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Ieltxu Ostolaza e Maddi Menta denunciaram a «atitude agressiva» da Polícia durante os incidentes, tendo considerado «inaceitável» a versão oficial, que acusa os jovens de terem provocado lesões a quatro polícias. «Essas detenções são absurdas», afirmaram os dois jovens.
A Askatasuna não tem dúvidas de que vários «indivíduos vestidos de vermelho e branco agrediram» as pessoas que participavam no acto contra a tortura em frente à igreja de San Andrés.
O organismo anti-repressivo comparou os factos de domingo com «o ataque» dos CRS, há três anos, na Patxa plaza, no último dia das festas. «Esta atitude chocante e de pura provocação deve ser denunciada. Estas pessoas foram ameaçadas e espancadas por porem em evidência a tortura, e para duas delas o fim das festas foi bastante amargo», prosseguiu. A Askatasuna rebateu a versão policial, que foi aceite pelo magistrado do MP quando Gilen Goiti compareceu em tribunal, e exigiu que as acusações sejam retiradas.
Testemunhos
De forma a recolher o maior número de detalhes sobre o que se passou a 31 de Julho, a Askatasuna pediu a todas as pessoas que possam ter presenciado o que ocorreu durante essa manifestação que forneçam informações, utilizando para tal o seguinte endereço de e-mail: témoignages.baiona@gmail.com.
Ainize BUTRON
Fonte: Gara
Ver também: «Clarification sur les altercations des fêtes», de Goizeder TABERNA (lejpb)