Organismos populares de Burlata (Nafarroa) denunciaram os factos ocorridos na quarta-feira passada no recinto de festas da peña Euskal Herria protagonizados por um determinado grupo de pessoas, duas das quais se identificaram como guardas civis.
Segundo referiram, sete pessoas (cinco homens e duas mulheres) acederam ao espaço da peña e «tentaram dar cabo da festa através de provocações contínuas (empurrões, insultos, ameaças…), algo que não conseguiram graças à intervenção de alguns membros da junta, que decidiram apagar a música e acender todas as luzes, e à atitude serena e ao sentido prático de quem estava a gozar a festa, que optou por não ceder às provocações». Enquanto isto acontecia, dois dos indivíduos do grupo provocador mostraram os seus distintivos de guardas civis.
Os colectivos acrescentam que o acosso violento não ficou por ali, «posto que uma das mulheres que criticaram a sua conduta foi perseguida quando ia para casa».
Na nota, assinada pelo colectivos Peña Euskal Herria, Peña Aldabea, Peña Karrikagoiti, Eutsi Goiari, Axular Kultur Elkartea, Larratz Dantzari Taldea, Burlata Herriko Gaiteroak, Burlatako Txistulariak, Euskal Herrian Euskaraz, Burlatako Gazte Asamblada e Burlatako Gazte Mugimendua, referem que «este tipo de atitudes violentas jamais pode ser aceite e muito menos no contexto de umas festas que estão a decorrer com um nível de participação, colaboração e entendimento entre todos e todas como há muito não acontecia».
Por tudo isto, pedem a quem tem competência para tal que tome as medidas oportunas para que factos como os mencionados «não estraguem as festas». Pedem ainda aos cidadãos que denunciem este tipo de atitudes e deixem claro o seu repúdio por elas.
Fonte: ateakireki.com
Ver também:
«Guardia zibilen "jarrera probokatzailea" salatu dute Burlatako eragileek», de Joseba OIZ (Berria)