No final da XXVI Marcha contra o campo de tiro das Bardenas, que hoje reuniu várias centenas de pessoas, exigiu-se o desmantelamento das instalações militares e afirmou-se que «todo o dinheiro gasto nos bombardeamentos das Bardenas poderia ter fins sociais, muito mais úteis nas nossas vidas diárias».
No protesto, que contou com o apoio de colectivos sociais, sindicatos, partidos políticos e grupos locais de vereadores, bem como de personalidades do mundo da cultura, participaram cargos públicos de Nafarroa e Aragão, e Caridad García e Ascensión de las Heras, deputadas da coligação La Izquierda Plural.
Os manifestantes exibiram faixas a favor do desmantelamento do campo de tiro e contra a NATO e gritaram palavras de ordem como «este polígono, lo vamos a cerrar», «las Bardenas para la paz», «gastos militares, para fines sociales» ou «todo el recorte, en gasto militar».
Milagros Rubio e Marisa Marqués, da Asamblea Anti-Polígono, leram um comunicado em que se destaca o custo dos gastos militares; como exemplo, referiram que um caça-bombardeiro «Eurofighter Typhoon» custa 25 milhões de euros e uma escola infantil, com todos os seus recursos, não chega a cinco.
«O mesmo se podia dizer de um caça-bombardeiro F-16, que custa 23 milhões de euros, ou que um só míssil tomahawk equivale à alimentação de 2500 pessoas com extrema necessidade durante um ano», referiram, tendo salientado que «os cortes na Defesa são muito inferiores aos da protecção social e dos serviços públicos». A isto acrescentaram que as despesas militares nas Bardenas geram endividamento e déficit público, que depois se paga com os «cortes na Educação, Saúde e noutros serviços públicos».
[Vídeo: naiz.info via Ateak Ireki]
Por tudo isto, concluíram que «estes 2200 hectares de Bardenas ocupadas pelo campo de tiro e bombardeamento nos empobrecem, desviando estas enormes verbas destinadas a fins militares de necessidades e fins sociais». Para além disso, questionaram o facto de não se perguntar à população se quer que haja um campo de tiro e bombardeamento num território comunal, que é Parque Natural e Reserva Mundial da Biosfera. / Ver: naiz.info via Sanduzelai Leningrado / Mais info: Diario de Noticias / Fotos: Marcha às Bardenas (Berria)
Por tudo isto, concluíram que «estes 2200 hectares de Bardenas ocupadas pelo campo de tiro e bombardeamento nos empobrecem, desviando estas enormes verbas destinadas a fins militares de necessidades e fins sociais». Para além disso, questionaram o facto de não se perguntar à população se quer que haja um campo de tiro e bombardeamento num território comunal, que é Parque Natural e Reserva Mundial da Biosfera. / Ver: naiz.info via Sanduzelai Leningrado / Mais info: Diario de Noticias / Fotos: Marcha às Bardenas (Berria)