Jokin Aranalde, cuja entrega ao Estado espanhol foi ontem decidida pelo Tribunal de Cassação de Paris, anunciou numa carta em euskara, castelhano e francês que optou pela «insubmissão», já que, sendo um dos porta-vozes do Colectivo de Refugiados Políticos Bascos (EIPK), a sua determinação é «trabalhar até que o último dos refugiados e deportados possa viver numa Euskal Herria em liberdade».
O refugiado ibartarra recorda que nos últimos 50 anos – tem 67 – viveu «uma das épocas mais negras do seu país, provocada pelos dois estados», e que foi «torturado três vezes, a última em 2002». Por isso e porque «não suportaria ser torturado uma quarta vez», decidiu instalar-se em Ipar Euskal Herria [País Basco Norte].
Aranalde aborda os dois acontecimentos que propiciaram um novo ciclo político em Euskal Herria - a Conferência de Aiete e o fim definitivo da actividade armada por parte da ETA -, mas lamenta que «apenas a Euskadi Ta Askatasuna tenha cumprido a 100% a sua palavra».
«Perante esta atitude negativa dos estados» – prossegue –, o EIPK decidiu que devia tornar-se um agente activo no desenvolvimento do «processo de paz», e a 15 de Junho apresentou em Biarritz o seu contributo, «que vai no mesmo sentido da Conferência de Aiete».
Volta a criticar ambos os estados pelo facto de, «em vez de acolherem positivamente a proposta construtiva do Colectivo», «terem respondido com mais um ataque repressivo» - ele mesmo, Beñat Atorrasagasti e Aitor Zubillaga seriam detidos.
Para Aranalde, a rejeição dos mandados europeus contra Atorrasagasti e Zubillaga serviu para «dar uma imagem de imparcialidade», pois «o objectivo real desta paródia de processo» é «criar obstáculos à rota traçada» pelo EIPK.
«É óbvio que se trata de um julgamento político», afirma, recordando em seguida que perante essa situação diversas personalidades institucionais e políticas, movimentos sociais e culturais defenderam a necessidade de responder com «uma atitude insubmissa e desobediente»: para assim poder divulgar a proposta do Colectivo de Refugiados e para que, «independentemente da atitude dos estados, o processo democrático possa ser levado até ao fim».
Diz que, «animado» pela atitude «responsável e digna de admiração» desses agentes, «optou pela insubmissão» face à sua entrega iminente ao Estado espanhol.
Aranalde termina a sua carta sublinhando que «o povo é a base e a garantia para que Euskal Herria possa avançar», e por isso pede às pessoas que se mobilizem, «para conseguir a verdadeira paz pela qual tanto ansiamos e de que precisamos». / Ver: naiz.info / Ver também: Berria /
Carta de Jokin Aranalde (eus / cas / fra)
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Imputados e defesa acusam tribunal e MP de quererem «compensar as enormes deficiências da acusação» no processo 35/02
Numa conferência de imprensa em Donostia, Floren Aoiz, imputado, e Haritz Escudero, advogado, fizeram uma leitura política e jurídica do julgamento relativo ao processo 35/02, contra a direcção do Herri Batasuna, do Euskal Herritarrok e do Batasuna, que está a decorrer na AN espanhola desde 17 de Outubro.
Afirmaram que se assiste a um «ponto de viragem» no julgamento, na medida em que o tribunal, ao admitir que o Ministério Público interrogue os responsáveis civis das herrikos «como se fossem arguidos», pretende «compensar as enormes deficiências da acusação».
Declarações de Floren Aoiz [libre.epaiketarik.ez] Ver: naiz.info e Berria
Afirmaram que se assiste a um «ponto de viragem» no julgamento, na medida em que o tribunal, ao admitir que o Ministério Público interrogue os responsáveis civis das herrikos «como se fossem arguidos», pretende «compensar as enormes deficiências da acusação».
Declarações de Floren Aoiz [libre.epaiketarik.ez] Ver: naiz.info e Berria
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O LAB solidariza-se com todo o sector mineiro
Numa nota, o sindicato LAB expressa a sua «solidariedade à classe trabalhadora de Leão, bem como e de forma particular a todas e todos os trabalhadores do sector mineiro, tanto desta como de outras zonas». «O sector mineiro, como é sabido, tem sido especialmente atingido ao longo dos anos pela precariedade, a exploração e a falta de segurança», afirma o sindicato basco. «Infelizmente, também o nosso povo conhece essa realidade de perto».
Depois de enviar os «pêsames sentidos, um abraço e todo o apoio» aos familiares, amigos e colegas dos seis mineiros que faleceram no poço Emilio del Valle, o LAB afirma: «como dizia ontem mesmo um mineiro, "para ganhar o pão, perderam a vida". Mais que perdidas, foram-lhes tiradas, pois não há acidente laboral que não possa ser evitado, caso sejam aplicadas as medidas precisas».
E continua: «Os acidentes, as doenças laborais e as mortes de trabalhadoras e trabalhadores não são fruto do acaso, têm uma razão de ser bastante clara: antepor os lucros das empresas à segurança e, como tal, à vida das pessoas».
Assim, para o LAB «este é o exemplo mais cruel e evidente da necessidade imperiosa que a classe trabalhadora tem de lutar por um outro modelo, de lutar por mudanças políticas e sociais que, nos respectivos países, lhe permita alterar de forma radical o sistema imperante». / Ver: LAB Sindikatua
Depois de enviar os «pêsames sentidos, um abraço e todo o apoio» aos familiares, amigos e colegas dos seis mineiros que faleceram no poço Emilio del Valle, o LAB afirma: «como dizia ontem mesmo um mineiro, "para ganhar o pão, perderam a vida". Mais que perdidas, foram-lhes tiradas, pois não há acidente laboral que não possa ser evitado, caso sejam aplicadas as medidas precisas».
E continua: «Os acidentes, as doenças laborais e as mortes de trabalhadoras e trabalhadores não são fruto do acaso, têm uma razão de ser bastante clara: antepor os lucros das empresas à segurança e, como tal, à vida das pessoas».
Assim, para o LAB «este é o exemplo mais cruel e evidente da necessidade imperiosa que a classe trabalhadora tem de lutar por um outro modelo, de lutar por mudanças políticas e sociais que, nos respectivos países, lhe permita alterar de forma radical o sistema imperante». / Ver: LAB Sindikatua
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Néstor Kohan: «Ordem / Ênfase em "O Capital"» [vídeo]
Néstor Kohan aborda a forma de ler O Capital - em que ordem e com que ênfase (em determinadas secções) - na primeira das três jornadas do 2.º Encontro Internacional da Escuela de Cuadros, que se realizou em Caracas de 30 de Maio a 1 de Junho, com o título «¿Para qué sirve El Capital? Un balance contemporáneo de la obra principal de Karl Marx». (Escuela de Cuadros em escuelacuadros.blogspot.com) / Fonte: askapena.org
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quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Reportagem: Julgamentos do passado para impedir o futuro
A Ateak Ireki viajou até Madrid para passar um dia com os jovens independentistas julgados pela sua militância política na Audiência Nacional espanhola e entrevistá-los sobre os dois macro-processos que estão a decorrer no tribunal de excepção espanhol.
Apesar de terem passado dois anos desde que a ETA declarou o fim da luta armada e dos importantes passos que se deram no País Basco com vista à resolução do conflito e à concretização da paz, na Audiência Nacional espanhola começaram dois julgamentos de inegável carácter político.
Quase 80 pessoas, acusadas de ser membros ou colaboradores da ETA, sentam-se no banco dos réus. Nesta reportagem, falam alguns dos jovens independentistas acusados de pertencer à organização juvenil Segi, já desaparecida. / Ver: ateakireki.com
Ver também: «Os responsáveis civis das herrikos recusam ser interrogados pelo Ministério Público» (naiz.info)
Três jovens não comparecem no julgamento do corte da A-8 contra a ilegalização da Segi
Ainara Ladron, Aritz Azkona e Naroa Ariznabarreta, três dos cinco jovens independentistas acusados de participar numa acção de protesto na auto-estrada A-8 contra a designação da Segi como «organização terrorista», em Janeiro de 2007, recusaram-se a comparecer no Tribunal de Donostia, onde hoje começou o julgamento. O tribunal emitiu um mandado de busca e captura.
Começou hoje em Donostia o julgamento de cinco jovens acusados de cortar a A-8 a 13 de Janeiro de 2007 em protesto contra a ilegalização da organização juvenil independentista e socialista Segi (que foi incluída na lista das organizações terroristas pelos fascistas espanhóis).
Naquele dia, tal como recorda o Eleak, estes cinco jovens acorrentaram-se a bidões de cimento, a poucos metros da portagem de Zarautz (Gipuzkoa), no sentido de Bilbo, tendo sido detidos e posteriormente acusados de provocar desordens públicas. O Ministério Público pede 30 meses de cadeia para um.
Através de um vídeo, três destas pessoas anunciaram que não iam comparecer em tribunal, bem como a sua intenção de prosseguir com a sua vida diária. Enfatizaram ainda a importância do «empenho popular» para acabar com a repressão, pediram à juventude basca que «continue a lutar» e fizeram um apelo à participação nas mobilizações convocadas para hoje nas terras dos arguidos - Eibar, Elgoibar, Arrieta, Bilbo e Gasteiz. Este julgamento esteve marcado para 21 de Fevereiro, mas os acusados decidiram não comparecer, e acabaria por ser suspenso por erros judiciais.
O Eleak reclamou o fim «da perseguição judicial do protesto, como meio legítimo de participação na política». «Estes julgamentos não são a solução para o conflito político que vivemos», afirmou o movimento de defesa dos direitos civis e políticos, que fez um apelo ao diálogo.
Protesto contra a ilegalização da Segi na A-8 (13/01/2007) Fontes: ateakireki.com, topatu.info e lahaine.org
Quase 80 pessoas, acusadas de ser membros ou colaboradores da ETA, sentam-se no banco dos réus. Nesta reportagem, falam alguns dos jovens independentistas acusados de pertencer à organização juvenil Segi, já desaparecida. / Ver: ateakireki.com
Ver também: «Os responsáveis civis das herrikos recusam ser interrogados pelo Ministério Público» (naiz.info)
Três jovens não comparecem no julgamento do corte da A-8 contra a ilegalização da Segi
Ainara Ladron, Aritz Azkona e Naroa Ariznabarreta, três dos cinco jovens independentistas acusados de participar numa acção de protesto na auto-estrada A-8 contra a designação da Segi como «organização terrorista», em Janeiro de 2007, recusaram-se a comparecer no Tribunal de Donostia, onde hoje começou o julgamento. O tribunal emitiu um mandado de busca e captura.
Começou hoje em Donostia o julgamento de cinco jovens acusados de cortar a A-8 a 13 de Janeiro de 2007 em protesto contra a ilegalização da organização juvenil independentista e socialista Segi (que foi incluída na lista das organizações terroristas pelos fascistas espanhóis).
Naquele dia, tal como recorda o Eleak, estes cinco jovens acorrentaram-se a bidões de cimento, a poucos metros da portagem de Zarautz (Gipuzkoa), no sentido de Bilbo, tendo sido detidos e posteriormente acusados de provocar desordens públicas. O Ministério Público pede 30 meses de cadeia para um.
Através de um vídeo, três destas pessoas anunciaram que não iam comparecer em tribunal, bem como a sua intenção de prosseguir com a sua vida diária. Enfatizaram ainda a importância do «empenho popular» para acabar com a repressão, pediram à juventude basca que «continue a lutar» e fizeram um apelo à participação nas mobilizações convocadas para hoje nas terras dos arguidos - Eibar, Elgoibar, Arrieta, Bilbo e Gasteiz. Este julgamento esteve marcado para 21 de Fevereiro, mas os acusados decidiram não comparecer, e acabaria por ser suspenso por erros judiciais.
O Eleak reclamou o fim «da perseguição judicial do protesto, como meio legítimo de participação na política». «Estes julgamentos não são a solução para o conflito político que vivemos», afirmou o movimento de defesa dos direitos civis e políticos, que fez um apelo ao diálogo.
Protesto contra a ilegalização da Segi na A-8 (13/01/2007) Fontes: ateakireki.com, topatu.info e lahaine.org
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O Estado francês aprova a extradição de Jokin Aranalde
O Tribunal de Cassação de Paris aprovou o mandado europeu emitido contra o refugiado político basco Jokin Aranalde, que será extraditado para o Estado espanhol num prazo de dez dias.
O Tribunal de Cassação de Paris indeferiu o recurso interposto pela defesa de Jokin Aranalde contra a aprovação da sua extradição pelo Tribunal de Pau, a 25 de Setembro último, pelo que o natural de Ibarra (Gipuzkoa) será extraditado num prazo de dez dias.
O ibartarra foi detido em Heleta (Nafarroa Beherea) a 24 de Junho, pouco depois de ter participado num acto promovido pelo Colectivo de Refugiados Políticos Bascos (EIPK) em Biarritz (Lapurdi). Aranalde, de 67 anos, é um dos porta-vozes desse colectivo. / Ver: naiz.info / Mais informação: kazeta.info
O Tribunal de Cassação de Paris indeferiu o recurso interposto pela defesa de Jokin Aranalde contra a aprovação da sua extradição pelo Tribunal de Pau, a 25 de Setembro último, pelo que o natural de Ibarra (Gipuzkoa) será extraditado num prazo de dez dias.
O ibartarra foi detido em Heleta (Nafarroa Beherea) a 24 de Junho, pouco depois de ter participado num acto promovido pelo Colectivo de Refugiados Políticos Bascos (EIPK) em Biarritz (Lapurdi). Aranalde, de 67 anos, é um dos porta-vozes desse colectivo. / Ver: naiz.info / Mais informação: kazeta.info
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Mireille Fanon-Mendès: «Frantz Fanon y el proceso de liberación de los pueblos»
Fanon, ese insurrecto, ese rebelde que lucha tenazmente y sin fallar contra la dominación ejercida de los poderosos sobre los débiles, nos aclara hoy a propósito de la articulación fundamental entre el derecho a la rebelión frente un sistema social, político y económico que hunde el mundo dentro del desorden y una colonización de un nuevo tipo. (BorrokaGaraiaDa)
«Nuestra voluntad es de reconciliación, no de rendición», Delegación de Paz de las FARC-EP (pakitoarriaran.org)
La injusticia social, la ausencia de democracia, de soberanía, esa es la verdadera mula muerta atravesada en el camino de la paz. Sí, compatriotas de Colombia y de Nuestra América, ese es el escollo que debemos apartar del camino si queremos llegar a la reconciliación.
«Patsy O'Hara», de Coordinadora Simón Bolívar (boltxe.info)
La coordinadora Simón Bolívar, en su afan de rescatar y transmitir la memoria histórica del movimiento revolucionario a escala planetaria, les presenta a los jóvenes latinoamericanos, y en especial a los chamos venezolanos, la referencia necesaria de personas que han ofrendado sus vidas a la lucha por el bienestar y libertad de los Pueblos, sin esperar nada a cambio, a no ser el contribuir con la humanidad a construir un mundo mejor.
En esta oportunidad realzamos el coraje y gallardía de un joven que lo dio todo por la libertad de su país, de la ocupación inglesa, como lo fue Patsy O'Hara.
«Nuestra voluntad es de reconciliación, no de rendición», Delegación de Paz de las FARC-EP (pakitoarriaran.org)
La injusticia social, la ausencia de democracia, de soberanía, esa es la verdadera mula muerta atravesada en el camino de la paz. Sí, compatriotas de Colombia y de Nuestra América, ese es el escollo que debemos apartar del camino si queremos llegar a la reconciliación.
«Patsy O'Hara», de Coordinadora Simón Bolívar (boltxe.info)
La coordinadora Simón Bolívar, en su afan de rescatar y transmitir la memoria histórica del movimiento revolucionario a escala planetaria, les presenta a los jóvenes latinoamericanos, y en especial a los chamos venezolanos, la referencia necesaria de personas que han ofrendado sus vidas a la lucha por el bienestar y libertad de los Pueblos, sin esperar nada a cambio, a no ser el contribuir con la humanidad a construir un mundo mejor.
En esta oportunidad realzamos el coraje y gallardía de un joven que lo dio todo por la libertad de su país, de la ocupación inglesa, como lo fue Patsy O'Hara.
Duas conferências sobre Portugal em Euskal Herria: do 25 de Abril aos dias de hoje
Bruno Carvalho, jornalista, membro da ASEH, militante político, dará duas conferências em Euskal Herria no início de Novembro, com o título «Portugal: de la Revolución del 25 de Abril de 1974 a la situación actual».
A primeira será na Kurkudi Herriko Taberna (Leioa, Bizkaia), dia 6 de Novembro, às 19h30.
A segunda será no Pinupe Gaztetxea (Lizarra, Nafarroa), dia 8 de Novembro, às 20h00.
Hamaika herri, borroka bakarra!
Muitos povos, uma luta!
A primeira será na Kurkudi Herriko Taberna (Leioa, Bizkaia), dia 6 de Novembro, às 19h30.
A segunda será no Pinupe Gaztetxea (Lizarra, Nafarroa), dia 8 de Novembro, às 20h00.
Hamaika herri, borroka bakarra!
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«Gure esku dago»: rostos de uma Euskal Herria a construir a independência
«Está nas nossas mãos» / letra: Kirmen Uribe; música: Eñaut Elorrieta e Kepa Junkera
[activar legendas do lado direito.]
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Para a organização, proibição do UdazkenFest pelo Município de Gasteiz é uma «decisão política»
Para os organizadores, a proibição do festival solidário UdazkenFest pela Câmara Municipal de Gasteiz constitui uma decisão política. Convidaram as pessoas a darem «a devida resposta» à proibição, participando numa «manifestival» no sábado à tarde (19h30), a partir da Bilbo plaza. Depois, haverá concertos no gaztetxe. Afirmaram que vão prosseguir com o trabalho solidário com os presos e os seus familiares.
Os responsáveis pelo Udazkenfest, festival organizado para ajudar 56 famílias alavesas a fazer frente às despesas provocadas pela política de dispersão dos presos políticos bascos, deram hoje uma conferência de imprensa na capital de Araba para avaliar a decisão do Município de Gasteiz de proibir a realização do festival, e para dar a conhecer a sua resposta.
Os organizadores afirmaram que a Câmara Municipal de Gasteiz lhes comunicou a proibição à última hora [o festival era na quinta-feira], recorrendo a dois argumentos: falta de segurança privada e o facto de a organização ir obter lucros com a venda das entradas. Para os organizadores, a argumentação da Câmara para proibir o festival na véspera «não faz qualquer sentido».
Por um lado, afirmaram, a segurança foi garantida por voluntários; quanto ao dinheiro obtido com as entradas, foi anunciado há muito que o objectivo do festival era dá-lo às 56 famílias do herrialde que sofrem as consequências da política de dispersão. Como tal, consideram que proibição de Javier Maroto (PP) constitui uma «decisão política».
Criticaram ainda o Município pelo facto de «facilitar ou dificultar a utilização dos espaços municipais de acordo com os seus interesses políticos».
Os organizadores deram ainda informações sobre a questão das entradas: quem quiser continuar a comprá-las - porque a solidariedade continua a ser necessária - pode fazê-lo; quem quiser o dinheiro de volta também o terá: até 10 de Novembro nos locais onde eram vendidas; pela Internet, usando o mesmo e-mail com que se comprou a entrada. [Ver: udazkenfest.org]
Do cartaz do festival que era para ter lugar amanhã, agora cancelado em virtude da proibição referida, faziam parte os grupos Mandoilek, Arramazka, Gatillazo, Soziedad Alkoholika, Ze Esatek! e Tximeleta. / Ver: Berria e naiz.info
Os responsáveis pelo Udazkenfest, festival organizado para ajudar 56 famílias alavesas a fazer frente às despesas provocadas pela política de dispersão dos presos políticos bascos, deram hoje uma conferência de imprensa na capital de Araba para avaliar a decisão do Município de Gasteiz de proibir a realização do festival, e para dar a conhecer a sua resposta.
Os organizadores afirmaram que a Câmara Municipal de Gasteiz lhes comunicou a proibição à última hora [o festival era na quinta-feira], recorrendo a dois argumentos: falta de segurança privada e o facto de a organização ir obter lucros com a venda das entradas. Para os organizadores, a argumentação da Câmara para proibir o festival na véspera «não faz qualquer sentido».
Por um lado, afirmaram, a segurança foi garantida por voluntários; quanto ao dinheiro obtido com as entradas, foi anunciado há muito que o objectivo do festival era dá-lo às 56 famílias do herrialde que sofrem as consequências da política de dispersão. Como tal, consideram que proibição de Javier Maroto (PP) constitui uma «decisão política».
Criticaram ainda o Município pelo facto de «facilitar ou dificultar a utilização dos espaços municipais de acordo com os seus interesses políticos».
Os organizadores deram ainda informações sobre a questão das entradas: quem quiser continuar a comprá-las - porque a solidariedade continua a ser necessária - pode fazê-lo; quem quiser o dinheiro de volta também o terá: até 10 de Novembro nos locais onde eram vendidas; pela Internet, usando o mesmo e-mail com que se comprou a entrada. [Ver: udazkenfest.org]
Do cartaz do festival que era para ter lugar amanhã, agora cancelado em virtude da proibição referida, faziam parte os grupos Mandoilek, Arramazka, Gatillazo, Soziedad Alkoholika, Ze Esatek! e Tximeleta. / Ver: Berria e naiz.info
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Iñaki Gil de San Vicente sobre «O que todo o revolucionário deve saber sobre a repressão»
Intervenção de Iñaki Gil de San Vicente, em Bilbo, na conferência-debate organizada pelo Boltxe Kolektiboa sobre a obra O que todo o revolucionário deve saber sobre a repressão, de Victor Serge.
[A introdução - cerca de 2 minutos - é em euskara; a exposição de Iñaki Gil é em castelhano.] Fonte: boltxe.info
Centenas de pessoas mobilizaram-se em Antsoain pela defesa dos direitos civis e políticos
No domingo, uma grande mobilização denunciou em Antsoain (Nafarroa) a operação policial contra o Herrira, bem como os processos judiciais contra a esquerda abertzale e a juventude independentista que estão a decorrer em Madrid.
Realizou-se este domingo, 27, uma manifestação em Antsoain com o lema «Eskubide zibil eta politikoen alde» [Em defesa dos direitos civis e políticos]. Partiu da Praça Lapurbide por volta das 13h00 e, depois de percorrer as ruas da localidade, terminou Praça Euskal Herria.
A mobilização tinha como objectivo denunciar certos acontecimentos que têm afectado esta localidade de Iruñerria [Comarca de Pamplona] nas últimas semanas: por um lado, Fermin Martínez e Artzai Santesteban estão a ser julgados no tribunal especial espanhol, no âmbito do processo contra a Segi; por outro, Imanol Karrera e Jon Garay foram detidos na operação policial contra o movimento Herrira.
Participaram na manifestação cerca de 270 pessoas, e, no final, dois habitantes de Antsoain leram, em representação de diversos sectores e colectivos da localidade, um manifesto em defesa dos direitos civis e políticos.
Amanhã, 30 de Outubro, realiza-se uma sessão de Câmara. Tem havido reuniões com a maior parte dos grupos municipais para partilhar com eles a leitura destes acontecimentos e para levar à sessão camarária uma moção acordada entre todos. Para além disso, no dia 7 de Novembro o Herri Harresia/Muro Popular de Antsoain realiza uma assembleia aberta para decidir quais as próximas acções a levar a cabo. / Fonte: ateakireki.com
Realizou-se este domingo, 27, uma manifestação em Antsoain com o lema «Eskubide zibil eta politikoen alde» [Em defesa dos direitos civis e políticos]. Partiu da Praça Lapurbide por volta das 13h00 e, depois de percorrer as ruas da localidade, terminou Praça Euskal Herria.
A mobilização tinha como objectivo denunciar certos acontecimentos que têm afectado esta localidade de Iruñerria [Comarca de Pamplona] nas últimas semanas: por um lado, Fermin Martínez e Artzai Santesteban estão a ser julgados no tribunal especial espanhol, no âmbito do processo contra a Segi; por outro, Imanol Karrera e Jon Garay foram detidos na operação policial contra o movimento Herrira.
Participaram na manifestação cerca de 270 pessoas, e, no final, dois habitantes de Antsoain leram, em representação de diversos sectores e colectivos da localidade, um manifesto em defesa dos direitos civis e políticos.
Amanhã, 30 de Outubro, realiza-se uma sessão de Câmara. Tem havido reuniões com a maior parte dos grupos municipais para partilhar com eles a leitura destes acontecimentos e para levar à sessão camarária uma moção acordada entre todos. Para além disso, no dia 7 de Novembro o Herri Harresia/Muro Popular de Antsoain realiza uma assembleia aberta para decidir quais as próximas acções a levar a cabo. / Fonte: ateakireki.com
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Este sábado, nasce em Iparralde uma organização juvenil, abertzale e de esquerda
Neste sábado, 2 de Novembro, irá nascer em Baiona uma organização juvenil, de esquerda e abertzale. O nome, o logótipo e as características serão apresentados num acto público às 19h00.
Mas o programa começa bem cedo - a ideia é que a animação se faça sentir logo de manhã nas ruas de Baiona Ttipia. Haverá uma conferência sobre a forma de enfrentar a crise (às 9h30, com a participação de delegações internacionais); muita animação de rua (com txarangak, joaldunak, dança, teatro); um bertso bazkaria (almoço popular animado com os bertsos de Maddi Sarasua, Odei Barroso e Amets Arzallus); gazte olinpiadak (olimpíadas juvenis desportivo-culturais).
Ao acto político (19h00), seguir-se-ão vários concertos: com 2zio, Berri Txarrak, DJ Pone e Jim Purple Memorial.
O processo de definição desta nova dinâmica iniciou-se num encontro realizado em Ezpeleta (Lapurdi), a 2 de Fevereiro deste ano, no qual estiveram presentes cerca de 120 jovens. Na sequência do processo de debate, os jovens julgaram necessário criar uma nova organização. / Ver: topatu.info e topatu.info
Mas o programa começa bem cedo - a ideia é que a animação se faça sentir logo de manhã nas ruas de Baiona Ttipia. Haverá uma conferência sobre a forma de enfrentar a crise (às 9h30, com a participação de delegações internacionais); muita animação de rua (com txarangak, joaldunak, dança, teatro); um bertso bazkaria (almoço popular animado com os bertsos de Maddi Sarasua, Odei Barroso e Amets Arzallus); gazte olinpiadak (olimpíadas juvenis desportivo-culturais).
Ao acto político (19h00), seguir-se-ão vários concertos: com 2zio, Berri Txarrak, DJ Pone e Jim Purple Memorial.
O processo de definição desta nova dinâmica iniciou-se num encontro realizado em Ezpeleta (Lapurdi), a 2 de Fevereiro deste ano, no qual estiveram presentes cerca de 120 jovens. Na sequência do processo de debate, os jovens julgaram necessário criar uma nova organização. / Ver: topatu.info e topatu.info
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Onze presos bascos em greve de fome na cadeia Sevilha II para denunciar condições de vida e maus-tratos
Os presos políticos bascos que se encontram na cadeia Sevilha II deram início a uma acção de protesto contra a forma como ali são tratados, segundo revelou a Etxerat numa nota. Iker Agirre, Gurutz Agirresarobe, Koldo Aparicio, Asier Arzalluz, Juan Mari Etxebarri, Garikoitz Etxeberria, Jesus Goikoetxea, Manuel Gonzalez, Juan Lorenzo, Roberto Lebrero e Urtzi Paul começaram hoje uma greve de fome por tempo indeterminado, enquanto Javi Agirre e Iñaki Arakama, que participam no protesto, não fazem greve de fome («por diversas razões»).
De acordo com a nota da Etxerat, há já muito tempo que a situação que se vive na prisão de Sevilha II é «bastante tensa»: «os presos são mantidos em isolamento constante; não podem realizar actividades; quando vão para o pátio, têm de passar por um detector de metais e ainda são alvo de uma inspecção corporal completa, que muitas vezes inclui os testículos ou o pénis».
A Etxerat refere-se ainda «a uma agressão sofrida pelo preso Arkaitz Bellon; às inspecções corporais aos presos depois das visitas íntimas (despindo-os completamente) e aos familiares antes de irem para as visitas íntimas ou de se dirigirem para o parlatório, fazendo com que perdessem visitas; entre muitas outras situações».
Confrontados com este panorama de «violação diária dos seus direitos», os presos bascos reuniram-se com o director do estabelecimento, «mas nada mudou». Antes de partirem para a greve de fome, também apresentaram queixas na justiça e junto das instituições penitenciárias, «mas sem resultados». / Ver: etxerat.info (eus / cas)
Familiares do preso Julen Mujika sofreram um acidente a caminho da cadeia de Seysses
A companheira e o filho do preso político basco Julen Mujika sofreram um acidente rodoviário na sexta-feira, 25, quando iam a caminho da prisão de Muret Seysses, revelou a Etxerat numa nota.
«A cerca de cinco minutos de Seysses, rebentou um pneu de um camião que seguia à sua frente. Uma parte do pneu foi parar debaixo da viatura em que seguiam os familiares de Mujika, que tiveram de parar numa berma da estrada», afirma-se na nota.
De acordo com a Etxerat, não houve feridos, mas a viatura ficou danificada (um pneu e o radiador furados). Esperaram ali duas horas, e depois tiveram de ir à Gendarmerie local tratar das papeladas relacionadas com o acidente. Com tudo isto, «perderam a visita e carro teve de ficar em Toulouse».
A Etxerat realçou o facto de este ser o oitavo acidente provocado pela política de dispersão este ano. Exigiu o fim da política de excepção e o regresso dos presos políticos bascos a Euskal Herria. / Ver: etxerat.info (eus / cas / fra)
«O preso Mikel Vargas foi libertado» (naiz.info)
O preso donostiarra Mikel Vargas, acusado de pertencer à Segi e encarcerado em Outubro de 2011, foi hoje libertado, depois de ter cumprido uma pena de dois anos. Passou os últimos meses na cadeia de Palência (Espanha), de onde saiu hoje de manhã. [Ongi etorri, Mikel!]
De acordo com a nota da Etxerat, há já muito tempo que a situação que se vive na prisão de Sevilha II é «bastante tensa»: «os presos são mantidos em isolamento constante; não podem realizar actividades; quando vão para o pátio, têm de passar por um detector de metais e ainda são alvo de uma inspecção corporal completa, que muitas vezes inclui os testículos ou o pénis».
A Etxerat refere-se ainda «a uma agressão sofrida pelo preso Arkaitz Bellon; às inspecções corporais aos presos depois das visitas íntimas (despindo-os completamente) e aos familiares antes de irem para as visitas íntimas ou de se dirigirem para o parlatório, fazendo com que perdessem visitas; entre muitas outras situações».
Confrontados com este panorama de «violação diária dos seus direitos», os presos bascos reuniram-se com o director do estabelecimento, «mas nada mudou». Antes de partirem para a greve de fome, também apresentaram queixas na justiça e junto das instituições penitenciárias, «mas sem resultados». / Ver: etxerat.info (eus / cas)
Familiares do preso Julen Mujika sofreram um acidente a caminho da cadeia de Seysses
A companheira e o filho do preso político basco Julen Mujika sofreram um acidente rodoviário na sexta-feira, 25, quando iam a caminho da prisão de Muret Seysses, revelou a Etxerat numa nota.
«A cerca de cinco minutos de Seysses, rebentou um pneu de um camião que seguia à sua frente. Uma parte do pneu foi parar debaixo da viatura em que seguiam os familiares de Mujika, que tiveram de parar numa berma da estrada», afirma-se na nota.
De acordo com a Etxerat, não houve feridos, mas a viatura ficou danificada (um pneu e o radiador furados). Esperaram ali duas horas, e depois tiveram de ir à Gendarmerie local tratar das papeladas relacionadas com o acidente. Com tudo isto, «perderam a visita e carro teve de ficar em Toulouse».
A Etxerat realçou o facto de este ser o oitavo acidente provocado pela política de dispersão este ano. Exigiu o fim da política de excepção e o regresso dos presos políticos bascos a Euskal Herria. / Ver: etxerat.info (eus / cas / fra)
«O preso Mikel Vargas foi libertado» (naiz.info)
O preso donostiarra Mikel Vargas, acusado de pertencer à Segi e encarcerado em Outubro de 2011, foi hoje libertado, depois de ter cumprido uma pena de dois anos. Passou os últimos meses na cadeia de Palência (Espanha), de onde saiu hoje de manhã. [Ongi etorri, Mikel!]
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A AN admite que a sentença de Estrasburgo transcende o caso de Del Río e é aplicável a outros semelhantes
No auto em que se decretou a libertação de Juan Manuel Piriz, a Audiência Nacional espanhola determina que a sentença do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) sobre o caso de Inés del Río é aplicável a outros presos que se encontram na mesma situação. Os juízes assumem que os estados têm a obrigação de acatar e executar as resoluções do Tribunal de Estrasburgo. / Ver: naiz.info [Na foto: Mark Muller, da equipa jurídica de Inés del Río.]
Ver também: «Auzitegi Nazionalak ebatzi du Del Riori buruzko epaia "antzeko" kasu guztietan ezarri behar dela» (Berria)
«Muller sublinha que a sentença europeia deve ser aplicada a todos os casos idênticos» (naiz.info)
Numa conferência de imprensa que hoje decorreu em Donostia, Mark Muller, advogado que lidera a equipa jurídica de Inés del Río (formada ainda por Didier Rouget, Amaia Izko, Michael Ivers, Urko Aiartza e Sudhanshu Swaroop) salientou a «clareza» e a «ênfase» da sentença do TEDH.
Ver também: «Auzitegi Nazionalak ebatzi du Del Riori buruzko epaia "antzeko" kasu guztietan ezarri behar dela» (Berria)
«Muller sublinha que a sentença europeia deve ser aplicada a todos os casos idênticos» (naiz.info)
Numa conferência de imprensa que hoje decorreu em Donostia, Mark Muller, advogado que lidera a equipa jurídica de Inés del Río (formada ainda por Didier Rouget, Amaia Izko, Michael Ivers, Urko Aiartza e Sudhanshu Swaroop) salientou a «clareza» e a «ênfase» da sentença do TEDH.
Iruñea: manifestação em defesa de pensões dignas para todos
A manifestação terá lugar no dia 31 de Outubro, às 12h00, a partir da Gaztelu plaza, com o lema «Las pensiones no son un negocio. Pentsio duinak denontzat» [As pensões não são um negócio. Pensões dignas para todas]. / Fonte: LAB Sindikatua via lahaine.org
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Altsasu é do povo! Forças de ocupação... bazem!
A 12 de Outubro, dia da gloriosa Espanha e da Guarda Civil, o povo de Altsasu e da região de Sakana deixou uma mensagem clara: alde hemendik! Vão-se embora!
Para responder à ocupação e à repressão policial presentes desde há muito na localidade de Altsasu e na região de Sakana (Nafarroa), o povo defendeu a praça com um cordão humano. Porque a Praça de Altsasu é do Povo!
«Alde hemendik! Ospa Sakanatik, Euskal Herritik... eta utzi bakean!»
Vão-se embora! Bazem de Sakana, de Euskal Herria... e deixem a malta em paz! / Fonte: SareAntifaxista e alde hemendik
«Alde hemendik! Ospa Sakanatik, Euskal Herritik... eta utzi bakean!»
Vão-se embora! Bazem de Sakana, de Euskal Herria... e deixem a malta em paz! / Fonte: SareAntifaxista e alde hemendik
A Nafarroa Bizirik colocou uma placa no castelo de Trebiñu para assinalar a defesa da soberania de Nafarroa
Este sábado, 26, foi colocada no castelo de Trebiñu uma placa em que se assinala o facto de ter defendido a soberania de Nafarroa. A iniciativa partiu da associação Nafarroa Bizirik, que já colocou placas em 32 castelos.
No acto, estiveram presentes diversos representantes institucionais da região de Trebiñu, representantes da Zutik Nafarroako Gazteluak e da 1512-2022 Nafarroa Bizirik, bem como músicos da Gasteizko Gaitariak e da Nafarroako Albokari Elkartea.
Depois da inauguração da placa, o Município ofereceu um hamaiketako [o almoço da meia manhã, uma bucha] aos presentes no local. Houve ainda um almoço popular em Trebiñu.
A iniciativa 1512-2022 Nafarroa Bizirik recorda que «Trebiñu é um terra condicionada pela História»: nunca se rendeu perante a ofensiva castelhana, mas acabou por ser entregue em virtude dos Acordos de Paz entre Nafarroa e Castela - Sancho, o Forte, entregou-a a Castela e, em troca, o rei castelhano Afonso VIII devolveu a Nafarroa Miranda de Arga, Mendabia, Larraga e outras vilas.
Numa conferência de imprensa recente, a Nafarroa Bizirik afirmou que «estes castelos e fortalezas que defenderam o Reino de Nafarroa foram testemunhos mudos da conquista castelhana. É por isso que hoje em dia continuam debaixo da terra. Tal como a nossa História, estes castelos também foram destruídos e enterrados». / Mais informação: Nafarroa Bizirik
Benito Lertxundi - «Matalaz» Tema do álbum Altabizkar - Itzaltzuko Bardoari (1.ª ed. 1981; 3.ª ed. 2004).
Dolü gabe, dolü gabe, hiltzen niz, / bizia Xiberuarentako emaiten baitüt.
Agian, agian, egün batez / jeikiko dira egiazko xiberutarrak egiazko eskualdünak / tirano arrotzen hiltzeko.
-
Muero sin pena, puesto que doy mi vida por Zuberoa.
Quizás, algún día se alzarán los autenticos zuberotarras los autenticos vascos para acabar con los tiranos invasores.
No acto, estiveram presentes diversos representantes institucionais da região de Trebiñu, representantes da Zutik Nafarroako Gazteluak e da 1512-2022 Nafarroa Bizirik, bem como músicos da Gasteizko Gaitariak e da Nafarroako Albokari Elkartea.
Depois da inauguração da placa, o Município ofereceu um hamaiketako [o almoço da meia manhã, uma bucha] aos presentes no local. Houve ainda um almoço popular em Trebiñu.
A iniciativa 1512-2022 Nafarroa Bizirik recorda que «Trebiñu é um terra condicionada pela História»: nunca se rendeu perante a ofensiva castelhana, mas acabou por ser entregue em virtude dos Acordos de Paz entre Nafarroa e Castela - Sancho, o Forte, entregou-a a Castela e, em troca, o rei castelhano Afonso VIII devolveu a Nafarroa Miranda de Arga, Mendabia, Larraga e outras vilas.
Numa conferência de imprensa recente, a Nafarroa Bizirik afirmou que «estes castelos e fortalezas que defenderam o Reino de Nafarroa foram testemunhos mudos da conquista castelhana. É por isso que hoje em dia continuam debaixo da terra. Tal como a nossa História, estes castelos também foram destruídos e enterrados». / Mais informação: Nafarroa Bizirik
Benito Lertxundi - «Matalaz» Tema do álbum Altabizkar - Itzaltzuko Bardoari (1.ª ed. 1981; 3.ª ed. 2004).
Dolü gabe, dolü gabe, hiltzen niz, / bizia Xiberuarentako emaiten baitüt.
Agian, agian, egün batez / jeikiko dira egiazko xiberutarrak egiazko eskualdünak / tirano arrotzen hiltzeko.
-
Muero sin pena, puesto que doy mi vida por Zuberoa.
Quizás, algún día se alzarán los autenticos zuberotarras los autenticos vascos para acabar con los tiranos invasores.
domingo, 27 de outubro de 2013
Nahaia, Mikel, Idoya: relatos de maus-tratos e torturas durante as suas detenções
Testemunhos de:
Nahaia Aguado Marin
Mikel Arkaitz Totorika Valle
Idoya Iragorri Petuya
«Nós, familiares e amigos de Mikel Totorika Valle, Idoya Iragorri Petuya e Nahaia Aguado Marín, habitantes de Sestao (Bizkaia), fazemos eco dos graves testemunhos de maus-tratos e torturas que estes sofreram enquanto estiveram detidos, e, por vontade expressa de cada um deles, queremos torná-los públicos, para que sejam do domínio público e se denunciem, por forma a acabar com esta prática infelizmente tão comum em todo o mundo e, em especial, no Estado espanhol.
O nosso propósito é que todos os agentes políticos, sociais, sindicais e culturais-desportivos sejam conhecedores do que sofreram e padeceram os nossos seres queridos por pensarem de uma determinada forma, a razão pela qual foram detidos, torturados e encarcerados.
Que crime cometeram? Não sabemos.
Porque tiveram de passar por esta terrível situação que só eles de facto conhecem? Não sabemos.
Terão sequelas físicas e psicológicas no futuro? Não sabemos.
Porque é que em pleno século XXI estas práticas são ainda comuns em muitas partes do mundo e no Estado espanhol (facto denunciado a nível internacional ) de forma sistemática? Não sabemos.
São demasiadas perguntas e poucas as repostas que nos ocorrem, excepto uma: é preciso erradicar de uma vez esta prática cruel, desumana, salvática, ilegal e antidemocrática. É esse o único objectivo que nós, familiares e amigos de Mikel, Idoya e Nahaia, temos em mente com esta denúncia: que os/as nossos/as filhos/as, irmãos/ãs e companheiros/as sejam os últimos torturados.
Será possível?»
Ler relatos em boltxe.info / Em pdf, aqui.
Nahaia Aguado Marin
Mikel Arkaitz Totorika Valle
Idoya Iragorri Petuya
«Nós, familiares e amigos de Mikel Totorika Valle, Idoya Iragorri Petuya e Nahaia Aguado Marín, habitantes de Sestao (Bizkaia), fazemos eco dos graves testemunhos de maus-tratos e torturas que estes sofreram enquanto estiveram detidos, e, por vontade expressa de cada um deles, queremos torná-los públicos, para que sejam do domínio público e se denunciem, por forma a acabar com esta prática infelizmente tão comum em todo o mundo e, em especial, no Estado espanhol.
O nosso propósito é que todos os agentes políticos, sociais, sindicais e culturais-desportivos sejam conhecedores do que sofreram e padeceram os nossos seres queridos por pensarem de uma determinada forma, a razão pela qual foram detidos, torturados e encarcerados.
Que crime cometeram? Não sabemos.
Porque tiveram de passar por esta terrível situação que só eles de facto conhecem? Não sabemos.
Terão sequelas físicas e psicológicas no futuro? Não sabemos.
Porque é que em pleno século XXI estas práticas são ainda comuns em muitas partes do mundo e no Estado espanhol (facto denunciado a nível internacional ) de forma sistemática? Não sabemos.
São demasiadas perguntas e poucas as repostas que nos ocorrem, excepto uma: é preciso erradicar de uma vez esta prática cruel, desumana, salvática, ilegal e antidemocrática. É esse o único objectivo que nós, familiares e amigos de Mikel, Idoya e Nahaia, temos em mente com esta denúncia: que os/as nossos/as filhos/as, irmãos/ãs e companheiros/as sejam os últimos torturados.
Será possível?»
Ler relatos em boltxe.info / Em pdf, aqui.
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Protestos contra a situação dos presos bascos na cadeia de Lyon
No dia 10 deste mês, os presos políticos bascos Urko Labaka e Xabier Aranburu foram alvo de uma agressão por parte de um funcionário que trabalha no estabelecimento prisional de Lyon. Para além disso, ficaram proibidos de participar em actividades na cadeia. Para denunciar esta situação, ontem realizaram-se várias acções de protesto.
Uma delas decorreu às portas da prisão de Lyon, onde três cidadãos bascos viriam a ser detidos. De acordo com a Polícia francesa, os detidos foram Julen Lasarte, Bingen Arrizabalaga e Jose Manuel Segadesaras, que foram libertados algumas horas mais tarde.
Também em Baiona se realizou uma concentração para denunciar a situação de Labaka e Aranburu. Dezenas de pessoas participaram na mobilização, tendo afirmado que, apesar dos pedidos insistentes dos presos para se reunirem com o director da cadeia, este não lhes deu resposta. Aranburu e Labaka deram então início a uma acção de protesto, de desobediência civil, que obteve como resposta uma «brutal agressão a ambos os presos».
Os presentes criticaram de forma veemente estes «acontecimentos». Afirmaram que Christiane Taubira, ministra da Justiça no Estado francês, é uma das responsáveis pela situação, e, como tal, enviaram-lhe uma carta. No escrito, para além de exporem a situação dos presos, pedem a Taubira que assuma a responsabilidade no caso. / Ver: kazeta.info
Uma delas decorreu às portas da prisão de Lyon, onde três cidadãos bascos viriam a ser detidos. De acordo com a Polícia francesa, os detidos foram Julen Lasarte, Bingen Arrizabalaga e Jose Manuel Segadesaras, que foram libertados algumas horas mais tarde.
Também em Baiona se realizou uma concentração para denunciar a situação de Labaka e Aranburu. Dezenas de pessoas participaram na mobilização, tendo afirmado que, apesar dos pedidos insistentes dos presos para se reunirem com o director da cadeia, este não lhes deu resposta. Aranburu e Labaka deram então início a uma acção de protesto, de desobediência civil, que obteve como resposta uma «brutal agressão a ambos os presos».
Os presentes criticaram de forma veemente estes «acontecimentos». Afirmaram que Christiane Taubira, ministra da Justiça no Estado francês, é uma das responsáveis pela situação, e, como tal, enviaram-lhe uma carta. No escrito, para além de exporem a situação dos presos, pedem a Taubira que assuma a responsabilidade no caso. / Ver: kazeta.info
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Arantza Santesteban: «La distopía España»
España no puede solucionar ninguno de sus conflictos porque solucionarlos equivaldría a su disolución. Es por ello por lo que necesita mantenerlos. [...]
La guerra es la razón de ser del Estado. Por eso no quiere la paz ni en Euskal Herria ni en otros lugares, porque mediante la paz viene la solución política (lahaine.org)
«Los verdaderos artífices de la paz», de Timoleón JIMÉNEZ (boltxe.info)
Esa Colombia, y no la de las familias Santos, Uribe, Santodomingo o Sarmiento, entre otras, es la que clama por paz con justicia social, con profundas reformas institucionales y en el manejo económico del país. Las FARC-EP, que somos apenas una de las expresiones de esa Colombia largamente humillada y perseguida, sabemos que gran parte de ella nos acompaña en esta brega.
«Santucho, ejemplo de convicciones inquebrantables», de Coordinadora Simón Bolívar (lahaine.org)
Para la Revolución Bolivariana, venezolana y continental, Santucho es digno ejemplo a seguir por quienes aspiran a estar al servicio de la causa de los Pueblos. Son los atributos que caracterizaron su personalidad en la lucha, clave en la definición de cómo debe ser un militante de la causa revolucionaria: Su pasión por el estudio, una intensa militancia, organización y constancia, su austeridad, una confianza ilimitada en las masas, optimismo y una dinámica contagiosa en los que acompañaban en sus esfuerzos y lo que afirmaba sus convicciones y el temple revolucionario que lo erigieron en el símbolo que hoy es.
«Los verdaderos artífices de la paz», de Timoleón JIMÉNEZ (boltxe.info)
Esa Colombia, y no la de las familias Santos, Uribe, Santodomingo o Sarmiento, entre otras, es la que clama por paz con justicia social, con profundas reformas institucionales y en el manejo económico del país. Las FARC-EP, que somos apenas una de las expresiones de esa Colombia largamente humillada y perseguida, sabemos que gran parte de ella nos acompaña en esta brega.
«Santucho, ejemplo de convicciones inquebrantables», de Coordinadora Simón Bolívar (lahaine.org)
Para la Revolución Bolivariana, venezolana y continental, Santucho es digno ejemplo a seguir por quienes aspiran a estar al servicio de la causa de los Pueblos. Son los atributos que caracterizaron su personalidad en la lucha, clave en la definición de cómo debe ser un militante de la causa revolucionaria: Su pasión por el estudio, una intensa militancia, organización y constancia, su austeridad, una confianza ilimitada en las masas, optimismo y una dinámica contagiosa en los que acompañaban en sus esfuerzos y lo que afirmaba sus convicciones y el temple revolucionario que lo erigieron en el símbolo que hoy es.
Entrevista a Diego Cañamero, porta-voz do SAT
Entrevista a Diego Cañamero, quatro dias depois de ter sido detido pela Guarda Civil (foi libertado na terça-feira de manhã). O porta-voz do SAT (Sindicato Andaluz dos Trabalhadores) disse que é «insubmisso judicial» há três anos e que por isso o prendem de tempos a tempos. O SAT sofre uma forte repressão: mais de 800 processados, cerca de um milhão de euros de multas e muitos anos de prisão pedidos para os seus sindicalistas. Cañamero diz que «o SAT incomoda o poder porque aponta os culpados da crise». (Info7 Irratia)
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sábado, 26 de outubro de 2013
Milhares de pessoas manifestaram-se em Bilbo a favor da resolução e contra os julgamentos políticos
Milhares de pessoas encheram a Kale Nagusia / Gran Vía bilbaína para exigir o fim dos julgamentos políticos e mostrar a sua determinação em prosseguir no novo tempo político. À frente da marcha iam os imputados nos processos contra a esquerda abertzale e a juventude independentista, além de uma grande representação das associações culturais responsáveis pelas herrikos.
Com a cor laranja predominante, a marcha percorreu o trajecto entre o Sagrado Coração e a Câmara Municipal com o lema «Konponbidearen alde, eskubide guztiak. Libre! Epaiketa politikorik ez» (Pela solução, todos os direitos. Livre! Não aos julgamentos políticos!) e com palavras de ordem contra os julgamentos e a favor da resolução. As associações culturais processadas foram as que mais cor deram à marcha, com cada qual a caracterizar o seu trabalho com um estilo próprio.
No final da manifestação, Floren Aoiz e Garazi Rodríguez dirigiram-se aos presentes em nome dos processados para acusar o Estado espanhol de procurar «fechar portas à esperança» e de «substituir o novo tempo com políticas e medidas antiquadas».
A intervenção de ambos foi marcada por duas ideias: o povo e olhar para o futuro. Sublinharam que o Estado não conseguirá bloquear o processo: «estamos a multiplicar as cumplicidades para fazer o caminho juntos e o apoio internacional é crescente».
Afirmaram que o «povo entende que não estamos em tempos de processos políticos e de meter gente na cadeia pelas suas opiniões ou actividades políticas, mas de procurar soluções justas para o conflito».
Aoiz e Rodríguez afirmaram que o povo basco precisa de soluções e que estas «só podem vir da democracia». Confessaram-se culpados, «culpados de promover este novo tempo político», e acrescentaram que «o problema é de quem lhe pretende fazer frente». Aludindo aos governantes espanhóis, afirmaram que «põem de lado a democracia para enfrentar um problema que requer democracia, democracia e mais democracia».
Terminaram a intervenção dizendo que têm «razões para continuar com alegria e espírito positivo», porque «são capazes de enfrentar qualquer tempestade».
Irati Mujika e Idoya Iragorri, também na manifestação
Minutos antes do início da mobilização, aos imputados em ambos os processos, juntaram-se outros dois: Irati Mujika e Idoya Iragorri, que decidiram não se apresentar na Audiência Nacional espanhola e que permanecem escondidas desde então.
Para além de Irati e Idoya, outros dois jovens independentistas também decidiram não se apresentar em Madrid: Unai Ruiz e Goizane Pinedo, para quem foi enviada uma mensagem de apoio. / Ver: naiz.info / Fotos: marcha contra os julgamentos políticos (Berria)
Ver: «Dezenas de pessoas manifestam-se em Madrid contra os julgamentos políticos» (naiz.info)
Dezenas de pessoas protestaram contra os processos judiciais contra a esquerda abertzale e a juventude independentista em Madrid, entre as praças Tirso de Molina e Sol.
Com a cor laranja predominante, a marcha percorreu o trajecto entre o Sagrado Coração e a Câmara Municipal com o lema «Konponbidearen alde, eskubide guztiak. Libre! Epaiketa politikorik ez» (Pela solução, todos os direitos. Livre! Não aos julgamentos políticos!) e com palavras de ordem contra os julgamentos e a favor da resolução. As associações culturais processadas foram as que mais cor deram à marcha, com cada qual a caracterizar o seu trabalho com um estilo próprio.
No final da manifestação, Floren Aoiz e Garazi Rodríguez dirigiram-se aos presentes em nome dos processados para acusar o Estado espanhol de procurar «fechar portas à esperança» e de «substituir o novo tempo com políticas e medidas antiquadas».
A intervenção de ambos foi marcada por duas ideias: o povo e olhar para o futuro. Sublinharam que o Estado não conseguirá bloquear o processo: «estamos a multiplicar as cumplicidades para fazer o caminho juntos e o apoio internacional é crescente».
Afirmaram que o «povo entende que não estamos em tempos de processos políticos e de meter gente na cadeia pelas suas opiniões ou actividades políticas, mas de procurar soluções justas para o conflito».
Aoiz e Rodríguez afirmaram que o povo basco precisa de soluções e que estas «só podem vir da democracia». Confessaram-se culpados, «culpados de promover este novo tempo político», e acrescentaram que «o problema é de quem lhe pretende fazer frente». Aludindo aos governantes espanhóis, afirmaram que «põem de lado a democracia para enfrentar um problema que requer democracia, democracia e mais democracia».
Terminaram a intervenção dizendo que têm «razões para continuar com alegria e espírito positivo», porque «são capazes de enfrentar qualquer tempestade».
Irati Mujika e Idoya Iragorri, também na manifestação
Minutos antes do início da mobilização, aos imputados em ambos os processos, juntaram-se outros dois: Irati Mujika e Idoya Iragorri, que decidiram não se apresentar na Audiência Nacional espanhola e que permanecem escondidas desde então.
Para além de Irati e Idoya, outros dois jovens independentistas também decidiram não se apresentar em Madrid: Unai Ruiz e Goizane Pinedo, para quem foi enviada uma mensagem de apoio. / Ver: naiz.info / Fotos: marcha contra os julgamentos políticos (Berria)
Ver: «Dezenas de pessoas manifestam-se em Madrid contra os julgamentos políticos» (naiz.info)
Dezenas de pessoas protestaram contra os processos judiciais contra a esquerda abertzale e a juventude independentista em Madrid, entre as praças Tirso de Molina e Sol.
Iruñea: grande manifestação em defesa da ikurriña e das liberdades
Respondendo à convocatória da iniciativa Iruñea Askatasunez, centenas de pessoas manifestaram-se hoje ao meio-dia nas ruas da capital navarra. Denunciaram a «criminalização de pessoas e ideologias políticas» levada a cabo pelo Governo navarro, considerando que esta atitude constitui «um obstáculo à convivência e ao futuro» de Iruñea, e exigiram respeito por «todos os direitos dos cidadãos».
Na sua opinião, as detenções realizadas há algumas semanas por causa da exibição da ikurriña no txupinazo de 2013 são utilizadas para esconder escândalos urbanísticos e casos de corrupção.
Recordaram ainda que no dia 18 de Novembro treze habitantes de Iruñea serão julgados pelos incidentes que ocorreram durante o txupinazo dos sanfermines de 2010, quando a Polícia Municipal tentou impedir que mostrassem uma ikurriña na Praça do Município.
Em protesto contra este julgamento, foi convocada uma manifestação para 9 de Novembro; foi também anunciada uma iniciativa para acabar com a «Lei dos Símbolos». Ver: Berria e ateakireki.com
Na sua opinião, as detenções realizadas há algumas semanas por causa da exibição da ikurriña no txupinazo de 2013 são utilizadas para esconder escândalos urbanísticos e casos de corrupção.
Em protesto contra este julgamento, foi convocada uma manifestação para 9 de Novembro; foi também anunciada uma iniciativa para acabar com a «Lei dos Símbolos». Ver: Berria e ateakireki.com
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Asier Guridi: «Prisionero en un país "amigo"»
En 31 días he podido hablar una vez con mi madre, dos veces con Mariale y una vez con mi amigo Mikel de Oñati, todas llamadas vigiladas y con la presión de que sólo son 3 minutos. (aporrea.org)
Iniciativa Garzón en Argentina: «Garzón desechó investigar a militares españoles entrenados en la ESMA»
En el año 1998, el Ministerio de Defensa español remitió a su juzgado en el marco de la causa por los vuelos de la muerte, un listado parcial de altos oficiales españoles entrenados por la dictadura. Víctor Basterra, fotógrafo secuestrado en la ESMA y hoy director del Instituto para la Memoria, señaló ante Garzón a otro militar más al que reconoció como partícipe de los grupos de tareas del gobierno de facto. El ex juez desechó actuar contra ellos.
Baltasar Garzón tuvo en sus manos una lista de militares españoles que hicieron cursos de formación con sus pares argentinos y que participaron activamente en la represión durante la última dictadura militar, y decidió no citarlos ni tampoco investigar sobre tan graves hechos. Esta información fue cubierta por varios medios de comunicación argentinos y españoles, entre ellos los diarios Página 12, La Nación, Clarín y El País de Madrid. / VER: lahaine.org
Baltasar Garzón tuvo en sus manos una lista de militares españoles que hicieron cursos de formación con sus pares argentinos y que participaron activamente en la represión durante la última dictadura militar, y decidió no citarlos ni tampoco investigar sobre tan graves hechos. Esta información fue cubierta por varios medios de comunicación argentinos y españoles, entre ellos los diarios Página 12, La Nación, Clarín y El País de Madrid. / VER: lahaine.org
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013
O LAB coloca a ikurriña e a navarra no Parque dos Bombeiros de Iruñea
O LAB pendurou uma ikurriña e uma bandeira navarra no Parque dos Bombeiros dos Trinitarios, em Iruñea, em solidariedade com dois bombeiros que estão imputados no caso «Pescadores Barbudos».
Na ocasião, o porta-voz do LAB em Nafarroa, Igor Arroyo, efectuou declarações à comunicação social, acompanhado por Iñigo Balbas e Natxo Barriuso, imputados no caso da ikurriña gigante no txupinazo deste ano. Arroyo considerou que a perseguição à ikurriña está ligada ao regresso a certas práticas do tempo do franquismo que a UPN e o PP levam a cabo com o objectivo de desmobilizar a sociedade navarra.
«No franquismo, os navarros tinham de subir aos campanários para poderem mostrar a ikurriña; a partir de 1975, a ikurriña passou a aparecer na Câmara Municipal de Iruñea; mas nas últimas décadas a UPN e o PP moveram-lhe uma perseguição impiedosa, retirando-a dos gabinetes dos grupos municipais, batendo naqueles que a queriam mostrar no txupinazo das festas, atacando um vereador por levar uma T-shirt com a bandeira estampada e, agora, gastando enormes recursos [do erário público] para identificar e punir os "Arrantzale Bizardunak"».
Face às atitudes antidemocráticas de UPN e PP, o LAB enfatizou o direito dos navarros a exibirem os seus símbolos e a reivindicarem a sua identidade, e fez um apelo à participação na kalejira que amanhã terá lugar ao meio-dia na capital do país. / Fonte: LAB via ateakireki.com
MOBILIZAÇÃO EM IRUÑEA A FAVOR DAS LIBERDADES E CONTRA A REPRESSÃO SOBRE «TUDO O QUE É BASCO»
Os seis detidos denunciaram «a caça às bruxas» da UPN contra «tudo o que é basco» e a violação dos seus direitos neste processo. Os seis detidos acusados de serem os «arrantzale bizardunak / pescadores barbudos» que colocaram uma ikurriña gigante frente à Câmara Municipal de Iruñea, no txupinazo das festas de San Fermin deste ano, denunciaram «a caça às bruxas» da UPN contra «tudo o que é basco» e a violação dos seus direitos neste processo.
Para além disso, expressaram a sua solidariedade aos jovens acusados de terem levado uma ikurriña para a praça no txupinazo das festas de 2010 e convidaram as pessoas a participar na marcha deste sábado em Iruñea, que partirá às 12h00 da Deputação. / Fonte: ateakireki.com
«No franquismo, os navarros tinham de subir aos campanários para poderem mostrar a ikurriña; a partir de 1975, a ikurriña passou a aparecer na Câmara Municipal de Iruñea; mas nas últimas décadas a UPN e o PP moveram-lhe uma perseguição impiedosa, retirando-a dos gabinetes dos grupos municipais, batendo naqueles que a queriam mostrar no txupinazo das festas, atacando um vereador por levar uma T-shirt com a bandeira estampada e, agora, gastando enormes recursos [do erário público] para identificar e punir os "Arrantzale Bizardunak"».
Face às atitudes antidemocráticas de UPN e PP, o LAB enfatizou o direito dos navarros a exibirem os seus símbolos e a reivindicarem a sua identidade, e fez um apelo à participação na kalejira que amanhã terá lugar ao meio-dia na capital do país. / Fonte: LAB via ateakireki.com
MOBILIZAÇÃO EM IRUÑEA A FAVOR DAS LIBERDADES E CONTRA A REPRESSÃO SOBRE «TUDO O QUE É BASCO»
Os seis detidos denunciaram «a caça às bruxas» da UPN contra «tudo o que é basco» e a violação dos seus direitos neste processo. Os seis detidos acusados de serem os «arrantzale bizardunak / pescadores barbudos» que colocaram uma ikurriña gigante frente à Câmara Municipal de Iruñea, no txupinazo das festas de San Fermin deste ano, denunciaram «a caça às bruxas» da UPN contra «tudo o que é basco» e a violação dos seus direitos neste processo.
Para além disso, expressaram a sua solidariedade aos jovens acusados de terem levado uma ikurriña para a praça no txupinazo das festas de 2010 e convidaram as pessoas a participar na marcha deste sábado em Iruñea, que partirá às 12h00 da Deputação. / Fonte: ateakireki.com
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Dia 9 de Novembro, em Gernika, será apresentado o «novo trajecto» da defesa dos direitos dos presos
Ontem, em Bilbo, várias figuras conhecidas da sociedade basca - da cultura, da política, do desporto ou do sindicalismo - divulgaram o acto que irá ter lugar no Centro Cultural Astra, em Gernika, no dia 9 de Novembro, com o lema «Ur jarioa» (água abundante). A partir daí será estruturada a enorme mobilização a favor dos direitos dos presos - assim o prevêem - de 11 de Janeiro em Bilbo.
A advogada Begoña Zabala e o escritor Juan Ibarrondo leram o manifesto da convocatória, que já recebeu o apoio de mais 40 cidadãos de diversas áreas da sociedade. Estiveram presentes, entre outros, a antiga futebolista do Athletic Eba Ferreira, o teólogo Félix Placer, o antigo deputado Jesús Pérez de Viñaspre, o ex-conselheiro da Justiça Joseba Azkarraga, o padre Román Landera ou a professora universitária Amaia Nerekan. Para além de afirmarem que a operação policial contra o Herrira foi uma «injustiça», avisaram que é impossível «atar» o mar.
Pensam que, se Espanha continuar a violar os direitos humanos, é possível que surjam mais sentenças como a de Estrasburgo sobre a Doutrina Parot. Pediram que os direitos dos presos sejam respeitados, considerando que tal se afigura essencial para a resolução do conflito. / Ver: Berria e ateakireki.com
Etxerat: Conferência de imprensa sobre a sentença relativa à doutrina 197/2006 (eus / cas / fra)
A AN DECRETA LIBERTAÇÃO DE JUAN MANUEL PIRIZ E ADIA DECISÃO SOBRE JOXEPA ERNAGA
A Audiência Nacional espanhola decretou a libertação do preso Juan Manuel Piriz (Portugalete, Bizkaia) e adiou para 8 de Novembro a decisão sobre Joxepa Ernaga (Erroibar, Nafarroa). A partir dessa data, o plenário do tribunal especial reúne-se todas as sextas-feiras para resolver os recursos contra a doutrina 197/2006, invalidada pelo Tribunal de Estrasburgo. Piriz saiu da cadeia de Botafuegos (Algeciras, Cádis) hoje à tarde, depois de passar 29 anos e 8 meses na prisão. (naiz.info)
O TRIBUNAL DE CASSAÇÃO ADIA PARA 30 DE OUTUBRO DECISÃO SOBRE JOKIN ARANALDE
A mais alta instância judicial no Estado francês devia ter-se pronunciado esta quinta-feira sobre o caso de Jokin Aranalde, depois de a sua defesa ter recorrido da aprovação da sua extradição para o Estado espanhol, a 25 de Setembro último, pelo Tribunal de Pau. Contudo, a decisão sobre o mandado europeu foi adiada para 30 de Outubro.
Aranalde foi detido a 24 de Junho, pouco depois de ter sido nomeado porta-voz do Colectivo de Refugiados Políticos Bascos (EIPK) e ter estado presente num acto em Biarritz (Lapurdi) em que estes tornaram pública a sua contribuição para o processo de paz. / Ver: naiz.info
A advogada Begoña Zabala e o escritor Juan Ibarrondo leram o manifesto da convocatória, que já recebeu o apoio de mais 40 cidadãos de diversas áreas da sociedade. Estiveram presentes, entre outros, a antiga futebolista do Athletic Eba Ferreira, o teólogo Félix Placer, o antigo deputado Jesús Pérez de Viñaspre, o ex-conselheiro da Justiça Joseba Azkarraga, o padre Román Landera ou a professora universitária Amaia Nerekan. Para além de afirmarem que a operação policial contra o Herrira foi uma «injustiça», avisaram que é impossível «atar» o mar.
Pensam que, se Espanha continuar a violar os direitos humanos, é possível que surjam mais sentenças como a de Estrasburgo sobre a Doutrina Parot. Pediram que os direitos dos presos sejam respeitados, considerando que tal se afigura essencial para a resolução do conflito. / Ver: Berria e ateakireki.com
Etxerat: Conferência de imprensa sobre a sentença relativa à doutrina 197/2006 (eus / cas / fra)
A AN DECRETA LIBERTAÇÃO DE JUAN MANUEL PIRIZ E ADIA DECISÃO SOBRE JOXEPA ERNAGA
A Audiência Nacional espanhola decretou a libertação do preso Juan Manuel Piriz (Portugalete, Bizkaia) e adiou para 8 de Novembro a decisão sobre Joxepa Ernaga (Erroibar, Nafarroa). A partir dessa data, o plenário do tribunal especial reúne-se todas as sextas-feiras para resolver os recursos contra a doutrina 197/2006, invalidada pelo Tribunal de Estrasburgo. Piriz saiu da cadeia de Botafuegos (Algeciras, Cádis) hoje à tarde, depois de passar 29 anos e 8 meses na prisão. (naiz.info)
O TRIBUNAL DE CASSAÇÃO ADIA PARA 30 DE OUTUBRO DECISÃO SOBRE JOKIN ARANALDE
A mais alta instância judicial no Estado francês devia ter-se pronunciado esta quinta-feira sobre o caso de Jokin Aranalde, depois de a sua defesa ter recorrido da aprovação da sua extradição para o Estado espanhol, a 25 de Setembro último, pelo Tribunal de Pau. Contudo, a decisão sobre o mandado europeu foi adiada para 30 de Outubro.
Aranalde foi detido a 24 de Junho, pouco depois de ter sido nomeado porta-voz do Colectivo de Refugiados Políticos Bascos (EIPK) e ter estado presente num acto em Biarritz (Lapurdi) em que estes tornaram pública a sua contribuição para o processo de paz. / Ver: naiz.info
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Inaugurado em Gasteiz um enorme mural sobre o 3 de Março
Depois de semanas de trabalho árduo em equipa, hoje a Martxoak 3 elkartea apresentou um mural impressionante que evoca os acontecimentos de 3 de Março de 1976, no bairro de Zaramaga, em Gasteiz.
Segundo recordaram, o trabalho visa reflectir a dignidade da classe trabalhadora de Gasteiz e manter viva a memória dos cinco trabalhadores que foram mortos pela Polícia quando participavam numa assembleia - houve ainda mais de cem feridos.
A associação pretende que o mural contribua para manter viva a memória no bairro onde os acontecimentos se deram, transmitindo e sociabilizando aquilo que a versão oficial quis esconder e distorcer.
Para além disso, o mural dá forças a quem trabalha na luta pela verdade, justiça e reparação. / Ver: naiz.info / Ver também: SareAntifaxista [com mais fotos] e BorrokaGaraia
Segundo recordaram, o trabalho visa reflectir a dignidade da classe trabalhadora de Gasteiz e manter viva a memória dos cinco trabalhadores que foram mortos pela Polícia quando participavam numa assembleia - houve ainda mais de cem feridos.
A associação pretende que o mural contribua para manter viva a memória no bairro onde os acontecimentos se deram, transmitindo e sociabilizando aquilo que a versão oficial quis esconder e distorcer.
Para além disso, o mural dá forças a quem trabalha na luta pela verdade, justiça e reparação. / Ver: naiz.info / Ver também: SareAntifaxista [com mais fotos] e BorrokaGaraia
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Boltxe Kolektiboa: «Conociendo las luchas: 2- Colombia y la Marcha Patriótica»
Ya comentamos que periódicamente publicariamos artículos y trabajos enviados a Boltxe por compañeros y compañeras de otros pueblos, en los cuales nos informarian y hablarian de su lucha de cara a que esta fuese más conocida en Euskal Herria.
Hemos estado recientemente con los camaradas de Marcha Patriótica de Colombia y nos ha parecido interesante que dichos compañeros de lucha nos hablen de su pueblo, de Colombia y de la lucha que estan desarrollando. En ese sentido publicamos dos trabajos que nos han remitido.
Queremos aprovechar para trasladar la máxima solidaridad hacia el heroico pueblo colombiano y nuestras simpatias y apoyo a su larga lucha por la libertad y un futuro de dignidad.
Sin más os dejamos con los trabajos enviados por los camaradas de Marcha Patriótica. / VER boltxe.info
Queremos aprovechar para trasladar la máxima solidaridad hacia el heroico pueblo colombiano y nuestras simpatias y apoyo a su larga lucha por la libertad y un futuro de dignidad.
Sin más os dejamos con los trabajos enviados por los camaradas de Marcha Patriótica. / VER boltxe.info
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Jovens abandonam a sala e não assistem aos depoimentos dos «seus torturadores»
O julgamento de 36 jovens independentistas prosseguiu hoje de manhã sem a presença dos acusados. Os jovens, que hoje traziam vestidas T-shirts negras com a inscrição «Stop Tortura», recusaram-se a estar presentes na sessão em que iam depor os polícias e os guardas civis que os torturaram enquanto estiveram detidos, segundo denunciaram. O tribunal especial espanhol aceitou e os jovens abandonaram a sala, depois de a presidente lhes ter pedido que permanecessem no exterior, à disposição do tribunal.
Os arguidos consideraram que o facto de o tribunal lhes ter permitido não ter de ouvir os depoimentos dos polícias e guardas civis evidencia «que tem noção de que fomos torturados».
Apesar disso, «os torturadores depuseram, mentiram sobre a forma (o modo como os detidos foram tratados) e sobre o fundo (a criminalização do movimento juvenil basco)».
«Se o tribunal sabe que nos torturaram, se sabe que a investigação policial e a instrução judicial que se seguiu não são conformes aos princípios dos direitos humanos, então devia invalidar todo o processo de instrução e arquivar o caso de imediato».
Recorde-se que 30 dos 40 acusados neste processo afirmaram ter sido torturados depois de terem sido detidos e ficado incomunicáveis. Nalguns casos, os jovens apresentaram queixa e há processos judiciais a decorrer. O julgamento, já com a sala vazia, prosseguiu com os depoimentos dos primeiros guardas civis. / Ver: naiz.info / Vídeo: momento em que abandonam a sala (Ateak Ireki)
«Hoje depõem os nossos "Billy el Niño" e isso é uma vergonha» Os jovens independentistas que estão a ser julgados na Audiência Nacional espanhola denunciaram a utilização da tortura no Estado espanhol como forma de conseguir depoimentos incriminatórios, que depois são utilizados como prova para os condenar. / Fonte: ateakireki.com
Ver: «Manifestação em Madrid contra os julgamentos políticos dos jovens bascos» (boltxe.info)
No sábado, acção solidária com a juventude basca em Madrid: manifestação contra os julgamentos políticos e contra a criminalização da juventude (Praça Tirso de Molina, 18h30).
Os arguidos consideraram que o facto de o tribunal lhes ter permitido não ter de ouvir os depoimentos dos polícias e guardas civis evidencia «que tem noção de que fomos torturados».
Apesar disso, «os torturadores depuseram, mentiram sobre a forma (o modo como os detidos foram tratados) e sobre o fundo (a criminalização do movimento juvenil basco)».
«Se o tribunal sabe que nos torturaram, se sabe que a investigação policial e a instrução judicial que se seguiu não são conformes aos princípios dos direitos humanos, então devia invalidar todo o processo de instrução e arquivar o caso de imediato».
Recorde-se que 30 dos 40 acusados neste processo afirmaram ter sido torturados depois de terem sido detidos e ficado incomunicáveis. Nalguns casos, os jovens apresentaram queixa e há processos judiciais a decorrer. O julgamento, já com a sala vazia, prosseguiu com os depoimentos dos primeiros guardas civis. / Ver: naiz.info / Vídeo: momento em que abandonam a sala (Ateak Ireki)
«Hoje depõem os nossos "Billy el Niño" e isso é uma vergonha» Os jovens independentistas que estão a ser julgados na Audiência Nacional espanhola denunciaram a utilização da tortura no Estado espanhol como forma de conseguir depoimentos incriminatórios, que depois são utilizados como prova para os condenar. / Fonte: ateakireki.com
Ver: «Manifestação em Madrid contra os julgamentos políticos dos jovens bascos» (boltxe.info)
No sábado, acção solidária com a juventude basca em Madrid: manifestação contra os julgamentos políticos e contra a criminalização da juventude (Praça Tirso de Molina, 18h30).
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O LAB acusa o patronato espanhol e as sucursais bascas de provocarem miséria e empobrecimento
Numa nota emitida recentemente, o sindicato abertzale afirma que as últimas declarações e propostas efectuadas pela Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE) «não podem passar em branco», acusando o patronato de querer «esticar ainda mais a corda», apostando em «mais miséria e empobrecimento» e levando «milhares de pessoas para o abismo da pobreza».
«O grande capital e o patronato não conhece limites quando se trata de aumentar o nível exploração. A natureza anti-social faz parte da sua identidade», afirma-se na nota, que depois se refere, em concreto, a várias propostas do patronato, como passar a idade da reforma para os 70 anos; 40 anos de descontos para ter direito a 100% da reforma ou 20 anos para 50% da reforma; diminuição do subsídio de desemprego.
O LAB, sindicato combativo de classe do País Basco, considera que as propostas do patronato espanhol são «criminosas», quando, «num contexto social desolador», este volta a «propor a redução das pensões e o incremento da coacção sobre as pessoas desempregadas, diminuindo o período de protecção». «Para manter e aumentar a sua riqueza», o patronato «precisa de nos empobrecer; para que aceitemos condições laborais deploráveis, precisa de nos levar à miséria», afirma na nota.
Para o LAB, a CEOE e as suas sucursais em Euskal Herria mostram um comportamento «tirânico»: «provocaram a crise, socializaram as perdas dos bancos, alteraram as leis para baixar os salários e despedir livremente, abriram as portas à privatização do público, cortaram nas despesas sociais». Torna-se claro que não têm como objectivo a «recuperação de direitos sociais, o emprego de qualidade ou o reforço dos serviços públicos», mas sim «aumentar a riqueza de uma minoria», provocando «desigualdade e pobreza».
Perante as imposições do grande capital - empobrecimento e precariedade, exploração e destruição de direitos sociais fundamentais -, o LAB considera «necessária e urgente a convergência de forças, a mobilização e a construção de alternativas» a este modelo económico e social, no qual as «pessoas venham em primeiro lugar». / Ver: LAB Sindikatua
«O grande capital e o patronato não conhece limites quando se trata de aumentar o nível exploração. A natureza anti-social faz parte da sua identidade», afirma-se na nota, que depois se refere, em concreto, a várias propostas do patronato, como passar a idade da reforma para os 70 anos; 40 anos de descontos para ter direito a 100% da reforma ou 20 anos para 50% da reforma; diminuição do subsídio de desemprego.
O LAB, sindicato combativo de classe do País Basco, considera que as propostas do patronato espanhol são «criminosas», quando, «num contexto social desolador», este volta a «propor a redução das pensões e o incremento da coacção sobre as pessoas desempregadas, diminuindo o período de protecção». «Para manter e aumentar a sua riqueza», o patronato «precisa de nos empobrecer; para que aceitemos condições laborais deploráveis, precisa de nos levar à miséria», afirma na nota.
Para o LAB, a CEOE e as suas sucursais em Euskal Herria mostram um comportamento «tirânico»: «provocaram a crise, socializaram as perdas dos bancos, alteraram as leis para baixar os salários e despedir livremente, abriram as portas à privatização do público, cortaram nas despesas sociais». Torna-se claro que não têm como objectivo a «recuperação de direitos sociais, o emprego de qualidade ou o reforço dos serviços públicos», mas sim «aumentar a riqueza de uma minoria», provocando «desigualdade e pobreza».
Perante as imposições do grande capital - empobrecimento e precariedade, exploração e destruição de direitos sociais fundamentais -, o LAB considera «necessária e urgente a convergência de forças, a mobilização e a construção de alternativas» a este modelo económico e social, no qual as «pessoas venham em primeiro lugar». / Ver: LAB Sindikatua
A Polícia carrega em protesto de estudantes contra reforma educativa em Iruñea
Ontem, os jovens cortaram uma estrada no bairro da Txantrea (Iruñea), em protesto contra uma reforma educativa que, entre outras coisas, quer «espanholizar» os estudantes.
Para hoje, vários sindicatos convocaram uma jornada de luta no sector da Educação em todo o País Basco - que incluía greves, concentrações e mobilizações - contra a Lei Wert. Ao meio-dia, houve concentrações em Gasteiz, Donostia e Bilbo. Ao final da tarde, houve manifestações em Tutera (Nafarroa) e Iruñea.
Esta última reuniu cerca de 10 mil pessoas, de acordo com os organizadores. Para dia 31, estão convocadas concentrações junto aos centros de ensino. / Ver: ateakireki.com
Esta última reuniu cerca de 10 mil pessoas, de acordo com os organizadores. Para dia 31, estão convocadas concentrações junto aos centros de ensino. / Ver: ateakireki.com
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Arkaitz Artola, da Gaztesarea, foi absolvido
O jovem donostiarra Arkaitz Artola foi julgado no tribunal de excepção espanhol a 24 de Setembro último, sendo acusado de colaboração com «organização terrorista» por participar no projecto comunicativo do movimento juvenil Gaztesarea. Apesar das acusações formuladas contra ele e dos seis anos de prisão pedidos pelo Ministério Público, o tribunal espanhol absolveu-o.
A Guarda Civil acusou a Gaztesarea de colaborar com a organização juvenil revolucionária Segi por divulgar o resultado de sorteios de rifas para o financiamento da organização.
A Gaztesarea nasceu a 1 de Março de 2003, pretendendo ser um instrumento comunicativo do movimento juvenil; no dia 29 de Julho de 2009, a Guarda Civil entrou na sua sede, em Andoain (Gipuzkoa), e prendeu várias pessoas, sendo uma delas Arkaitz Artola. Nove pessoas foram constituídas arguidas, mas só Artola acabou por ir a julgamento. / Ver: topatu.info
PARLAMENTO DE GASTEIZ PEDIU LIBERTAÇÃO DOS PRESOS DO «CASO BATERAGUNE»
O EH Bildu apresentou uma proposta em que se pede a libertação de Arnaldo Otegi, Rafa Díez, Sonia Jacinto, Miren Zabaleta e Arkaitz Rodríguez, que foi aprovada com os votos da coligação soberanista e do PNV. PSE-EE, PP e UPyD votaram contra.
Assim, o Parlamento pediu a libertação dos cinco; solicita também ao Governo de Lakua que tome as medidas necessárias para esse efeito. PSE, PP e UPyDk criticaram o PNV-EAJ por ter votado a favor. / Fonte: Berria
A Guarda Civil acusou a Gaztesarea de colaborar com a organização juvenil revolucionária Segi por divulgar o resultado de sorteios de rifas para o financiamento da organização.
A Gaztesarea nasceu a 1 de Março de 2003, pretendendo ser um instrumento comunicativo do movimento juvenil; no dia 29 de Julho de 2009, a Guarda Civil entrou na sua sede, em Andoain (Gipuzkoa), e prendeu várias pessoas, sendo uma delas Arkaitz Artola. Nove pessoas foram constituídas arguidas, mas só Artola acabou por ir a julgamento. / Ver: topatu.info
PARLAMENTO DE GASTEIZ PEDIU LIBERTAÇÃO DOS PRESOS DO «CASO BATERAGUNE»
O EH Bildu apresentou uma proposta em que se pede a libertação de Arnaldo Otegi, Rafa Díez, Sonia Jacinto, Miren Zabaleta e Arkaitz Rodríguez, que foi aprovada com os votos da coligação soberanista e do PNV. PSE-EE, PP e UPyD votaram contra.
Assim, o Parlamento pediu a libertação dos cinco; solicita também ao Governo de Lakua que tome as medidas necessárias para esse efeito. PSE, PP e UPyDk criticaram o PNV-EAJ por ter votado a favor. / Fonte: Berria
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«Venezuela, guerra económica»
Reportaje: Venezuela, guerra económica from Red ALBATV on Vimeo.
«Depois da derrota eleitoral de 14 de Abril de 2013 e de esgotar as acções desestabilizadoras para não reconhecer os resultados, a extrema-direita venezuelana, assessorada por agentes estado-unidenses, mudou de táctica. Repete-se "o guião" do Chile de Allende (1973), iniciando-se uma sabotagem económica com vista ao derrube do Governo, nas vésperas das eleições municipais (8 de Dezembro). As forças reacomodam-se e o Governo procura, através das suas instituições, uma aliança com os trabalhadores e o povo organizado, para enfrentar o açambarcamento e a especulação, como factores principais da actual guerra económica que tem lugar na Venezuela.» / Fonte: Albatv.org via pakitoarriaran.org
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Com a sentença de Estrasburgo, «ganhou toda a sociedade basca e também a espanhola»
Numa conferência de imprensa na capital navarra, agentes políticos, sindicais e sociais avaliaram a sentença de Estrasburgo, sublinhando, em primeiro lugar, que chega tarde, «cinco anos no caso de Inés del Río, e 203 anos se se tiver em conta as dezenas de presas e presos políticos bascos afectados»; afirmaram ainda que a judicatura espanhola sabia que estava a agir à margem do Direito.
Num comunicado acordado por agentes políticos, sociais e sindicais lido por Eva Aranguren, vereadora do Bildu na Câmara Municipal de Iruñea, e Xabier Barber, membro do sindicato ESK, exige-se ao Governo espanhol que «não arme esquemas, que cumpra a sentença de forma imediata e que permita a libertação das 56 presas e presos bascos que mantém retidos há vários anos depois de terem cumprido a pena a que foram condenados».
Defenderam também que é preciso fugir dos esquemas de vencedores e vencidos. «Queremos salientar a resposta serena e madura que Euskal Herria está a dar a esta sentença. Aqui, não ganhou Inés del Río, a ETA ou uma determinada opção política. Aqui, impuseram-se os direitos humanos e os princípios básicos do ordenamento jurídico, sendo, para além do mais, uma notícia que alimenta o processo de resolução e nos aproxima da paz. Portanto, quem ganhou foi toda a sociedade basca, e também a sociedade espanhola e a comunidade internacional. Aqui, ganhámos todos e todas».
«Em suma, o que pedimos é que se respeitem os direitos humanos, que se alivie o sofrimento de muitas pessoas, que todas as partes dêem passos com vista a alcançar a resolução. O que pedimos é que dêem uma oportunidade à paz em Euskal Herria», afirmaram.
Realçaram também o facto de a sentença de Estrasburgo ser «um novo puxão de orelhas» ao Estado espanhol, «uma nova condenação internacional das políticas de excepção» que aplica aos presos bascos, pelo que reclamaram a libertação dos presos doentes e o fim da dispersão. «Duas medidas de excepção que são também uma questão de direitos humanos e que provocam uma dor desnecessária a que temos de pôr fim».
O texto foi subscrito por partidos como EA, Sortu, Aralar e Alternatiba, os sindicatos ELA, LAB, ESK e STEE-EILAS e organizações como Ernai, Etxerat, Esait, Eleak e EPPK, entre outras. / Ver: naiz.info e Berria
Agentes bascos fazem uma leitura da sentença de Estrasburgo [Ateak Ireki]
Ver: «A AN decide na sexta-feira como resolver os pedidos de libertação que recebeu» (naiz.info)
E o Supremo Tribunal vai reunir-se nos próximos dias para determinar a sua posição sobre a doutrina 197/2006.
Num comunicado acordado por agentes políticos, sociais e sindicais lido por Eva Aranguren, vereadora do Bildu na Câmara Municipal de Iruñea, e Xabier Barber, membro do sindicato ESK, exige-se ao Governo espanhol que «não arme esquemas, que cumpra a sentença de forma imediata e que permita a libertação das 56 presas e presos bascos que mantém retidos há vários anos depois de terem cumprido a pena a que foram condenados».
Defenderam também que é preciso fugir dos esquemas de vencedores e vencidos. «Queremos salientar a resposta serena e madura que Euskal Herria está a dar a esta sentença. Aqui, não ganhou Inés del Río, a ETA ou uma determinada opção política. Aqui, impuseram-se os direitos humanos e os princípios básicos do ordenamento jurídico, sendo, para além do mais, uma notícia que alimenta o processo de resolução e nos aproxima da paz. Portanto, quem ganhou foi toda a sociedade basca, e também a sociedade espanhola e a comunidade internacional. Aqui, ganhámos todos e todas».
«Em suma, o que pedimos é que se respeitem os direitos humanos, que se alivie o sofrimento de muitas pessoas, que todas as partes dêem passos com vista a alcançar a resolução. O que pedimos é que dêem uma oportunidade à paz em Euskal Herria», afirmaram.
Realçaram também o facto de a sentença de Estrasburgo ser «um novo puxão de orelhas» ao Estado espanhol, «uma nova condenação internacional das políticas de excepção» que aplica aos presos bascos, pelo que reclamaram a libertação dos presos doentes e o fim da dispersão. «Duas medidas de excepção que são também uma questão de direitos humanos e que provocam uma dor desnecessária a que temos de pôr fim».
O texto foi subscrito por partidos como EA, Sortu, Aralar e Alternatiba, os sindicatos ELA, LAB, ESK e STEE-EILAS e organizações como Ernai, Etxerat, Esait, Eleak e EPPK, entre outras. / Ver: naiz.info e Berria
Agentes bascos fazem uma leitura da sentença de Estrasburgo [Ateak Ireki]
Ver: «A AN decide na sexta-feira como resolver os pedidos de libertação que recebeu» (naiz.info)
E o Supremo Tribunal vai reunir-se nos próximos dias para determinar a sua posição sobre a doutrina 197/2006.
Processo 26/11: jovens consideram «inadmissível» que os seus torturadores deponham em nome do Estado de Direito
Amanhã, dia 24, e na quarta-feira da próxima semana, dia 30, é a vez de os polícias e os guardas civis deporem na Audiência Nacional espanhola no âmbito do processo 26/11, em que 36 jovens independentistas (quatro recusaram comparecer em tribunal) estão a ser julgados pela sua militância política.
Num texto enviado ao Gara e ao Berria, os jovens consideram inaceitável que, «não tendo sido esclarecidas as denúncias de torturas, seja dada a palavra» àqueles que os torturaram. É «inadmissível que, enquanto perdura o manto de impunidade que protege a tortura, aqueles que a põem em prática possam depor em nome do Estado de Direito. Não o podemos aceitar», enfatizam.
Afirmam que Espanha não toma medidas para evitar a tortura, e descrevem assim a «cadeia de impunidade»: «incomunicação para permitir a tortura policial, falta de investigação ou investigações frágeis para impedir as condenações judiciais, e, caso existam, indultos governamentais para evitar que os torturadores cumpram pena».
Essa «cadeia de protecção» mostra que, mais do que o fulano tal «com gel», o tipo «com 1,80 m» ou «o jovem com rastas», quem os torturou foi o Estado: «a tortura é uma decisão do Estado, e acabar com ela também o será».
Os jovens exigem que todos os casos de tortura sejam investigados e que Espanha cumpra os protocolos internacionais para evitar a sua prática. «Enquanto assim não for, não vamos tolerar as acusações dos nossos torturadores em tribunal. Será essa a nossa posição esta quinta-feira».
Torturatzaileen txanda Auzitegi Nazionalean [topatu.info] Ver: Berria e topatu.info / Texto: Gara e Berria
Num texto enviado ao Gara e ao Berria, os jovens consideram inaceitável que, «não tendo sido esclarecidas as denúncias de torturas, seja dada a palavra» àqueles que os torturaram. É «inadmissível que, enquanto perdura o manto de impunidade que protege a tortura, aqueles que a põem em prática possam depor em nome do Estado de Direito. Não o podemos aceitar», enfatizam.
Afirmam que Espanha não toma medidas para evitar a tortura, e descrevem assim a «cadeia de impunidade»: «incomunicação para permitir a tortura policial, falta de investigação ou investigações frágeis para impedir as condenações judiciais, e, caso existam, indultos governamentais para evitar que os torturadores cumpram pena».
Essa «cadeia de protecção» mostra que, mais do que o fulano tal «com gel», o tipo «com 1,80 m» ou «o jovem com rastas», quem os torturou foi o Estado: «a tortura é uma decisão do Estado, e acabar com ela também o será».
Os jovens exigem que todos os casos de tortura sejam investigados e que Espanha cumpra os protocolos internacionais para evitar a sua prática. «Enquanto assim não for, não vamos tolerar as acusações dos nossos torturadores em tribunal. Será essa a nossa posição esta quinta-feira».
Torturatzaileen txanda Auzitegi Nazionalean [topatu.info] Ver: Berria e topatu.info / Texto: Gara e Berria
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Iñaki Gil de San Vicente: «¿Porqué hablar de la represión nos da miedo?»
[Texto para o debate que se realizou no Zirika! Herri Gunea, em Bilbo, organizado pelo Boltxe Kolektiboa.]
La conciencia política organizada nos preparará para dominar el necesario instinto del miedo y para comprender que la libertad, además de tener un precio alto, consiste en la superación consciente de la necesidad, es decir, en la superación históricadel capitalismo. (boltxe.info)
La conciencia política organizada nos preparará para dominar el necesario instinto del miedo y para comprender que la libertad, además de tener un precio alto, consiste en la superación consciente de la necesidad, es decir, en la superación históricadel capitalismo. (boltxe.info)
Mikel Laboa - «Dialektikaren laudorioa»
«Elogio da Dialéctica», de Bertolt Brecht
Se não estamos em erro, o tema aparece nos álbuns Lau Bost (1980) e Lekeitioak (1988; em CD, 2007).
Guerrilheiras das FARC-EP: «Declaración Pública»
Ser guerrilleras significa tomar la decisión de luchar, de asumir la responsabilidad por nuestros actos, de liberarnos de un destino preestablecido, de esos roles definidos por una sociedad injusta y excluyente. Nuestro ingreso a filas representa de por sí un acto de rebeldía y liberación; es hacer parte de un colectivo donde ser hombre o mujer está rebasado por la condición de combatientes revolucionarios por un mundo justo. [...]
Lanzamos esta página Web, farianas, puerta abierta al mundo guerrillero de las FARC-EP, con sus dolores y sus alegrías, en su praxis constructora de una sociedad mejor, exaltando sus vivencias desde nuestra perspectiva de mujeres que amamos a Colombia y creemos firmemente en la posibilidad real de alcanzar la Paz con Justicia Social. / Ler texto aqui.
As guerrilheiras das FARC criaram uma página na Internet: mujerfariana.co
Lanzamos esta página Web, farianas, puerta abierta al mundo guerrillero de las FARC-EP, con sus dolores y sus alegrías, en su praxis constructora de una sociedad mejor, exaltando sus vivencias desde nuestra perspectiva de mujeres que amamos a Colombia y creemos firmemente en la posibilidad real de alcanzar la Paz con Justicia Social. / Ler texto aqui.
As guerrilheiras das FARC criaram uma página na Internet: mujerfariana.co
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Inés del Río deixou a prisão de Teixeiro, depois de passar 26 anos na cadeia
Inés del Río deixou a prisão de Teixeiro (Curtis, Galiza) por volta das 16h15, algumas horas depois de a AN espanhola ter decretado, por unanimidade, numa sessão plenária extraordinária, a sua libertação imediata, dando cumprimento à sentença do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem que anulou a doutrina 197/2006. O tribunal especial bloqueou o pagamento dos 30 000 euros de indemnização decretados pelo TEDH.
Familiares e amigos da presa de Tafalla (Nafarroa) e as advogadas Amaia Izko e Ainhoa Baglietto esperavam-na no exterior da cadeia. Assim que saiu, partiu em direcção a Euskal Herria.
A sentença de Estrasburgo deve conduzir à libertação de 56 bascos que neste momento se encontram presos em virtude de lhes ter sido aplicada a doutrina anulada. Terá também consequências para várias dezenas de presos cuja data de saída se aproximava e cujas penas o Estado iria prolongar, como o fez desde Fevereiro de 2006.
«Não existe margem para os manter na prisão»
Ontem, Amaia Izko e Ainhoa Baglietto, porta-vozes da equipa de advogados que defenderam Del Río, pediram a libertação da sua cliente e fizeram saber que iriam exigir a libertação de todos os outros presos que, «depois de ter cumprido as suas penas na íntegra, estão na prisão de forma injusta». «Do ponto de vista jurídico, não há margem para os manter na cadeia», afirmaram.
«Agora, é preciso libertar imediatamente todos aqueles a quem foi aplicada retroactivamente a doutrina Parot. Cada minuto que continuam na prisão é um minuto de violação e desprezo pelos direitos fundamentais», salientaram. / Ver: naiz.info
TRIBUNAL SUPERIOR DE LONDRES DECRETA LIBERDADE CONDICIONAL DE ANTTON TROITIÑO
O Tribunal Superior de Londres ordenou, esta tarde, a liberdade condicional de Antton Troitiño. O tribunal decretou ainda que o preso de Intxaurrondo (Donostia) seja libertado o mais rapidamente possível, tal como foi pedido pela defesa; terá, no entanto, de se apresentar diariamente numa esquadra da capital britânica. As autoridades espanholas dispõem de um prazo de 7 dias para comunicar às britânicas de mantêm o pedido de extradição.
Troitiño, de 56 anos, foi libertado em Abril de 2011, depois de ter cumprido uma pena de 24 anos de prisão. Pouco depois, a AN ordenou a sua detenção, para que lhe fosse aplicada a doutrina 197/2006 de forma retroactiva, ontem chumbada pelo Tribunal de Estrasburgo, e só saísse em 2017.
Troitiño fugiu e foi detido a 29 de Junho de 2012 em Londres, a pedido das autoridades espanholas, permanecendo desde então em prisão preventiva. Em Junho, o Tribunal Superior de Londres aprovou a sua extradição para o Estado espanhol, mas a defesa quis levar o caso para o Supremo, a máxima instância judicial na Grã-Bretanha. / Ver: naiz.info
Ver também: «Auzitegi Nazionalak aho batez erabaki du Ines del Rio aske uztea» (Berria)
«Del Rio espetxetik atera da, eta Euskal Herrira bidean da jada» (Berria)
Entrevista:
ALFONSO ZENON [advogado de Inés del Río]: «A doutrina está acabada, mas a violação de direitos humanos continua» (Info7 Irratia)
Familiares e amigos da presa de Tafalla (Nafarroa) e as advogadas Amaia Izko e Ainhoa Baglietto esperavam-na no exterior da cadeia. Assim que saiu, partiu em direcção a Euskal Herria.
A sentença de Estrasburgo deve conduzir à libertação de 56 bascos que neste momento se encontram presos em virtude de lhes ter sido aplicada a doutrina anulada. Terá também consequências para várias dezenas de presos cuja data de saída se aproximava e cujas penas o Estado iria prolongar, como o fez desde Fevereiro de 2006.
«Não existe margem para os manter na prisão»
Ontem, Amaia Izko e Ainhoa Baglietto, porta-vozes da equipa de advogados que defenderam Del Río, pediram a libertação da sua cliente e fizeram saber que iriam exigir a libertação de todos os outros presos que, «depois de ter cumprido as suas penas na íntegra, estão na prisão de forma injusta». «Do ponto de vista jurídico, não há margem para os manter na cadeia», afirmaram.
«Agora, é preciso libertar imediatamente todos aqueles a quem foi aplicada retroactivamente a doutrina Parot. Cada minuto que continuam na prisão é um minuto de violação e desprezo pelos direitos fundamentais», salientaram. / Ver: naiz.info
TRIBUNAL SUPERIOR DE LONDRES DECRETA LIBERDADE CONDICIONAL DE ANTTON TROITIÑO
O Tribunal Superior de Londres ordenou, esta tarde, a liberdade condicional de Antton Troitiño. O tribunal decretou ainda que o preso de Intxaurrondo (Donostia) seja libertado o mais rapidamente possível, tal como foi pedido pela defesa; terá, no entanto, de se apresentar diariamente numa esquadra da capital britânica. As autoridades espanholas dispõem de um prazo de 7 dias para comunicar às britânicas de mantêm o pedido de extradição.
Troitiño, de 56 anos, foi libertado em Abril de 2011, depois de ter cumprido uma pena de 24 anos de prisão. Pouco depois, a AN ordenou a sua detenção, para que lhe fosse aplicada a doutrina 197/2006 de forma retroactiva, ontem chumbada pelo Tribunal de Estrasburgo, e só saísse em 2017.
Troitiño fugiu e foi detido a 29 de Junho de 2012 em Londres, a pedido das autoridades espanholas, permanecendo desde então em prisão preventiva. Em Junho, o Tribunal Superior de Londres aprovou a sua extradição para o Estado espanhol, mas a defesa quis levar o caso para o Supremo, a máxima instância judicial na Grã-Bretanha. / Ver: naiz.info
Ver também: «Auzitegi Nazionalak aho batez erabaki du Ines del Rio aske uztea» (Berria)
«Del Rio espetxetik atera da, eta Euskal Herrira bidean da jada» (Berria)
Entrevista:
ALFONSO ZENON [advogado de Inés del Río]: «A doutrina está acabada, mas a violação de direitos humanos continua» (Info7 Irratia)
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