm para Euskal Herria, sublinhando a sua importância.
«Protejamos a la niñez de estos ineptos», de Fede de los RÍOS (boltxe.info)
Mas Espanha é tão diferente, tão peculiar a sua história, tão, tão católica... Primeiro, aqueles católicos reis correram com mouros e judeus; depois seria o nacional-católico Caudilho, com os canhões abençoados pelo Vaticano, a exterminar vermelhos e separatistas.
«A los peregrinos nacionalcatolicistas no les gustan las banderas de Catalunya y Euskal Herria» (kaosenlared.net)
Três jovens foram importunados por agitar a ikurriña: «Disseram-nos que, se levávamos a ikurriña, éramos uns terroristas». Jovens catalães que levavam a senyera também foram insultados.
«¿Quién quiere pinchar el globo?», de Floren AOIZ, historiador (boltxe.info)
Não é o momento para destruir ilusões, mas para as aumentar e tornar mais sólidas com compromissos e avanços concretos
«La Vuelta a España sale al extranjero» (Gara)
O desportivismo e o incentivo aos ciclistas estão assegurados por uma afición tão forte e conhecedora como a basca. E ficaria encantada que viesse todos os anos. Desde reconhecessem e respeitassem com naturalidade, como bons vizinhos, que somos o que somos: um país... Outro país.