Unai Redin, preso político da Txantrea (Iruñea), deve regressar hoje ao seu bairro, depois de passar mais de sete anos na prisão.
Foi detido com mais 13 jovens em Fevereiro de 2003, na primeira das operações «preventivas» baseadas naquilo que ficou conhecido como «papéis de Susper». Acusado de fazer parte do aparelho captação da ETA, Redin permaneceu em prisão preventiva durante três anos e meio, foi libertado antes do julgamento, tendo voltado a ser encarcerado depois dele, até cumprir uma pena de sete anos e três meses.
Operações «preventivas»
Entre Fevereiro de 2003 e Julho de 2005, a Polícia espanhola, com a colaboração da francesa, levou a cabo sete operações contra o que definiram como o «alfobre da ETA», e que se saldou com 116 detidos, 70 encarcerados e 1 057 000 euros em fianças.
Estas detenções basearam-se, supostamente, numa lista de nomes escritos em código apreendida após a detenção de alegados «responsáveis do aparelho militar e de captação da ETA» em França, e que terá sido decifrada pela Polícia. Essa lista foi o único material probatório apresentado pelo MP para acusar os jovens, que, em julgamento, apareceu rodeado de irregularidades: ausência de autos de entrada e registo, ausência de secretário judicial, etc.
Os restantes elementos utilizados para incriminar os detidos provinham dos depoimentos arrancados pela Polícia espanhola durante o período de incomunicação. Convém recordar que mais de metade dos detidos nestas operações afirmaram ter sido duramente torturados.
Fonte: ateakireki.com
«Ainda falta dar passos para a resolução do conflito, para a normalização política»
Manifestação em Berriozar (Nafarroa) pelos direitos dos presos políticos bascos.
Fonte: ateakireki.com via kaosenlared.net
Operações «preventivas»
Entre Fevereiro de 2003 e Julho de 2005, a Polícia espanhola, com a colaboração da francesa, levou a cabo sete operações contra o que definiram como o «alfobre da ETA», e que se saldou com 116 detidos, 70 encarcerados e 1 057 000 euros em fianças.
Estas detenções basearam-se, supostamente, numa lista de nomes escritos em código apreendida após a detenção de alegados «responsáveis do aparelho militar e de captação da ETA» em França, e que terá sido decifrada pela Polícia. Essa lista foi o único material probatório apresentado pelo MP para acusar os jovens, que, em julgamento, apareceu rodeado de irregularidades: ausência de autos de entrada e registo, ausência de secretário judicial, etc.
Os restantes elementos utilizados para incriminar os detidos provinham dos depoimentos arrancados pela Polícia espanhola durante o período de incomunicação. Convém recordar que mais de metade dos detidos nestas operações afirmaram ter sido duramente torturados.
Fonte: ateakireki.com
«Ainda falta dar passos para a resolução do conflito, para a normalização política»
Manifestação em Berriozar (Nafarroa) pelos direitos dos presos políticos bascos.
Fonte: ateakireki.com via kaosenlared.net