Aitor Artetxe saiu da prisão de Aranjuez ontem, por volta das 18h00, em liberdade condicional, tendo de se apresentar em tribunal nos dias 1 e 15 de cada mês.
Chegou a Algorta pelas duas da manhã. Na Amnistia taberna era aguardado por cerca de cem pessoas, entre as quais companheiros da prisão. À chegada, a recepção foi calorosa, com as buzinas, os gritos e as saudações a romperem o silêncio da noite, e os very-lights vermelhos a ajudarem à festa.
Depois dos abraços, das flores, do aurresku dançado em sua honra, dos bertsos e das palavras de um representante do Movimento pró-Amnistia, o Aitor agradeceu a todos e recordou todos aqueles que ficaram lá dentro, tendo enfatizado a necessidade de seguir em frente e de continuar a trabalhar diariamente. Depois, cantaram o «Eusko Gudariak», fizeram um brinde por todos os presos e pela liberdade de Euskal Herria e o Aitor retirou a sua fotografia de uma parede da taberna. Seguiram-se mais cumprimentos, abraços e conversas, numa noite marcada pelo afecto.
Fonte: etengabePenas pesadas para dois jovens de Lapurdi
«Estamos escandalizados», clama Anaiz Funosas, do movimento anti-repressivo Askatasuna, após ter conhecimento da condenação de Mattin Olzomendi e Peio Irigoien.
Os jovens de Lapurdi foram condenados, respectivamente, a cinco e quatro anos de prisão (o segundo deles com um ano de pena suspensa) pelo Tribunal Correccional especial de Paris. Ficam também proibidos de exercer cargos na função pública.
Olzomendi foi dado como culpado de todos os factos de que lhe eram imputados, enquanto Irigoien foi absolvido de algumas acusações. Eram ambos acusados de ter colocado artefactos explosivos em agências imobiliárias de Donapaleu e de Kanbo, sendo que nenhum dos engenhos chegou a explodir.
Detidos em 2010
Os dois presos de Lapurdi foram detidos no dia 30 de Março de 2010 numa operação policial que se saldou com oito detidos. Todos eles, excepto Peio Irigoien e Mattin Olzomendi, foram postos em liberdade nos dias que se seguiram.
Irigoien encontra-se preso na prisão de Nanterre, a 785 km de Euskal Herria. Olzomendi, por seu lado, está em Chateauroux, a 536 km, e é desde há três meses o único preso político basco nesse centro penitenciário, circunstância que os seus familiares e o comité de apoio de Bezkoitze voltaram a denunciar.
A Askatasuna mostrou-se «escandalizada» com as penas duras, «em especial num momento em que em Euskal Herria se abrem perspectivas de solução para o conflito». Lembrou que também nos herrialdes de Ipar Euskal Herria se está a trabalhar nessa linha e denunciou a «política repressiva de Paris, que não vai nessa direcção».
Iruñea: Nova concentração em frente à sede do PSOE
Pelo fim das detenções, da tortura e dos «julgamentos farsa».
Fonte: ateakireki.com
O movimento Eleak aceita a modificação do trajecto da manifestação de Donostia
O movimento pelos direitos civis aceitou alterar o percurso da manifestação convocada para o próximo dia 13 em Donostia para evitar a sua proibição e «polémicas», embora tenha acusado Rodolfo Ares, o PSE e o PP de «politizar um direito de livre expressão e manifestação» com «insultos, ameaças e proibições».
VER: Gara